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domingo, 30 de novembro de 2008

Bill Clinton aceita acordo e deixa Hillary mais próxima do governo Obama


Ex-presidente americano divulgou lista de doadores de sua fundação.
Hillary deve aceitar o cargo de secretária de Estado.

Do G1, com agências




O ex-presidente americano Bill Clinton, que governou os Estados Unidos de 1993 a 2001, entregou à equipe de transição de Barack Obama uma lista com os nomes de indivíduos e organizações que, desde 1997, fizeram doações à Fundação Bill Clinton, informou neste domingo (30) o jornal "The New York Times", que citou fontes democratas.


A divulgação dos dados, que tem 208 mil doadores, faz parte um acordo estabelecido com o presidente eleito para facilitar a possível nomeação da mulher Hillary como secretária de Estado, cargo hoje ocupado por Condoleezza Rice. Hoje, Hillary é senadora por Nova York.

Veja abaixo quem já faz parte da equipe de Obama


O acordo com o presidente eleito também estabelece que a lista deve se tornar pública antes do fim do ano. O documento se dividirá em várias categorias, com informação geral das contribuições, sem apresentar o valor exato em dólares.


Obama, que assume em 20 de janeiro de 2009, vem fazendo entrevistas e pesquisando ao máximo a vida pregressa de cada integrante que pode formar a sua equipe.


Bill Clinton também terá que divulgar os nomes de qualquer futuro doador enquanto sua mulher estiver no gabinete do próximo governo dos EUA.


Até o momento, o ex-presidente manteve em segredo os nomes dos doadores amparado por uma lei federal, mas agora decidiu publicar a lista para evitar possíveis conflitos de interesses de sua atividade com as futuras obrigações de Hillary como secretária de Estado.


O presidente eleito anunciará nesta segunda-feira (1) sua nova equipe de Segurança Nacional, da qual Hillary poderia fazer parte como chefe da diplomacia americana.


A publicação da lista de doadores faz parte de nove condições estabelecidas no acordo que Bill Clinton negociou em conversas com representantes de Obama e todas vão além das obrigações que a lei estabelece, segundo as fontes.

Em virtude do acordo, o ex-presidente também separará a atividade de sua Iniciativa Global Clinton (IGC, na sigla em inglês) da de sua fundação para reduzir seu envolvimento direto nela, de acordo com o "New York Times".

A IGC, que luta contra doenças, pobreza e mudança climática, já não poderá organizar reuniões anuais no exterior nem aceitar novas doações de governos estrangeiros.

Por outro lado, o Departamento de Estado e a Casa Branca poderão revisar os discursos e as atividades empresariais do ex-presidente americano.


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