Roger Abdelmassih foi indiciado em junho pela Polícia Civil.
Ele é suspeito de estupro e atentado violento ao pudor contra pacientes.
Fachada da clínica de Roger Abdelmassih, na Zona Sul de São Paulo (Foto: Eduardo Anizelli/Folha Imagem)
O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) abriu 51 processos ético-profissionais contra o médico Roger Abdelmassih, especialista em reprodução assistida. O médico foi indiciado em junho pela Polícia Civil, sob suspeita de estupro e atentado violento ao pudor contra suas pacientes.
De acordo com a assessoria de imprensa do Cremesp, a abertura dos processos foi decidida na sexta-feira (7), em reunião plenária do conselho. Os processos, todos individuais, estão relacionados a cada uma das vítimas que apresentaram denúncia ao Cremesp. Até o começo da tarde desta terça-feira (11), o conselho informou que não tinha informações sobre se o médico foi notificado de cada um dos processos.
Eles foram originados de sindicâncias abertas conforme as pacientes que relataram ter sofrido abusos procuraram o conselho. As vítimas foram encaminhadas pelo Ministério Público durante as investigações do caso.
Segundo o Cremesp, como a quantidade de sindicâncias abertas era muito grande, a plenária decidiu transformá-las em processo. A pena máxima é a cassação do registro profissional – que precisa ser referendada pelo Conselho Federal de Medicina.
Outro lado
Procurado pelo G1, o advogado José Luis Oliveira Lima, que defende Abdelmassih, informou que ainda não foi notificado oficialmente sobre a abertura dos processos. “Tomei conhecimento pela imprensa. Sabíamos da instauração das sindicâncias, para as quais já foram apresentadas defesas. Temos agora que aguardar uma nova intimação para apresentar uma nova defesa”, afirmou.
O advogado disse que a transformação das sindicâncias em processos é um movimento normal e que ele e seu cliente estão tranquilos em relação ao andamento dos processos. “Temos tranquilidade de que durante esse procedimento, com a oitiva das testemunhas e apresentação das provas, ficará demonstrada a total improcedência das acusações”, disse Lima.
Histórico
As investigações começaram a ser feitas no início do ano passado, quando ex-pacientes procuraram o Gaeco, um grupo especial do Ministério Público. A maior parte das pacientes tem idades entre 30 e 45 anos e são de vários estados do país. O relato mais antigo é de 1994 e há outros de 2005, 2006 e 2007. Algumas chegaram a procurar a polícia na época, mas a maioria só se manifestou após ver os relatos na imprensa.De acordo com a Promotoria, os relatos das pacientes são muito parecidos quanto à forma de abordagem no consultório. Os supostos ataques ocorreriam quando as pacientes estavam voltando da sedação ou até mesmo sem estarem sedadas e em momentos quando não havia outra pessoa na sala. Os promotores tentaram denunciar o médico no ano passado, mas a Justiça não aceitou a denúncia justificando que os promotores não tinham poder para investigar. O caso foi encaminhado para a polícia, naquela ocasião
Clínica Centro Pesquisa Reprodução Humana Roger Abdelmassih
www.abdelmassih.com.brAv Brasil, 1085 - Jardim America
São Paulo - SP, 01431000
(0xx)11 3083-2569
Quarta-feira, 22 de julho de 2009 - 19h39
Band tem acesso a inquérito contra médico Abdelmassih
Da Redação
O Jornal da Band teve acesso ao relatório policial que acusa o médico Roger Abdelmassih de estupro e atentado violento ao pudor. A polícia pediu ao Ministério Público que denuncie o médico, um dos principais nomes da América Latina em reprodução assistida.
O inquérito policial tem seis volumes com depoimentos de 61 mulheres que contam detalhes dos abusos sexuais que teriam sofrido durante tratamento com o médico. Roger Abdelmassih é conhecido por atender celebridades e mulheres da alta sociedade. Ele cobrava até R$ 12 mil por um tratamento de fertilização.
Abdelmassih voltou da Europa recentemente e não quis gravar entrevista. No dia 24 de junho, ele esteve na delegacia para depor, mas manteve-se calado. Se condenado, o médico pode pegar até 60 anos de prisão.
Segundo a polícia, a maioria das vítimas se calou no início por causa do sonho da maternidade, do investimento financeiro e pelo medo de represálias pelo notoriedade nacional e internacional do médico.
Puxa, que maravilha!" Os bastidores da gravidez de Rose Mirian Souza di Matteo
Dono da maior clínica de reprodução humana da América Latina, o médico Roger Abdelmassih está acostumado a ouvir frases de gratidão. Mas até ele ficou comovido com a reação de um determinado casal ao ouvir pela primeira vez o coração do filho bater. "Puxa, que maravilha", disse quase chorando o pai, Augusto Liberato, o Gugu. Com a namorada, Rose Mirian Souza Di Matteo, ele se desmanchava em agradecimentos ao médico: "É Deus no Céu e o senhor aqui na Terra por ter me dado essa alegria", repetia.
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Rose foi submetida a vários exames e logo se constatou que ela tinha uma leve deficiência hormonal. "Por isso, recebeu uma medicação hormonal para melhorar a ovulação e possibilitar uma gravidez natural. Para isso, pedimos exames ao Gugu, que se revelaram absolutamente normais. Assim, pedimos ao casal que durante três meses tentassem naturalmente. Se a gravidez não ocorresse, buscaríamos caminhos alternativos", explica. Mas, cerca de 45 dias após receber a medicação hormonal, Rose percebeu um atraso na menstruação. Para felicidade geral, o exame deu positivo. "Não houve necessidade de nenhuma intervenção médica", explica o doutor Roger.
Depois disso, Gugu esteve na clínica por três vezes, conferindo os exames de ultra-som de Rose. Na primeira vez, apareceu dirigindo o próprio carro, um Cherokee, e não fez questão de se esconder. Anunciou-se na portaria e foi prontamente atendido, mas passou pelo grande salão de espera, onde ficam os outros pacientes. Nas duas outras vezes em que voltou, mais discreto, entrou pela porta lateral. Os exames duravam em média 15 minutos. "É a primeira gravidez de Rose e não é novidade que, depois dos 35 anos, a mulher precisa tomar certos cuidados em relação a uma gravidez", afirma o apresentador em entrevista a QUEM.
"O importante é que ele esteja feliz. Quando desejada a paternidade é uma bênção" Marlene Mattos, empresária e diretora de TV "Aconteceu no momento certo, no auge do sucesso profissional do Gugu, e com a pessoa certa. A Rose é muito bacana. Já tem a vida definida e não precisaria de uma gravidez para se promover" "Eu senti a aura dele e vi que já estava conectado com o menino no plano espiritual. Ele vai ser muito feliz com essa criança. É a realização de um sonho muito antigo" "Não sabia que ele ia falar sobre a gravidez. Ele me contou na hora. Ainda não comprei nada para o bebê, mas sei que o Gugu já comprou uns macacõezinhos na última viagem dele a Las Vegas" |
Tudo transcorria conforme os planos do casal, na mais absoluta discrição, até que a informação vazou para a imprensa. Gugu, cuja grande preocupação sempre fora evitar a superexposição da criança e de sua mãe, teve de conviver com notícias de que contratara uma "barriga de aluguel" para lhe gerar um filho por inseminação artificial. Compreensivelmente furioso com as "notícias maldosas", como as definiu, o apresentador - a partir dos Estados Unidos, onde aproveitou e comprou "dois aparelhinhos para ouvir o bebê dentro da barriga da mãe", um para ele mesmo e outro para Carla Perez - distribuiu uma nota à imprensa na noite de sexta-feira, 22. Nela, confirmava a gravidez, mas lamentava as "inverdades" publicadas e o assédio à mãe da criança. Na mesma nota, o doutor Roger afirmava não haver "qualquer técnica artificial no tratamento para a gravidez da doutora Rose", afastando a hipótese de fecundação artificial.
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