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sábado, 16 de outubro de 2010

#lula #dilma Se pesquisa fosse voto, era bem mais simples e barato escolher o governante.

A TORTO & A DIREITO No 114

Ainda o voto aberto e justificado para Presidente - II Parte

Na coluna de hoje, estamos dando por encerrada nossa enquete sobre as preferências de nossos leitores para a presidência da República. Pelo menos para o 1º turno, ficou claro o favoritismo do candidato José Serra, seguido, com ligeiro equilíbrio, pela candidata Marina Silva. Poucos votos para Dilma Rousseff.

Como bem dissemos, nosso objetivo nunca foi contar votos. Isso é tarefa para a Justiça Eleitoral.

Aqui, o que visamos é o confronto das idéias. E, para isso, vamos prosseguir hoje, com mais uma rodada de opiniões, para ajudar na definição da preferência dos indecisos e solidificar a convicção daqueles que já escolheram seu candidato.

No final, a minha opinião. Não sob a forma de resposta direta, nos moldes da enquete.

Mas como signatário do Manifesto em Defesa da Democracia, baseado em que esperamos que todos os brasileiros com dignidade façam sua escolha na urna.

Voto

José Serra

Opinião

“Amigo Mastroianni: pegando carona na frase do amigo querido e colega Sebastião Nery, voto ´na minha índia, Marina`. Porque não votar no Serra ? Por causa do seu repugnante partido, me desculpem a má palavra: PSDB.

E porque não no Plínio ? Sou vivido e experiente o suficiente para saber que o PSol não tem ainda a menor chance de chegar sequer ao segundo turno.

E na Dilma ? Quem ? Dilma, aquela da Casa Civil e amiga da Erenice Guerra ? Por favor, me respeitem !

Não me obriguem a esta resposta, pois sou um homem sério, de uma forte convicção política e social, um cultivador dos bons costumes éticos e morais.

Lugar de ladra prepotente é na cadeia e não na Presidência da República, como vem acontecendo agora e antes.

Voto na Marina, porque apesar de toda aquela sua frágil aparência, ela me transmite além da sua ternura, uma força interior inegável, um desejo enorme de mudar a consciência do inconsciente e da irresponsabilidade política do povo brasileiro.

Voto na Marina pelo seu passado de garra, vencendo a doença e a dor, o analfabetismo e a falta de cultura, saindo da grande floresta virgem amazônica e vencendo o asfalto, sem se deixar contaminar e sem perder a coragem, a dignidade, a pureza e principalmente a honestidade.

Eleitor

Ayrton Rocha – jornalista, cantor e compositor, residente em Fortaleza/Ce.

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Voto

Marina Silva

Opinião

"Giacomo, pretendo votar em Marina, pela causa ecológica. Agora, em seu filho, Thiago Mastroianni, como ´Melhor Narrador Esportivo da Bahia` e “Apresentador de Programa Esportivo da Bahia (Globo Esporte) já votei, com prazer!

Pelo Ibope que vi, ele vai ganhar, de lavada, no primeiro turno. Meu filho e meu marido tambem já ´Thiagaram`.

Repassei o e-mail para meus contatos.

Fraternabraço, Valéria.”

Eleitor

Valéria Barbalho, médica pediatra, residente no Recife. Filha do historiador caruaruense Nelson Barbalho, autor de dezenas de livros de histórias e “causos” sobre a Capital do Agreste.

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Voto

Marina Silva

Opinião

“Mastroianni, meu voto será para a Marina Silva, menos por ideologia partidária e mais por reconhecimento pelo seu histórico de ética e incrível força desta mulher.”

Eleitor

Carlos Brandi, economista e escritor, especialista em negócios financeiros, atualmente no ramo imobiliário, residente em Salvador/Ba.

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Voto

José Serra

Opinião

"Mastroianni, meu voto é do Serra, porque ele é digno e competente. Mas não quero influenciar ninguém. Respeito outras preferências.

Os que quiserem, votem na Dilma pra dar continuidade. Em vez de mensalão, será quinzenalhão, em vez de meia será no soutien, em vez de cueca será na calcinha, pois bolsa já tem demais.”

Eleitor

Mário Garcia, publicitário, diretor de arte, residente em Arembepe, na Bahia.

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Voto

Plínio de Arruda Sampaio

Opinião

Giacomo, voto em Plínio, Soraya, Marilene, Roseno e João Alfredo, todos do PSol, por acreditar no episódio bíblico de David contra o Golias.

Eleitor

Gervásio de Paula, jornalista e escritor, residente em Fortaleza/Ce.

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Voto

Democracia

Opinião

Manifesto em Defesa da Democracia

"Numa democracia, nenhum dos Poderes é soberano. Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.

Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático.

É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.

É inaceitável que militantes partidários tenham convertido órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.

É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle.

É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais em valorizar a honestidade.

É constrangedor que o Presidente não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas vinte e quatro horas do dia. Não há “depois do expediente” para um Chefe de Estado.

É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro do cargo, numa manifestação escancarada de abuso de poder político e de uso da máquina oficial em favor de uma candidatura.

Ele não vê no “outro” um adversário que deve ser vencido segundo regras, mas um inimigo que tem de ser eliminado.

É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e de empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses.

É repugnante que essa mesma máquina oficial de publicidade tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.

É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, explicitando o intento de encabrestar o Senado.

É deplorável que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Poder Judiciário.

Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para ignorar a Constituição e as leis.

Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las.

É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.

Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.

Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos."

Eleitores

Mais de 74 mil brasileiros assinam esta opinião, incluindo o colunista de A TORTO & A DIREITO e personalidades da nossa vida pública como Hélio Bicudo , Dom Paulo Evaristo Arns, Carlos Velloso, René Ariel Dotti, Therezinha de Jesus Zerbini, Celso Lafer, Paulo Brossard, Adilson Dallari, Miguel Reali Jr., Ricardo Dalla, José Carlos Dias, Maílson da Nóbrega, Ferreira Gullar, Carlos Vereza, Zelito Viana ,Everardo Maciel, Marco Antonio Villa, Haroldo Costa, Terezinha Sodré,Mauro Mendonça, Rosamaria Murtinho, Marta Grostein, Marcelo Cerqueira, Boris Fausto, José Álvaro Moisés, Leôncio Martins Rodrigues, José A. Gianotti , Lurdes Solla, Gilda Portugal Gouvea, Regina Meyer, Jorge Hilário Gouvea Vieira , Omar Carneiro da Cunha, Rodrigo Paulo de Pádua Lopes, Leonel Kaz, Jacob Kligerman, Ana Maria Tornaghi, Alice Tamborindeguy, Tereza Mascarenhas, Carlos Leal, Maristela Kubitschek, Verônica Nieckele e Cláudio Botelho.

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Subscreva você também. E mais que isso: vote de acordo com esse posicionamento. Faça o LINK

http://www.defesadademocracia.com.br/manifesto-em-defesa-da-democracia/

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Última hora (2o. Cliché)

Pela extrema oportunidade, transcrevemos o artigo abaixo, escrito pela jornalista Mírian Leitão. Mesmo que seja dispensável, não dá mais tempo para suspender a eleição. Então, só nos resta contabilizar a empáfia do PT.Ou não. Só depende de você.

Festa na Véspera

Míriam Leitão

"Então é isso? Uma eleição cuja campanha começou antes da hora acabou antes que os votos sejam depositados na urna? A vencedora de véspera já estendeu a mão, magnânima, à oposição; seus dois maiores caciques começaram uma briga intestina; cargos são distribuídos entre os partidos da base e os assessores já preparam os planos e projetos. Fala-se do futuro como inexorável.

O quadro está amplamente favorável a Dilma Rousseff, mas é preciso ter respeito pelo processo eleitoral. Se pesquisa fosse voto, era bem mais simples e barato escolher o governante.

Imagina o tempo e o dinheiro poupado se pesquisas, 30 dias antes do pleito, fossem suficientes para o processo de escolha?

A estrutura da Justiça Eleitoral, as urnas distribuídas num país continental, mesários trabalhando o dia inteiro, computadores contando votos; nada disso seria necessário. Mas como eleição é a democracia num momento supremo, respeitá-la é essencial.

Os que estão em vantagem, e os que estão em desvantagem, não podem considerar o processo terminado porque isso amputa a melhor parte da democracia, encerra prematuramente o precioso tempo do debate e das escolhas.

Dilma já sabe até o que fará depois de ser eleita, como disse na sexta-feira:

´A gente desarma o palanque e estende a mão para quem for pessoa de boa vontade e quiser partilhar desse processo de transformação do Brasil.` Os jornalistas insistiram, ela ficou no mesmo tom: ´Estendo a mão para quem quiser partilhar. Eu não sei se ele (Serra) quer.

Você pergunta para ele, se ele quiser, perfeitamente.` Avisou que se alguém recusasse, não haveria problema: ´Pode ficar sem estender a mão, como oposição numa boa que vai ter dinheiro.` Já está até distribuindo o dinheiro público.

Feio, muito feio. Por mais animador que seja para Dilma os resultados da pesquisa - e deve ser difícil segurar a ansiedade - ela deveria pensar em algumas coisas antes. Primeiro, que falta o principal para ela ganhar: o voto na urna.

Segundo, que o eleitor muda de ideia na hora que quer, porque para isso é livre. Terceiro, que, novata em eleição, deve seu sucesso a fatores externos a ela: o presidente Lula, o momento econômico e a eficiência dos seus marqueteiros.

Aliás, o marketing de Dilma tem sido tão eficiente em aparar todas as arestas de sua personalidade que criou uma pessoa que nem ela deve conhecer. O salto alto não é só dela, a bem da verdade.

A síndrome das favas contadas se espalha por todo o seu entorno, cada vez mais desenvolto.

Por isso já começaram a brigar os generais de cada uma das bandas: Antonio Palocci e José Dirceu.

Da última vez que brigaram, os dois caíram. A disputa dos partidos da base de apoio pelos cargos públicos, como se fossem os despojos da guerra já vencida, é um espetáculo que informa muito sobre valores, critérios e métodos do grupo.

A desenvoltura do já ganhou é tanta que até o presidente Lula, dono da escolha autocrática de Dilma, parece meio enciumado e reclamou que já falam dele no passado.

E avisou: "Ainda tenho caneta para fazer muita miséria." A declaração inteira é reveladora: ´Tem gente que fica falando aqui como se eu já tivesse ido embora, mas ainda tenho quatro meses e alguns dias de governo.

Alguns falam como se eu já tivesse ido. Tem gente que se mata para ser presidente por um dia e ainda tenho quatro meses e alguns dias. Ainda tenho a caneta para fazer muita miséria nesse país.`

O sentimento é um perigo. O presidente Lula já está fazendo miséria.

Atropelou o calendário eleitoral, zombou das multas na Justiça, pôs o governo que dirige para trabalhar pela sua candidata como se a máquina pública fosse um partido político.

Isto nos leva a vangloriar a sabedoria dos mais velhos quando diziam: ´É bom não contar com o ovo no dito cujo da galinha`. Não se brinca com o sentimento de um povo amado por Deus, pois não dizemos que Ele é brasileiro?

A esperança tem duas filhas lindas, a indignação e a coragem; a indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão; a coragem, a mudá-las.”

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