da Folha Online
Três desembargadores da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo analisam na manhã desta terça-feira o pedido de liberdade do casal Alexandre Nardoni, 29, e de Anna Carolina Jatobá, 24, respectivamente pai e madrasta da menina Isabella, 5, morta no dia 29 de março.
Nardoni e Anna Carolina, respectivamente pai e madrasta da garota, permanecem presos em penitenciárias de Tremembé (147 km de São Paulo) acusados pela morte de Isabella. Eles negam o crime. O casal foi preso preventivamente no dia 7 de maio por determinação do juiz Mauricio Fossen, da 2ª Vara do Júri do Fórum de Santana.
A defesa tentou recorrer da decisão mas o desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo Caio Canguçu de Almeida negou o pedido. Os advogados recorreram ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), sem sucesso.
O pedido só poderá ser analisado nesta terça pois Almeida pediu licença do cargo.
Além de Canguçu, que é o relator do indeferimento do habeas corpus, participam da apreciação os desembargadores Luis Soares de Mello Neto e Euvaldo Chaib Filho. Apesar de não ser tão comum, eles podem optar por deferir o habeas corpus e colocar o casal em liberdade.
Se o resultado da 4ª Câmara Criminal não atender ao pedido da defesa, os advogados que representam o casal poderão recorrer.
Testemunhas
Os advogados do casal Nardoni protocolaram na segunda-feira (2) na Justiça a lista de testemunhas de defesa do pai e da madrasta de Isabella. São 32 nomes --16 para cada réu.
Cada um tem direito a oito testemunhas em cada crime --eles respondem por homicídio e fraude processual. Com isso, os advogados decidiram listar o máximo de testemunhas permitido.
No dia 28 de maio o casal prestou depoimento ao juiz Maurício Fossen, no fórum de Santana, e mantiveram a tese de inocência.
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