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quarta-feira, 2 de julho de 2008

John McCain chega a Colômbia para expressar apoio a Uribe


Republicano se encontrará com líder colombiano para discutir narcotráfico, terrorismo e a crise do petróleo

Efe


McCain e sua mulher chegam a Cartagena

Reuters

McCain e sua mulher chegam a Cartagena

BOGOTÁ - O candidato republicano à Presidência americana John McCain chegou nesta terça-feira, 1, a cidade de Cartagena, no norte da Colômbia, em uma viagem para dar seu respaldo ao presidente colombiano Álvaro Uribe. Após a passagem, o senador republicano segue para o México.

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O avião pessoal de McCain aterrissou no aeroporto Rafael Núñez em Cartagena pouco depois das 17h40 no horário local. O senador foi recebido pelo chanceler colombiano Fernando Araújo, pela embaixadora colombiana em Washington, Carolina Barco, e pelo embaixador americano em Bogotá, William Brownfield.

O candidato republicano se encontrou com Uribe na Casa de Hóspedes Ilustres de Cartagena.

McCain chegou acompanho de sua esposa, Cindy, e dos senadores Joseph Lieberman, independente, e Lindsey Graham, republicano. O candidato presidencial se reunirá na quarta com empresários e executivos do setor petroleiro para avaliar a marcha da economia, além de discutir a luta contra o narcotráfico e terrorismo, de acordo com fontes diplomáticas.

Cerca de 2,7 mil policiais colombianos, unidades da Armada Nacional e do Exército, assim como agentes do serviço secreto americano, mantém desde o fim de semana passado uma forte vigilância sobre Cartagena para garantir a segurança de McCain e sua comitiva.

Tratado de Livre-Comércio

O objetivo da viagem, que complementa outra anterior ao Canadá, é dar destaque ao apoio do candidato republicano ao livre-comércio e, especificamente, ao Tratado de Livre-Comércio (TLC) com a Colômbia, que está pendente de aprovação no Congresso americano diante da oposição democrata.

McCain também expressou seu apoio ao Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta), no qual participam EUA, Canadá e México, e que foi alvo de fortes críticas do candidato democrata Obama.

O democrata disse que caso chegue à Presidência fará pressão para introduzir garantias a favor do meio ambiente e da proteção do emprego no Nafta, e poderia ameaçar com uma retirada completa dos EUA desse acordo se as reformas não foram implementadas.

Disputa eleitoral

O candidato republicano afirma que sua visita a México e Colômbia não tem objetivos eleitorais, mas mesmo assim seu comitê de campanha se apressou em destacar que Obama não viajou até o momento para a América Latina.

"Acho que é importante que nossos amigos e vizinhos entendam nosso compromisso com eles. O que ocorre na Colômbia e no México é muito importante para o futuro dos EUA.", disse McCain.

O senador pelo estado de Arizona conta com simpatizantes entre a comunidade latina nos EUA por ter apoiado no ano passado uma reforma migratória integral.

Sua viagem pode ajudá-lo a somar pontos perante um grupo de 9,2 milhões de eleitores latino-americanos, votos considerados decisivos para definir um vencedor no pleito de novembro.

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