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quinta-feira, 11 de março de 2010

Jucá derruba convocação de Blat para ir ao Senado


Carol Pires


Coube ao líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), liderar o movimento da base aliada para impedir a convocação do promotor José Carlos Blat, do Ministério Público de São Paulo, para falar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado sobre as denúncias contra o novo tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Ele foi presidente e diretor financeiro da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop).

O promotor calcula que o rombo da Bancoop deve superar R$ 100 milhões e diz não ter dúvida de que parte desse dinheiro foi para o caixa 2 do partido. A ideia de ouvir Blat na CCJ partiu do senador Álvaro Dias (PR), vice-líder do PSDB.

VOTAÇÃO APERTADA

A votação ontem foi apertada. Nove senadores votaram a favor do requerimento do tucano e dez contra. Antes da votação, Jucá acusou a oposição de querer fazer da comissão palco de disputa eleitoral. Ele fez questão de ressaltar que o governo em momento algum cogitou levar para o Senado a discussão sobre a crise política envolvendo "governadores da oposição", numa referência indireta ao governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda, preso há um mês na Polícia Federal.

CPI NA ASSEMBLEIA

Jucá defendeu que denúncias envolvendo a Bancoop sejam investigadas, mas não no Senado, e sim na Assembleia Legislativa de São Paulo, onde os deputados estaduais aprovaram, anteontem, a instalação de uma CPI para apurar o caso.

O presidente da CCJ, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), depois de ouvir os argumentos do líder do governo, colocou o requerimento em votação e chegou a dar o pedido como aprovado. Mas Jucá pediu que a votação fosse refeita, de forma nominal, e Torres teve que se dar por vencido.





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