HUGH BRONSTEIN - REUTERS
BOGOTÁ - A matança sistemática e disseminada de civis inocentes por forças de segurança colombianas deve ser investigada pelo governo ou então as cortes internacionais podem intervir, disse a ONU neste sábado.
O governo demitiu 27 oficiais do Exército na quarta-feira, depois que um inquérito os implicou nas mortes de um grupo de jovens que desapareceram de seus lares e mais tarde foram fuzilados, jogados em valas comuns e reportados como baixas de combate.
A alta comissária da ONU para os direitos humanos, Navanethem Pillay, solicitou uma maior investigação daquilo que grupos de direitos dizem ser uma tendência crescente entre os soldados: melhorar as estatísticas atirando em civis e entregando seus corpos como se fossem combatentes mortos na guerra de guerrilha colombiana, que já dura 44 anos.
Centenas de casos semelhantes aguardam investigação enquanto membros das famílias das vítimas condenam os assassinatos.
"Um ato ilegal se torna um crime contra a humanidade quando se torna uma prática sistemática e disseminada contra uma população civil. Estamos observando e nos mantendo a par do número de execuções extra-judiciais, que de fato parecem ser sistemáticas e disseminadas em minha opinião", disse Pillay a repórteres, ao final de uma viagem de uma semana para averiguar os fatos.
"Somente quando um país é incapaz ou indiferente a investigar esses crimes sérios é que a Corte Criminal Internacional teria o poder de intervir", acrescentou.
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O governo demitiu 27 oficiais do Exército na quarta-feira, depois que um inquérito os implicou nas mortes de um grupo de jovens que desapareceram de seus lares e mais tarde foram fuzilados, jogados em valas comuns e reportados como baixas de combate.
A alta comissária da ONU para os direitos humanos, Navanethem Pillay, solicitou uma maior investigação daquilo que grupos de direitos dizem ser uma tendência crescente entre os soldados: melhorar as estatísticas atirando em civis e entregando seus corpos como se fossem combatentes mortos na guerra de guerrilha colombiana, que já dura 44 anos.
Centenas de casos semelhantes aguardam investigação enquanto membros das famílias das vítimas condenam os assassinatos.
"Um ato ilegal se torna um crime contra a humanidade quando se torna uma prática sistemática e disseminada contra uma população civil. Estamos observando e nos mantendo a par do número de execuções extra-judiciais, que de fato parecem ser sistemáticas e disseminadas em minha opinião", disse Pillay a repórteres, ao final de uma viagem de uma semana para averiguar os fatos.
"Somente quando um país é incapaz ou indiferente a investigar esses crimes sérios é que a Corte Criminal Internacional teria o poder de intervir", acrescentou.
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