O DEM divulga um a nota em que lamenta o silêncio do governo brasileiro diante das óbvias transgressões aos direitos humanos em Cuba. Certos vigaristas, no Brasil, são incapazes de citar o partido sem lhe atribuir vínculos com a ditadura militar brasileira — como se isso fizesse sentido hoje em dia. São os mesmos que omitem as ligações pregressas de ministros de destaque do governo Lula — a começar de Dilma Rousseff, a candidata do PT à Presidência — com o terrorismo de esquerda. Lembram que ela foi da VAR-Palmares ou do Colina, mas fazem isso parecer um clube de moças católicas.
E noto que essas não são coisas análogas, embora opostas: O DEM DE HOJE NÃO SE AJOELHA NO ALTAR DA DITADURA MILITAR. MAS OS EX-TERRORISTAS E O PRÓPRIO GOVERNO DÃO APOIO INCONDICIONAL À TIRANIA CUBANA, QUE PRENDE, TORTURA E MATA. A petralhada dirá: “O DEM que vá cuidar dos seus mensaleiros em vez de falar mal de Cuba”. Já cuidou. Estão fora do partido. Os do PT é que estão dentro — e fazendo bons negócios, não é, Zé Dirceu? Além, claro!, de dar apoio a ditaduras.
Há ainda uma questão, digamos, numérica: se o DEM fosse hoje mera continuação da Arena, O QUE É MENTIRA, poder-se-ia acusar o partido de vinculação com um regime que as esquerdas acusam de ter matado 424 pessoas — a conta é perturbada para mais, mas vá lá… Ocorre que o DEM não é a Arena. Já o PT defende, com energia, um regime que responde pela morte de 100 MIL PESSOAS. Esses monstros da ética condenam um regime acusado de matar 424 para apoiar um outro que já matou 100 mil. VIGARISTAS!!!
Oportuna e correta a nota do DEM. É por aí: pau em mensaleiro e pau em comunista assassino e seus amiguinhos. Com o PT é diferente: pão-de-ló para mensaleiros e abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim em homicidas compulsivos. Segue a nota:
Democratas: “Sim” á Democracia; “não” às Ditaduras
No momento em que o presidente Lula da Silva faz sua terceira visita a Cuba e posa sorridente para fotos abraçado aos ditadores Fidel e Raúl Castro, a Comissão Executiva Nacional do Democratas lamenta o silêncio inexplicável do governo ante a morte do preso político cubano Orlando Zapata Tamayo, enterrado em Havana no mesmo dia em que chegou ao país a comitiva brasileira.
A agonia e morte do prisioneiro, que estava em greve de fome desde o início de dezembro e vinha sendo torturado por sonhar com um regime de liberdade, é a prova cabal de que a barbárie impera em Cuba. Ali, passa de 200 o número de presos por supostos crimes de “consciência”, segundo estimativa da anistia internacional.
O presidente Lula da Silva, que sempre disse defender a democracia e o Estado de Direito, devia refletir sobre suas responsabilidades perante a história do Brasil, a história do seu partido e até sua própria história, antes de apoiar ditaduras como as que vigoram no Irã e em Cuba. O presidente da República também não devia carrear vultosos financiamentos públicos brasileiros, à revelia do Poder Legislativo, para a ditadura dos irmãos Castro.
Cuba é um país que se tornou pária por não cumprir as cláusulas democráticas exigidas nas relações diplomáticas dos povos civilizados. Também não cumpre contratos. Isto quer dizer que o dinheiro levado por Lula da Silva não será devolvido. O Brasil jamais recebeu de volta os empréstimos que fez a Cuba.
O presidente Lula da Silva não é dono da poupança dos brasileiros. Ele deve gerir os recursos mediante critérios legais, em vez de usá-los para doação a seus ditadores de estimação. Para se ter idéia do absurdo desta ação presidencial cabe lembrar que o montante que Lula garantiu a Cuba é mais de dez vezes superior à soma das doações feitas pelo Brasil ao Haiti, país devastado pelo terremoto de 12 de janeiro.
O Democratas pretende convocar o presidente do BNDES, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, para explicar no Congresso os critérios que foram usados pela instituição para definir os empréstimos a Cuba.Emprestar dinheiro a uma ditadura é financiar a tortura, é homenagear um regime opressivo que leva os dissidentes à morte.
O povo brasileiro apóia a liberdade de pensar, participar e discordar. O povo brasileiro não aceita o equívoco deste governo que vai a Cuba tentar mostrar ditadores, que perderam todas as batalhas da História, como heróis. Heróis são os que morrem pela liberdade.
Brasília, 25 de fevereiro de 2010
Rodrigo Maia- Presidente
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