Laudo vai determinar se eram tiros as marcas encontradas no carro.
Caso ainda é mistério: veículo foi achado dentro de canal, sem vestígios da motorista.
Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) encontraram perfurações, que podem ser de tiros, no carro da engenheira Patrícia Amieiro Branco de Franco, de 24 anos. Ela desapareceu há 18 dias, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, quando voltava de um show no Morro da Urca, na Zona Sul carioca.
Seu carro foi encontrado dentro do Canal de Marapendi, na chegada à Barra da Tijuca, depois de despencar de uma altura de 15 metros, com o vidro traseiro quebrado e o porta-malas aberto. Para completar o mistério, de acordo com a polícia, o cinto de segurança estava afivelado e não havia vestígios de sangue.
“A hipótese mais provável neste momento é de acidente. Mas, com esses furos, estamos verificando se são marcas de projéteis de arma de fogo para redirecionar as investigações. Isso pode mudar tudo”, diz Marcos Reimão, delegado da Divisão Anti-Seqüestro (DAS), que investiga o caso junto com a 16ª DP (Barra da Tijuca).
Na próxima quarta-feira (2), o carro de Patrícia será encaminhado ao Centro Tecnológico do Exército (CTE) para checar se há vestígios de pólvora no metal da carroceria. O trabalho será feito junto com peritos do ICCE que já estão no caso.
“O Exército tem esse equipamento sofisticado para poder analisar o material. Uma espécie de microscópios de varreduras eletrônicas”, explicou Reimão.
A DAS pediu ainda que a Marinha os ajude com um estudo sobre a direção das marés para saber para onde o corpo poderia ter sido levado se tiver, de fato, caído com o carro no canal.
Ao longo das investigações, surgiram ainda rumores de que uma pedra do tamanho de um paralelepípedo havia sido encontrado no chão do veículo, próximo ao acelerador. "Isso é fantasia. Foi encontrada uma pedra, mas ela apareceu lá depois do acidente", disse o delegado. Sphere: Related Content
Nenhum comentário:
Postar um comentário