Havana sugere diminuir restrições por 6 meses para se recuperar dos danos causados pelos furacões
Associated Press
A chancelaria cubana afirmou para os jornalistas da imprensa internacional que entregou a mensagem para o Departamento de Estado na noite deste domingo através de sua Seção de Interesses em Washington.
Cuba quer "comprar os materiais indispensáveis que as empresas norte-americanas exportam aos mercados, e solicita a autorização para a provisão dos mesmos, assim como dos créditos que são normais em todas as operações comerciais", diz a nota divulgada em Havana.
"Se Washington não deseja fazê-lo definitivamente, Cuba pede que pelo menos a autorize durante os próximos seis meses, especialmente se for levado em conta os danos causados pelos furacões Gustav e Ike", acrescenta a nota.
É a primeira vez que Cuba diz diretamente que não aceita a ajuda do governo dos Estados Unidos. Anteriormente, Havana se negou a aceitar uma oferta de Washington para mandar para a ilha uma equipe de avaliação de desastres. Também é a primeira vez que o governo cubano menciona o período de seis meses para suspensão do embargo.
O comunicado indica que Cuba não pode aceitar uma doação de um governo que lhe aplica um embargo comercial, ainda que esteja disposto a adquirir materiais indispensáveis de companhias norte-americanas.
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