Republicano se encontrará com líder colombiano para discutir narcotráfico, terrorismo e a crise do petróleo
Efe
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O avião pessoal de McCain aterrissou no aeroporto Rafael Núñez em Cartagena pouco depois das 17h40 no horário local. O senador foi recebido pelo chanceler colombiano Fernando Araújo, pela embaixadora colombiana em Washington, Carolina Barco, e pelo embaixador americano em Bogotá, William Brownfield.
O candidato republicano se encontrou com Uribe na Casa de Hóspedes Ilustres de Cartagena.
McCain chegou acompanho de sua esposa, Cindy, e dos senadores Joseph Lieberman, independente, e Lindsey Graham, republicano. O candidato presidencial se reunirá na quarta com empresários e executivos do setor petroleiro para avaliar a marcha da economia, além de discutir a luta contra o narcotráfico e terrorismo, de acordo com fontes diplomáticas.
Cerca de 2,7 mil policiais colombianos, unidades da Armada Nacional e do Exército, assim como agentes do serviço secreto americano, mantém desde o fim de semana passado uma forte vigilância sobre Cartagena para garantir a segurança de McCain e sua comitiva.
Tratado de Livre-Comércio
O objetivo da viagem, que complementa outra anterior ao Canadá, é dar destaque ao apoio do candidato republicano ao livre-comércio e, especificamente, ao Tratado de Livre-Comércio (TLC) com a Colômbia, que está pendente de aprovação no Congresso americano diante da oposição democrata.
McCain também expressou seu apoio ao Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta), no qual participam EUA, Canadá e México, e que foi alvo de fortes críticas do candidato democrata Obama.
O democrata disse que caso chegue à Presidência fará pressão para introduzir garantias a favor do meio ambiente e da proteção do emprego no Nafta, e poderia ameaçar com uma retirada completa dos EUA desse acordo se as reformas não foram implementadas.
Disputa eleitoral
O candidato republicano afirma que sua visita a México e Colômbia não tem objetivos eleitorais, mas mesmo assim seu comitê de campanha se apressou em destacar que Obama não viajou até o momento para a América Latina.
"Acho que é importante que nossos amigos e vizinhos entendam nosso compromisso com eles. O que ocorre na Colômbia e no México é muito importante para o futuro dos EUA.", disse McCain.
O senador pelo estado de Arizona conta com simpatizantes entre a comunidade latina nos EUA por ter apoiado no ano passado uma reforma migratória integral.
Sua viagem pode ajudá-lo a somar pontos perante um grupo de 9,2 milhões de eleitores latino-americanos, votos considerados decisivos para definir um vencedor no pleito de novembro.
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