Plantão | Publicada em 21/03/2010
SÃO PAULO - A advogada Roselle Soglio, que faz parte da equipe de defesa de Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá, afirmou que a defesa não pedirá ao juiz Maurício Fossen que adie o julgamento do casal (acusado de matar Isabella Nardoni, de 5 anos, em 29 de março de 2008) por causa da ausência do pedreiro Gabriel Santos Neto. O pedreiro é uma das testemunhas convocadas pela defesa do casal, mas não foi até agora localizado por oficiais de Justiça do 2.º Tribunal do Júri e sua presença no julgamento, que começa nesta segunda feira às 13h em São Paulo, não está garantida.
- Não vamos pedir adiamento por isso - afirmou por telefone Roselle Soglio, que juntamente com os também advogados Roberto Podval e Ricardo Martins, integra a equipe responsável pela defesa de Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá.
Logo depois da morte de Isabella, o pedreiro Gabriel Santos Neto deu uma entrevista a um jornal de São Paulo afirmando que a obra na qual trabalhava havia sido invadida na mesma noite da morte de Isabella. Gabriel morava no local, mas não viu a invasão, apenas percebeu na manhã seguinte que a porta do local onde morava tinha sido arrombada. O terreno ficava ao lado do prédio onde viviam Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá e de onde Isabella foi jogada da janela do sexto andar. No entanto, ao ser intimado pela Polícia Civil durante as investigações, Gabriel Santos Neto negou as alegações que fez ao repórter do jornal. O repórter que entrevistou Gabriel é testemunha de defesa no julgamento.