29 de setembro de 2009 • 17h29 • atualizado às 17h44
A comissária para as Relações Exteriores da União Europeia (UE), Benita Ferrero-Waldner, voltou a defender hoje o diálogo em Honduras e opinou que o retorno ao país do presidente deposto hondurenho, Manuel Zelaya, "complicou" a solução para a crise local.
Ferrero-Waldner insistiu em que "o mais importante é buscar um diálogo com ambas as partes, como propôs o presidente (costarriquenho,) Óscar Arias".
"Eu acho que o diálogo de San José tem que funcionar. Temos que pressionar todos para que seja assim", acrescentou a comissária europeia, ao incentivar "ministros e presidentes" da região a contribuir para a busca rápida de uma saída.
Perguntada sobre se o retorno de Zelaya foi um erro, Ferrero-Waldner respondeu que "de toda forma, complicou um pouco. Agora é preciso buscar a solução ainda mais rapidamente. Não temos muito tempo".
Em 21 de setembro, o presidente deposto retornou a Tegucigalpa, 86 dias após ser derrubado, e está refugiado desde então na Embaixada do Brasil em Honduras.
A comissária europeia também disse reconhecer que "há problemas" para o retorno dos embaixadores europeus a Tegucigalpa. A Administração de fato pôs "obstáculos, mas somos solidários com os que querem mandar seus embaixadores", garantiu.
A Presidência da UE deixou claro que a decisão de mandar os embaixadores de volta "não implica um reconhecimento do Governo de fato" presidido por Roberto Micheletti.
Hoje, ao falar na comissão de Assuntos Exteriores do Parlamento Europeu, Ferrero-Waldner deixou claro que só será possível aceitar a realização de eleições em Honduras "caso haja um resultado positivo" de um diálogo entre as partes em conflito.
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