Membros das comunidades aborígenes andinas, muitos armados com tacapes, cercaram a Assembleia Nacional, no centro moderno da capital, no momento em que os legisladores iniciavam o segundo e definitivo debate sobre a lei de Recursos Hídricos, Uso e Aproveitamento da Água.
Os manifestantes se concentraram nos acessos ao Congresso para impedir a saída dos parlamentares.
Após a suspensão dos debates no Parlamento, a polícia de choque agiu para permitir a saída dos deputados, deflagrando um confronto com os indígenas.
Os policiais utilizaram bombas de gás lacrimogêneo e os índios reagiram a pauladas.
Antes do incidente, um grupo de nativos, liderado pelos presidentes da Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie), Marlon Santi, e da Ecuarunari, Delfín Tenesaca, havia entrado no Congresso para dialogar com os deputados.
A Conaie - que diz representar 35% da população equatoriana, convocou em fevereiro uma campanha nacional contra o projeto hídrico e a mineração a céu aberto nas comunidades indígenas.
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