Imagem sem data mostra a foto com conteúdo sexual postada pelo congressista Anthony Weiner no Twitter
Foto: BigGovernment.com/AP
O ex-deputado democrata norte-americano Anthony Weiner, pressionado a renunciar depois de se envolver num escândalo sexual pela internet, não está sozinho. Um em cada três norte-americanos disse ter tuitado ou publicado algo na web de que se arrependeu mais tarde.
O número cresce para 54% para pessoas abaixo de 25 anos, e donos de smartphones são duas vezes mais propensos a publicar algo de que se arrependerão, segundo uma nova pesquisa. "A informação publicada pelas pessoas no Twitter e no Facebook pode, facilmente, ter vida própria", disse Jennifer Jacobson, analista de mídias sociais da Retrevo.com, site de análise de eletrônicos e compras que realizou a pesquisa. "Você não conhece sempre quem segue você na internet e praticamente qualquer pessoa pode copiar sua publicação, salvá-la e compartilhá-la com o mundo todo", disse.
Weiner renunciou do cargo na quinta-feira após admitir ter enviado fotos sensuais de si mesmo para mulheres na internet. Ele é o terceiro membro do congresso dos EUA a renunciar este ano devido a um escândalo sexual. A pesquisa, que entrevistou mil pessoas, mostrou que as publicações que causam arrependimento cresceram em relação ao ano passado: 3% dos participantes afirmou que um tweet ou publicação havia arruinado seu casamento ou relacionamento, enquanto 6% afirmou que ela causou problemas em casa ou no trabalho.
Jacobson disse que a pesquisa ressalta os perigos das mídias sociais entre pessoas que sentem que precisam estar conectadas o tempo todo. Embora algumas publicações problemáticas possam ser apagadas ou remediadas, algumas pessoas veem o controle dos danos como algo desafiador, se não impossível. Cerca de 51% dos donos de iPhones publicaram algo de que se arrependeram, seguidos por 45% dos usuários de BlackBerrys e 43% dos donos de aparelhos com Android.
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