A aprovação de Lula em todas as classes sociais é uma bênção para o Brasil. Se fosse o contrário, nem é bom imaginar o que o grupo que está no poder estaria fazendo com a democracia brasileira.
Tarso Genro, esse xiita travestido de intelectual moderado, cansou de incitar as bases petistas contra a imprensa. No pós-mensalão, participou da campanha para fustigar “o povo” a boicotar os mais importantes veículos de comunicação do país.
Agora é o arauto do novo golpe branco, tentando, através de lei, restringir a divulgação de escutas telefônicas por jornais e TVs. É bom lembrar que o escândalo do grampo no BNDES, que derrubou o ministro Mendonça de Barros no governo FHC na privatização das teles, só veio à tona porque a imprensa divulgou uma escuta não autorizada pela Justiça.
É claro que na época os petistas não tinham nada contra isso.
Nelson Jobim, que foi à CPI e só não falou da seleção do Dunga, foi mais longe. Defendeu o fim do direito dos jornalistas à preservação da fonte. Na República imaginada por Jobim, o caso Watergate, uma das maiores contribuições da imprensa à democracia ocidental, teria morrido na praia.
Na Venezuela, Hugo Chávez botou para correr do país o representante da Human Rights Watch. É uma turma que não lida bem com o contraditório. Ainda bem que Lula é popular.
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