Faxineira localizou corpo de patrão na manhã desta terça em SP.
Delegado não descarta envolvimento de mais de um criminoso.
manhã desta terça (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
O delegado que investiga o assassinato do analista de sistemas Eugênio Bozola, de 52 anos, disse que havia sinais de luta na residência onde a vítima morava, na Rua Oscar Freire, região nobre de São Paulo. Bozola foi encontrado morto na manhã desta quarta-feira (23) por sua empregada doméstica. O corpo de outro homem, que ainda não foi identificado, foi localizado pela Polícia Militar em um dos cômodos.
“Há marcas de sangue pelo apartamento e sinais de luta, como um cinzeiro quebrado e objetos bagunçados”, afirmou o delegado Paulo Roberto Nascimento de Oliveira, do 14º Distrito Policial, em Pinheiros, na Zona Oeste da capital. O policial disse que não descarta a participação de mais de um assassino.
Segundo a Polícia Civil, o analista de sistemas, que era homossexual, estava caído na cozinha, próximo à porta de entrada. A faxineira Neide Ferreira o encontrou por volta das 9h,quando entrou na residência. “Eu abri a porta e, quando vi ele caído, chamei o porteiro.” A PM foi acionada e, ao entrar, encontrou o corpo da outra vítima caído em um quarto e com um saco cobrindo parte da cabeça. O carro de Eugênio, um Honda Civic prata, não estava na garagem, como de costume. Os policiais que investigam o crime disseram que o veículo provavelmente foi levado, pois havia marcas de sangue no chão da garagem.
Vizinhos disseram ter ouvido uma briga durante a madrugada desta terça no interior do apartamento, que fica no 6º andar. Nenhum barulho de tiro, porém, foi escutado. “Lá pela meia-noite, eu ouvi muito barulho vindo de cima. Soltei um palavrão e quem estava no outro apartamento repetiu. O barulho continuou até 0h45, quando eu xinguei de novo. Então tudo ficou em silêncio e eu dormi”, disse uma aposentada de 51 anos que mora no 5º andar e não quis ter o nome divulgado.
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) será acionado para auxiliar nas investigações. A polícia agora pretende ouvir o porteiro que estava no turno da madrugada. Ele poderá dar mais informações sobre a saída do veículo ou dos criminosos, já que no edifício não há câmeras de segurança.
Em depoimento, a empregada disse que seu patrão morava havia quatro meses com um outro homem. Ela não soube dizer se esse homem é o encontrado morto no apartamento.
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