do Leitão PALOCCi e outros petistas
SÃO PAULO (Reuters) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi nomeado nesta terça-feira vencedor do prêmio World Food Prize, concedido a personalidades que deram contribuição relevante no combate à fome no mundo, informou a fundação que concede o prêmio, sediada no Iowa, Estados Unidos.
O ex-presidente de Gana John Agyekum Kufuor também recebeu o prêmio.
Segundo comunicado da World Food Prize Foundation, Lula foi escolhido por antecipar as Metas do Milênio da Organização das Nações Unidas ao garantir que 93 por cento das crianças e 82 por cento dos adultos façam três refeições por dia.
A fundação também destacou programas sociais do governo Lula, como Fome Zero, Bolsa Família, Mais Alimentos, e o programa de aquisição de alimentos para merenda escolar.
"Ao longo dos oito anos de sua administração, o comprometimento e a visão do presidente Lula da Silva conseguiram reduções dramáticas na fome, na pobreza extrema e na exclusão social, melhorando grandemente a vida do povo brasileiro", afirmou a fundação.
Em comunicado divulgado pelo Instituto Cidadania, fundado por Lula, o ex-presidente comemorou a escolha.
"Eu estou emocionado de saber que o Brasil foi escolhido como um país que conseguiu boas políticas na área da agricultura e combate à fome", disse Lula.
"O Brasil tem muito a mostrar na área de segurança alimentar. E nós queremos compartilhar nossa experiência com outros países, especialmente da África e os países mais pobres da América Latina", completou.
O instituto lembrou que a premiação para Lula vem em um momento em que o Brasil patrocina a candidatura de José Graziano para chefiar a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Graziano foi ministro extraordinário de Segurança Alimentar e Combate a Fome no início do primeiro mandato de Lula, e o ex-presidente publicou artigo na edição de domingo do jornal inglês The Guardian em que defende o nome de Graziano para o posto.
A eleição do novo diretor-geral da FAO será feita durante o próximo congresso da entidade, que vai de 25 de junho a 2 de julho na sede da organização, em Roma.
O World Food Prize foi criado em 1986 pelo cientista norte-americano Norman Borlaug, responsável pela chamada "Revolução Verde" e vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 1970.
Além de Lula, outros dois brasileiros já foram agraciados com o prêmio: o pesquisador aposentado da Embrapa Edson Lobato e o ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli, que receberam o prêmio em 2006 por terem contribuído para transformar o Cerrado numa região fértil para a agricultura.
(Por Eduardo Simões)
tem que ter muita falta de vergonha na cara para pagar para ser premiado por uma coisa tão séria que não aconteceuBrasil, um País na contramão
08h50, 05 de Junho de 2011 Luiz Leitão* - *É jornalista
A presidente Dilma Rousseff inaugura com toda a pompa e circunstância mais um grandiloquente programa social, meio que nos pretensiosos termos do fracassado Fome Zero, do início do primeiro governo de seu mentor (quiçá condutor) político. Quatro bilhões de reais – e não vinte - serão empregados na “erradicação da pobreza” (16 bi já integram o bolsa-família). Dilma faz seu discurso ao lado do terceiro suspeito de irregularidades a ocupar a mesma Casa Civil que ela chefiou no governo Lula.
Enquanto isso se discute o trem-bala de 30 ou 50 bilhões de reais, uma diferença irrisória, com a menor das duas cifras suficiente para construir trezentos quilômetros de metrô. Mas um reluzente trem ligando o Rio a São Paulo é a prioridade na sábia visão de nossos governantes.
Nosso Brasil bêbado se equilibra nas mentiras da politicalha que rasura a História da Nação pelas mãos do pseudo-democrata José Ribamar Sarney, nos anais do Senado; a Pátria Mãe Gentil troca saneamento básico pela impunidade de seus filhos prediletos, a mãe desnaturada que distingue os seus.
Somos, definitivamente, um País na contramão, uma democracia em marcha à ré, com jornais censurados, à moda argentina, venezuelana, equatoriana.
Nunca vimos o Brasil tão próspero e, contraditoriamente, tão jogado às traças. As traças da corrupção, do mandonismo, do Estado empresário-sindicalista.
Deve-se rir ou chorar quando se lê que a abominável usina hidrelétrica de Belo Monte poderá custar 7, 19 ou 35 bilhões de reais? Este orçamento, ou melhor, chute, mero palpite, nos causa calafrios, porque sabemos que a conta do escárnio será fatalmente espetada em nossas costas, enquanto empreiteiros e políticos festejam os lucros gerados pela Hidra de Lerna que se construirá no Norte.
O incansável jornalista Washington Novaes prega no deserto verdades insofismáveis, que não interessam aos condutores de nossa tresloucada locomotiva. Sempre embasado em dados facilmente verificáveis, ele diz que o Brasil poderia, com certeza, reduzir a cerca da metade os altíssimos custos da energia que consome, apenas com a repotenciação das turbinas já existentes, com a redução das perdas na transmissão e com a conservação e eficiência.
Quem de nós não morre de vergonha ou de raiva quando se revela uma incúria atrás da outra perpetrada pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC)? A desmoralização do Enem é eclipsada pela barbárie da escolha de livros de português que ensinam a norma inculta, literalmente! Mas nossa indignação com o episódio mal teve tempo de ser digerida e outro escândalo rebenta no MEC, com livros de matemática “ensinando” que dez menos sete dá quatro!! Nós, contribuintes, pagamos 14 milhões para recebermos essa estarrecedora notícia!
Ora, que diferença haveria em ter à frente do MEC o ex-palhaço, deputado federal Tiririca – cujo mote de campanha era “pior do que tá não fica” – ou o acadêmico Fernando Haddad?
Fica apenas a dúvida se Tiririca tem razão ao asseverar que “pior não fica”.
Com promessa de melhorias na Educação, Dilma discursa com base em iniciativas tucanas
Papel carbono – A semana política termina com uma silenciosa queda de braços entre o Palácio do Planalto e a oposição, mais precisamente o PSDB, ambos de olho nas futuras eleições. Depois que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou a contratação de mais professores para a rede estadual de ensino e fixou o salário mínimo regional em R$ 600, a presidente Dilma Rousseff ocupou a rede de rádio e televisão e na noite de quinta-feira (10) invadiu os lares brasileiros.
Aproveitando o início do ano letivo, Dilma, em seu primeiro pronunciamento como presidente, disse que o governo federal investirá maciçamente na educação, como forma de garantir o avanço do País e erradicar a pobreza. A presidente também destacou a necessidade de melhorar a eficiência do Enem e do SiSU, que sob o comando do ministro Fernando Haddad, ainda no cargo por pressão de Lula da Silva, têm enfrentado escândalos de toda ordem.
Mostrando mais uma vez que o PSDB é uma espécie de espelho mágico para o PT, Dilma anunciou a criação do Programa Nacional de Acesso às Escolas Técnicas, o Pronatec, um clone da incursão do governo paulista no setor, através das Etec’s e Fatec’s, que deslancharam no governo de José Serra, que incluiu o tema em sua campanha presidencial.
Derrotado por Dilma Rousseff na corrida ao Palácio do Planalto, Serra ironizou a presidente após o anúncio. “Parabéns ao governo pelo anúncio do Protec – o Prouni do ensino técnico, que propus na campanha. Bolsa para pagar anuidades do ens. técnico (…) Bem, fiz certa ironia, que nem todos compreenderam: ‘o governo do PT copiou uma idéia nossa – Protec – que na campanha eles atacavam”, escreveu o ex-governador paulista no microblog que mantém no Twitter.
Falar em educação e erradicação da pobreza é uma receita que funciona em termos de persuasão da opinião pública, mas é preciso por parte de Dilma Rousseff um mínimo de coerência, pois nenhuma das ações propostas no discurso oficial acontece por meio de mágica. Como a erradicação da pobreza depende do cenário econômico, a proposta de Dilma pode cair no vazio, assim como aconteceu com o fracassado programa “Fome Zero”. Em relação à Educação, falar em melhorias e avanços só será possível quando o ministério comandado por Fernando Haddad passar por uma profunda assepsia. Até lá, qualquer anúncio será promessa barata e irresponsável.
ucho.infoParado por conta do feriado de Corpus Christi, Congresso gastará R$ 30 milhões para nada
Dinheiro pelo ralo – Quando para estocar a oposição adotou o “nunca antes na história deste país”, o então presidente Luiz Inácio da Silva jamais imaginou que seu bordão se tornaria a mais fiel tradução da realidade política nacional.
Como se sabe, deputados federais e senadores elegeram como carga laboral apenas dois dias e meio por semana, mas não abrem mão de receber salários correspondentes a um mês trabalhado.
Por conta do feriado de Corpus Christi, que coincide com a comemoração do dia de São João, que ganha festas no interior do Nordeste, o Congresso Nacional está quase parado, pois os parlamentares simplesmente se despediram da capital dos brasileiros na última quinta-feira (16). A retomada da labutada acontecerá somente no dia 28, uma terça-feira, dia da semana em que os integrantes do Legislativo chegam aos bolhões em Brasília.
Nesse descanso forçado de doze dias, o Congresso arremessará pela janela algo em torno de R$ 30 milhões, uma vez que mensalmente cada parlamentar custa aproximadamente R$ 130 mil aos cofres públicos.
Mesmo diante de mais um escárnio, os políticos continuam sem saber as razoes que levam a opinião pública a desacreditar na classe. Mas os eleitores não precisam se preocupar, pois nos primeiros dias do mês de julho o salário de cada um dos parlamentares estará devidamente depositado no banco.
O Q.I. de José Graziano
José Graziano comandou o morto, sepultado e esquecido Programa Fome Zero, uma invenção da marquetagem petista e anunciada em 1º de janeiro de 2003, dia da posse de Lula.
O programa foi um fracasso retumbante. O que deu certo foi o Bolsa Família, que juntou numa mesma cesta todos os programas sociais criados por Fernando Henrique, ampliados e regados generosamente por Lula em seus dois mandatos e herdados por Dilma.
Desde que o Fome Zero foi coberto por sete palmos de terra, Graziano está encostado na diretoria regional da FAO, fundo das Nações Unidas para a alimentação, e imergiu em sua nulidade.
Pois eis que senão quando, seu nome foi lançado pelo governo petista para comandar a FAO, que está para escolher seu novo diretor-geral.
Sua nomeação é considerada uma das prioridades da política externa brasileira, depois de uma série avassaladora de fracassos em outros organismos (e iniciativas diplomáticas), nos quais todas as indicações do governo Lula fora recusadas.
Graziano só tem uma credencial a exibir: seu Q.I. E Quem o Indica é o presidente Lula, que, mais uma vez, sai em público defendendo sua nomeação.
The Guardian publica neste final de semana artigo assinado por Lula e escrito por algum ghost writter (pois o ex-presidente é incapaz de escrever qualquer coisa) em que ele afirma que a o apadrinhamento da candidatura de Graziano reforça o “compromisso do Brasil para com a agenda universal de combate à pobreza e à fome”.
Quando chefiava o Fome Zero, Graziano se notabilizou por devorar, a sós e em restaurantes chiques, o prato de sua predilação: pizza, e tamanho família.
Se a indicação de Lula for acolhida, as trattorias de Roma terão trabalho para satisfazer o apetite do chefe do programa mundial de combate à fome, mas dará a Graziano a oportunidade de saciar-se na matriz de seu prato favorito.
Quem sabe esse encontro, do cliente com a matriz, inspire um programa de disseminação da pizza aos famélicos de todo o mundo.
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