Líder venezuelano afirma que ex-bispo chegou ao poder para criação do 'reino anunciado há 2 mil anos'
Efe
Lugo, chamado por Chávez de "a cura do povo e agora presidente dos pobres e de todo um povo heróico", chegou a Caracas para uma visita de dois dias, durante uma viagem que o levou à Bolívia e Equador.
Na Venezuela "estamos empenhados em buscar e reencontrar nós mesmos com povos como o paraguaio que resistiu aos ataques imperialistas durante estes séculos", disse Chávez.
Lugo por sua vez, da mesma forma que fez pouco antes perante o túmulo do revolucionário Simón Bolívar, disse a Chávez que renovava seu compromisso "de roubar o sonho para o libertador". "É lindo ter um sonho, mas muito mais lindo é realizar esse sonho, o da pátria grande sem fronteiras", disse.
Segundo Lugo, "hoje mais que nunca, os presidentes da América Latina estão comprometidos com os sonhos libertários" de seus antecessores. O presidente eleito lembrou que boa parte dos países da região celebrará nos próximos anos o bicentenário de sua independência da Espanha.
Mas na atualidade, prosseguiu Lugo, "correm brisas suaves de liberdade, independência e soberania de novos tempos", que previu que permitirão uma unidade regional efetiva.
"Os pobres são a razão da minha vida. Quero renovar aqui, no Panteão Nacional, meu compromisso com eles e com o sonho latino-americano para que nossas fronteiras não nos dividam, mas nos unam, neste continente que é cristão, onde a pobreza é um escândalo para nós que acreditamos em Jesus libertador", disse.
Depois da reunião com seu anfitrião Lugo deve se encontrar com um grupo de sacerdotes venezuelanos e com diretores do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) dirigido por Chávez.
Antes do fim de sua visita na quinta-feira, Lugo deve conceder uma entrevista ao vivo para dois canais de televisão e participará de um ato público no Teatro Municipal de Caracas.
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