05/10/2011 - 20h43
Morre Steve Jobs
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DE SÃO PAULO
O fundador da Apple, Steve Jobs, 56, morreu nesta quarta-feira.
O executivo, que sofria de câncer, se afastou da empresa em agosto. Ele ocupava a presidência-executiva da Apple desde 1997.
Jobs passou por um transplante de fígado há dois anos e, em 2004, descobriu que tinha uma forma rara de câncer no pâncreas.
Nas suas raras aparições neste ano, como no lançamento do iPad 2, em março, ele pareceu ainda mais magro que o normal.
Em agosto, disse em sua despedida: "Sempre disse que, se chegasse o dia em que não poderia mais cumprir meus deveres e expectativas, eu seria o primeiro a avisá-los. Infelizmente esse dia chegou."
Desde que assumiu, em setembro de 1997, a presidência-executiva da companhia, as ações da Apple se valorizaram em mais de 6.700%.
Como comparação, a Microsoft, que na volta de Jobs à Apple era a líder em tecnologia, vale hoje US$ 209 bilhões, cerca de US$ 140 bilhões menos que a rival.
05/10/2011 20h40
- Atualizado em
05/10/2011 20h50
Morre Steve Jobs, fundador da Apple
Criador da Apple impôs visão de simplicidade no mercado da tecnologia.
Da experiência com drogas às brigas, conheça a trajetória do empresário.
Steve Jobs, fundador da Apple (Foto: Moshe Brakha/AP)
Morreu nesta quarta-feira (5) aos 56 anos o empresário Steven Paul Jobs, criador da Apple, do estúdio de animação Pixar e pai de produtos como o Macintosh, o iPad, o iPhone e o iPad.Idolatrado pelos consumidores de seus produtos e por boa parte dos funcionários da empresa que fundou em uma garagem no Vale do Silício, na Califórnia, e ajudou a transformar na maior companhia de capital aberto do mundo em valor de mercado, Jobs foi um dos maiores defensores da popularização da tecnologia. Acreditava que computadores e gadgets deveriam ser fáceis o suficiente para ser operados por qualquer pessoa, como gostava de repetir em um de seus bordões prediletos era "simplesmente funciona" (em inglês, "it just works"), impacto que foi além de sua companhia e ajudou a puxar a evolução de produtos como o Windows, da Microsoft.
A luta de Jobs contra o câncer desde 2004 o deixou fisicamente debilitado nos anos de maior sucesso comercial da Apple, que escapou da falência no final da década de 90 para se transformar na maior empresa de tecnologia do planeta. Desde então, passou por um transplante de fígado e viu seu obituário publicado acidentalmente em veículos importantes como a Bloomberg.
Foi obrigado a lidar com a morte, que temia, como a maioria dos americanos de sua geração, desde os dias de outubro de 1962 que marcaram o ápice da crise dos mísseis cubanos. "Fiquei sem dormir por três ou quatro noites porque temia que se eu fosse dormir não iria acordar", contou, em 1995, ao museu de história oral do Instituto Smithsonian.
"Ninguém quer morrer", disse, posteriormente, em discurso a formandos da universidade de Stanford em junho de 2005, um feito curioso para um homem que jamais obteve um diploma universitário. "Mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá. E, por outro lado, a morte é um destino do qual todos nós compartilhamos. Ninguém escapa. É a forma como deve ser, porque a morte é provavelmente a melhor invenção da vida. É o agente da vida. Limpa o velho para dar espaço ao novo."
Homem-zeitgeist
A melhor invenção da vida, nas palavras do zen-budista Jobs, deixa a indústria da tecnologia órfã de seu "homem-zeitgeist", ou seja, o empresário que talvez melhor tenha capturado a essência de seu tempo. Jobs apostou na música digital armazenada em memória flash quando o mercado ainda debatia se não seria mais interessante proteger os CDs para fugir da pirataria.
Ele acreditou que era preciso gastar poder computacional para criar ambientes gráficos de fácil utilização enquanto as gigantes do setor ainda ensinavam usuários a editar o arquivo "AUTOEXEC.BAT" para configurar suas máquinas. Ele viu a oportunidade de criar smartphones para pessoas comuns ao mesmo tempo em que o foco das principais fabricantes era repetir o sucesso corporativo do BlackBerry.
Sob o comando de Jobs, a Apple dizia depender muito pouco de pesquisas de mercado. “Não dá para sair perguntando às pessoas qual é a próxima grande coisa que elas querem. Henry Ford disse que, se tivesse questionado seus clientes sobre o que queriam, a resposta seria um cavalo mais rápido", afirmou, em entrevista à revista "Fortune" em 2008. Em 2010, quando perguntado sobre quanto a Apple havia gasto com pesquisa com consumidores havia sido feito para a criação do iPad, Jobs respondeu que "não faz parte do trabalho do consumidor descobrir o que ele quer. Não gastamos um dólar com isso."
Nem sempre esta habilidade garantiu o sucesso da Apple, como na primeira versão da Apple TV, computador adaptado para trabalhar com central multimídia que não conseguiu um volume de vendas relevantes. Mas Jobs conseguia minimizar os fracassos: no caso da Apple TV, ele dizia que se tratava de um "hobby", um projeto pessoal que não fazia tanta diferença nos planos da empresa.
Perfeccionista e workaholic, Jobs gostava de controlar todos os pontos da produção da Apple, resistindo, inclusive, à decisão de terceirizar gradativamente a fabricação dos produtos da companhia para fabricantes chineses - plano proposto e executado pelo agora novo comandante da companhia, Tim Cook, e que se mostrou acertado.
Steve Jobs durante apresentação de produto
da Apple nos EUA (Foto: Reuters)
Conhecido como um “microgerente”, nenhum produto da Apple chegava aos
consumidores se não passasse pelo padrões Jobs de qualidade e de
excentricidade. Isso incluía, segundo relatos, o número de parafusos
existentes na parte inferior de um notebook e a curvatura das quinas de
um monitor. No dia do anúncio de que Jobs estava deixando o comando da
Apple, Vic Gundotra, criador do Google Plus, contou que recebeu uma
ligação do presidente da Apple no domingo para pedir que fosse corrigida
a cor de uma das letras do ícone do atalho do Google no iPhone.da Apple nos EUA (Foto: Reuters)
Na busca por produtos que fossem de encontro com seu padrão de qualidade pessoal, Jobs era criticado em duas frentes. Concorrentes e boa parte dos consumidores que tentavam fugir da chamado "campo de distorção da realidade" criado pela Apple reclamavam das diversas decisões que faziam dos produtos da companhia um "jardim fechado", incompatíveis com o resto do mundo e restritos a normas que iam além de restrições tecnológicas. Tecnicamente sempre foi possível instalar qualquer programa no iPhone, mas a Apple exige que o consumidor só tenha acesso aos programas aprovados pela companhia.
Internamente, entre alguns de seus funcionários, deixou a imagem de "tirano". Alan Deutschman, autor do livro “The second coming of Steve Jobs", afirma que, ao lado do "Steve bom", o mago das apresentações tão aguardadas pelo didatismo e capacidade de aglutinar o interesse do consumidor, também existia o “Steve mau”, um sujeito que gostava de gritar, humilhar e diminuir qualquer pessoa que lhe causasse algum tipo de desprazer.
Ao jornal “The Guardian”, um ex-funcionário que trabalhou na Apple por 17 anos comparou a convivência com Steve com à sensação de estar constantemente na frente de um lança-chamas. À revista “Wired”, o engenheiro Edward Eigerman afirmou: “mais do que qualquer outro lugar onde já trabalhei, há uma grande preocupação sobre demissão entre os funcionários da Apple”. A mesma publicação contou que o diretor-executivo não via problemas em estacionar sua Mercedes na área da empresa reservada aos deficientes físicos -- às vezes, ele ocupava até dois desses espaços.
Jobs também sempre precisou de um "nêmesis", um inimigo que ele satanizava e ridicularizava em público como contraponto de suas ações na Apple. O primeiro alvo foi a IBM, com quem disputou o mercado de computadores pessoais principalmente no início dos anos 80. Depois, a Microsoft, criadora do MS-DOS e do Windows. Mais recentemente, Jobs vinha mirando o Google, gigante das buscas na internet cujo presidente chegou a fazer parte do conselho de administração da Apple, e que investiu no mercado de sistemas para smartphones com o Android. Jobs ordenou que a Apple lutasse, mesmo que judicialmente, contra o programa que ele considerava um plágio do iOS, coração do iPhone e do iPad.
Do LSD ao Mac
O sucesso empresarial de Jobs é ainda um dos principais resquícios da transformação da contracultura dos anos 60 e 70 em mainstream nas décadas seguintes. A companhia que hoje briga para ser a maior do mundo foi fundada após Jobs ir à Índia em 1973 em busca do guru Neem Karoli Baba. O Maharaji morreu antes da chegada de Jobs, mas o americano dizia que havia encontrado a iluminação no LSD.
"Minhas experiências com LSD foram uma das duas ou três coisas mais importantes que fiz em minha vida", disse, em entrevista ao "New York Times". Depois, afirmou que seu rival, Bill Gates, seria "uma pessoa (com visão) mais ampla se tomasse ácido uma vez". O LSD foi a mesma droga que fascinara o inventor do mouse e precursor do ambiente gráfico, Douglas Englebart, cerca de dez anos antes de Jobs.
Coincidentemente foram o mouse e o ambiente gráfico os inventos que chamaram a atenção de Jobs na fatídica visita ao laboratório da Xerox em Palo Alto, em 1979. É uma das histórias mais contadas e recontadas do Vale do Silício, e as versões variam entre acusações de espionagem industrial à simples troca pela Apple de patentes que a Xerox não teria interesse em desenvolver por ações da companhia, que abriria seu capital no ano seguinte.
Fato é que a equipe de Jobs voltou da visita encantada com a metáfora do "desktop" utilizada pelo Xerox Alto. A integração entre ícones representando cada uma das funções do computador, acessadas por meio de uma seta comandada por um mouse, foi a base do Apple Lisa e, posteriormente, do Macintosh.
Com o "Mac", enfim, Jobs conseguiu colocar em prática a visão de que havia desenvolvido em parceria com o amigo e sócio Steve Wozniak, responsável pela criação das soluções técnicas que fizeram dos primeiros computadores da Apple máquinas que mudaram o cenário da computação "de garagem" que vinha se desenvolvendo nos Estados Unidos nos anos 70. Agora, 8 anos após a fundação da empresa, Jobs e "Woz" apresentavam um computador que não era feito para "o restante de nós".
"Algumas pessoas acreditam que precisamos colocar um IBM PC sobre cada escrivaninha para melhorarmos a produtividade. Não vai funcionar. As palavras mágicas especiais que você precisa aprender são coisas como 'barra Q-Z'. O manual para o WordStar, processador de texto mais popular, tem 400 páginas. Para escrever um livro, você precisa ler um livro - e um que parece um mistério complexo para a maioria das pessoas", afirmou Jobs em entrevista publicada pela Playboy americana de fevereiro de 1985.
Na frase, Jobs demostra que queria enfrentar a IBM, gigante nascida no início do século e que, depois de dominar o mercado de servidores corporativos, queria tomar também o setor de computadores pessoais. Para ele, as máquinas da IBM eram feitas "por engenheiros e para engenheiros", e havia a necessidade de criar algo para o "restante", ou, como diria a famosa campanha "Pense diferente" da Apple de 1997, um computador para "os loucos, os desajustados, os rebeldes (..), as peças redondas encaixadas em buracos quadrados".
Saída da própria empresaMas o sucesso do Mac - que viria posteriormente a impulsionar a adoção de ambientes gráficos até mesmo entre os computadores da IBM (com o Windows, criado pela Microsoft) - não evitou que Jobs acabasse demitido de sua própria companhia. As disputas internas entre equipes que queriam investir no mercado corporativo e as que apostavam apenas no consumidor fizeram com que John Sculley, vindo da Pepsi à convite do próprio Jobs, convencesse o conselho de administração de que era hora da empresa se livrar de seu fundador.
Durante a década em que esteve fora, Jobs fez dois investimentos que acabaram, de maneiras diferentes, alavancando o mito em torno de seu "toque de midas". No primeiro, pagou US$ 10 milhões pela problemática divisão de computação gráfica da LucasFilm, empresa de George Lucas responsável por franquias do cinema como Star Wars e Indiana Jones. A nova empresa foi batizada de Pixar, e após emplacar sucessos como “Toy story”, “Vida de inseto”, “Monstros S.A.” e “Procurando Nemo”, acabou sendo adquirida pela Disney por US$ 7,4 bilhões em 2006. No processo, Jobs se transformou no maior acionista individual da companhia de Mickey Mouse.
O outro investimento foi a semente não apenas do retorno de Jobs à Apple, mas teve relação direta com o surgimento da World Wide Web, invenção que impulsionou o crescimento da internet no mundo. Com a NeXT, Jobs desenvolveu computadores poderosos indicados para o uso educacional e desenvolvimento de programas. Um terminal NeXT foi usado por Tim Berners-Lee como o primeiro servidor de web do mundo, em 1991. Em dezembro de 2006, a Apple adquiriu a NeXT, manobra que serviu para incorporar tecnologias ao grupo e trazer Jobs de volta para o comando da companhia.
O retorno de Jobs marca o início de uma era de crescimento para a Apple incomum na história do capitalismo americano. A sequência de sucessos - alguns atrelados a mudanças no paradigma de mercados importantes - inclui o MacBook, o tocador digital iPod, a loja virtual iTunes, o iPhone e o iPad. A maioria destes produtos veio de ideias impostas pelo próprio Jobs. À revista “Fortune”, em 2008, Jobs falou sobre sua tão aclamada criatividade - "sempre aliada ao trabalho duro", como ele mesmo enfatizou. "Não dá para sair perguntando às pessoas qual é a próxima grande coisa que elas querem. Henry Ford disse que, se tivesse questionado seus clientes sobre o que queriam, a resposta seria um cavalo mais rápido."
Nesta segunda passagem, Jobs reforçou ainda o legado de um empresário ímpar, que impunha uma visão holística na criação, desenvolvimento e venda de seus produtos, Do primeiro parafuso ao plástico que embalaria a caixa de cada aparelho, passando por custo, publicidade, estratégia de vendas.
Sigilo na vida pessoal
A mesma discrição que Jobs impunha na vida profissional - os lançamentos da Apple sempre foram tratados como segredo, aumentando a gerar um movimento de especulação que acabava servindo como publicidade gratuita - foi adotada em sua vida pessoal. Por isso, a luta do executivo contra o câncer no pâncreas foi tratada com muito sigilo, dando margem a uma infinidade de boatos.
Em 2004, Jobs fez tratamento após descobrir um tipo raro da doença. Durante o ano de 2008, Jobs foi aparecendo cada vez mais magro e os boatos aumentaram, até que ele anunciou em janeiro de 2009 seu afastamento da diretoria da empresa para cuidar da saúde. No início de 2011, novo afastamento, até que, em agosto, Jobs deixou de vez o comando da Apple. "Eu sempre afirmei que se chegasse o dia em que eu não fosse mais capaz de cumprir minhas obrigações e expectativas como CEO da Apple, eu seria o primeiro a informá-los disso. Infelizmente, este dia chegou", afirmou, em comunicado.
A vida reservada fez, por exemplo, que Jobs não tivesse contato direto com sua família biológica. Nascido em 24 de fevereiro de 1995 em San Francisco, filho dos então estudantes universitários Abdulfattah John Jandali, imigrante sírio e seguidor do islamismo, e Joanne Simpson, foi entregue à adoção quando sua mãe viajou de Wisconsin até a Califórnia para dar à luz.
Segundo o pai biológico, os sogros não aprovavam que sua filha se casasse com um imigrante muçulmano. Lá, ele foi adotado por Justin e Clara Jobs, que moravam em Mountain View. Seus pais biológicos depois se casaram e tiveram uma filha, a escritora Mona Simpson, que só descobriu a existência do irmão depois de adulta.
Do pai adotivo, herdou a paixão de montar e desmontar objetos. Assim como Paul, Steve não chegou a ser um especialista em eletrônicos, mas ao aprender os conceitos básicos conseguiu se aproximar das pessoas certas no lugar certo. Vivendo no Vale do Silício, conheceu Steve Wozniak, gênio criador do primeiro computador da Apple. Trabalhou na Atari até decidir criar, com Woz, sua própria empresa.
Em mais uma conexão com a contracultura, Jobs teria tido um relacionamento de curta duração com a cantora folk Joan Baez, ex-namorada do ícone da música Bob Dylan, talvez o maior ídolo do empresário.
Casado com Laurene Powell desde 1991, Jobs deixa quatro filhos: Reed Paul, Erin Sienna, e Eve, nascidos de seu relacionamento com Laurene, e Lisa Brennan-Jobs, de um relacionamento anterior com a pintora Chrisann Brennan.
Steve Jobs foi um revolucionário'
Autor de dois livros sobre o método de trabalho do pai da Apple, Carmine Gallo diz que o executivo reinventou não um, mas quatro setores da indústria
Sérgio Miranda
Steve Jobs: o homem que revolucionou a indústria da música digital
(Matt Dunham/Files/Reuters)
Atualmente, ninguém escreve tanto sobre Steve Jobs quanto Carmine
Gallo. Especialista em treinamento de empresários e colunista da revista
Businessweek, Gallo produziu dois livros (Faça como Steve Jobs e Inovação, A Arte de Steve Jobs)
sobre o método de trabalho do ex-CEO da Apple, sempre tentando revelar
as vantagens de seguir os passos de Jobs – e inovar no mundo dos
negócios. Para Gallo, contudo, Jobs foi além da inovação. Foi um
revolucionário. "Poucas pessoas conseguiram revolucionar uma indústria.
Ele revolucionou quatro: computadores, telecomunicações, filmes e
música", diz o americano. Confira a seguir a entrevista que ele condeceu
ao site de VEJA.Cobertura completa
"A Apple tem a ver com pessoas que pensam fora do quadrado"Steve Jobs
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Artigos
- A vida, a obra o legado
- Morre o Leonardo Da Vinci moderno
- O futuro da Apple sem seu inventor
- A vida extremamente privada de Steve Jobs
- Valores e método
- O método de Steve Jobs
- O designer de sonhos
- As revoluções de Jobs
- O computador pessoal
- O fã dos Beatles que mudou o negócio da música
- O sopro de inteligência no mercado de celulares
- Depoimentos
- Galerias de fotos
- Video
- Infográfico
- Quiz
Qual é o legado de Jobs? Ele enriqueceu nossas vidas, seja você um usuário de Mac ou não.
Jobs é apenas carisma? Já ouvimos muitas histórias sobre seu estilo de gerência. Acredito que parte do seu carisma se devia à visão que ele tinha sobre os computadores e como eles iriam mudar o mundo.
O senhor acredita que o budismo influenciou o trabalho dele? O conceito de simplicidade que existe no budismo influenciou muito o modo como ele queria que seus dispositivos fossem construídos. Isso também impactou suas apresentações, diretas e minimalistas.
O que fez dele um homem tão único? Seu extraordinário poder de comunicação. Em geral, líderes são confusos e chatos. Uma apresentação de Jobs era um evento teatral completo, com heróis e vilões, diversos personagens e slides primorosos.
Como será a Apple sem Jobs? No curto prazo, a empresa irá continuar a entregar novos e fantásticos produtos. Minha preocupação é com o futuro distante: quem vai liderar a companhia depois que as pessoas que tinham contato direto com Jobs também deixarem a Apple? A visão dele era central para tudo. Algumas empresas continuaram o legado de seus fundadores – a Disney é um bom exemplo –, mas poucas conseguem isso.
Sem Steve Jobs, a Apple pode enfrentar problemas com os investidores? Investidores não gostam de incertezas, e, sem Jobs no topo, a Apple pode encarar um futuro incerto. Eu acredito que a empresa está em ótimas mãos, mas os investidores só sabem pensar no curto prazo.
Qual sua avaliação sobre Tim Cook como CEO? Tim Cook é um insano – e isso é um elogio! Sua força e energia são lendárias. Assim como Jobs, Cook desafia incessantemente os empregados a fazer cada vez mais. Ele pode não ter a mesma "presença de palco" que Jobs tinha, mas é muito esperto, um grande comunicador, apaixonado pela Apple.
05/10/2011 - 22h03
"Sentirei sua falta", diz Zuckerberg sobre Jobs
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DE SÃO PAULO
Mark Zuckerberg, criador do Facebook, postou em sua rede social uma nota lamentando a morte de Steve Jobs.
"Steve, obrigado por ter sido um mentor e um amigo. Obrigado por mostrar que o que você constrói pode mudar o mundo. Sentirei sua falta."
Às 21h58, mais 73 mil pessoas tinham curtido e mais de 6 mil tinham compartilhado o comentário no Facebook.
05/10/2011 - 22h06
"Não há palavras para expressar nossa tristeza", diz Tim Cook
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DE SÃO PAULO
Tim Cook, executivo-chefe da Apple, divulgou um comunicado aos
funcionários da empresa sobre a morte de Steve Jobs nesta quarta-feira
(5).
Leia, abaixo, a íntegra da mensagem.
Paul Sakuma - 4.out.11/Associated Press | ||
Tim Cook, executivo-chefe da Apple, fala no evento da Apple nesta terça-feira (4) |
Tenho uma notícia muito triste para compartilhar com todos vocês. Steve faleceu hoje cedo.
A Apple perdeu um gênio criativo e visionário, e o mundo perdeu um ser humano extraordinário. Aqueles de nós que fomos felizes o suficiente para conhecer Steve e trabalhar com ele perdemos um amigo querido e um mentor inspirador. Steve deixa para trás uma empresa que apenas ele poderia ter criado, e seu espírito será para sempre o alicerce da Apple.
Estamos planejando uma celebração da vida extraordinária de Steve para funcionários da Apple, que acontecerá em breve. Se você quiser compartilhar seus pensamentos, lembranças e condolências nesse ínterim, pode simplesmente enviar um e-mail para rememberingsteve@apple.com.
Não há palavras capazes de expressar nossa tristeza sobre a morte de Steve ou nossa gratidão pela oportunidade de trabalhar com ele. Honraremos sua memória ao nos dedicar a continuar o trabalho que ele tanto amava.
Tim
Fãs improvisam memoriais em homenagens a Steve Jobs
Co-fundador da Apple morreu na quarta-feira (5) vítima de câncer.
Porta de lojas foram tomadas por homenagens ao redor do mundo.
Consumidores fazem homenagens para Stevie Jobs em Hong Kong, no Japão e nos EUA (Foto: AP)
Consumidores e autoridades prestaram sua homenagem a Steve Jobs
nesta quinta-feira (6). O co-fundador da Apple morreu vítima de câncer
na quarta (5). Desde a madrugada, fãs se reúnem em frente à loja da
Apple, em Nova York. No local, diversos de veículos da imprensa
americana se posicionaram para transmissões ao vivo. Lojas da Apple em
diversas cidades do mundo também foram palco de homenagens.
saiba mais
Em um dos muros que circundam temporariamente a loja em Nova York, que
passa por uma reforma, lia-se: “Eu amo Steve (I love Steve)”. Um pequeno
memorial improvisado na escadaria, com mensagens, rosas, velas e muitas
maçãs, símbolo da empresa, era fotografado por todos que chegavam, com
câmeras, celulares e, claro, iPhones. Um bilhete dizia: “Obrigado por
tudo Steve!! Vamos sentir saudades.”
Homenagem foi escrita em tapume de obra de
reforma da loja em Nova York (Foto: Bernardo
Tabak/G1)
Na madrugada, um grupo de quatro jovens conversava sobre o legado de
Jobs. Um deles, Lasha Krikheli, de 23 anos, um webdesinger nascido na
Georgia e que vive em Nova York, dizia efusivamente que o fundador da Apple havia “humanizado a tecnologia” e “criado um caminho”, no que os outros três concordaram.reforma da loja em Nova York (Foto: Bernardo
Tabak/G1)
À parte a importância de Jobs para o universo tecnológico – ele recebeu homenagens até do presidente americano, Barack Obama -, os jovens comentaram sobre o que os aparalhos da Apple mudaram na vida deles. “Jobs, com sua precisão nos detalhes, mudou meu comportamento, minha forma de ver o mundo. Hoje, presto muito mais atenção nos detalhes das coisas a minha volta”, ressaltou o ator Eric Lommel, de 26 anos.
Enquanto os jovens comentavam sobre Jobs, o joalheiro John Lee, de 29 anos, juntou-se a eles, armou um tripé e posicionou uma câmera, para registrar as homenagens. Na roda em frente à loja-cubo, Krikheli destacava a simplicidade com Jobs resolvia problemas. “Ele mudou a forma de eu olhar minha propria vida”, complementou.
A mais nova do grupo, a estudante Caitilin Botsios, de 21 anos, contou que o primeiro computador dela foi um Machintosh: “Eu nasci dentro do mundo Mac!” Em seguida, ela apostou que “a Apple vai continuar a mesma empresa”, mesmo apos a morte do fundador. O mesmo pensamento e compartilhado pelo tambem ator Danny Karapetian, de 23 anos: “Steve nunca vai morrer. A Apple, que e uma das marcas mais fortes do mundo, vai continuar inovando.” Segundo funcionários, a loja cubo, que funciona 24 horas, continua aberta e nao houve nenhuma recomendacao para fechar.
Na China, dezenas de admiradores se reuniram nas lojas da marca em Pequim e Xangai para homenagear o cofundador da Apple. “É o melhor professor que tive nesta vida”, afirmava na porta de uma loja de Pequim o engenheiro de software Jie Bing, enquanto outros admiradores deixavam junto à entrada flores, mensagens de carinho e outras homenagens.
Não faltaram oferendas de maçãs, uma prática taoista muito habitual nas sepulturas chinesas, onde são deixados alimentos para os mortos, e que desta vez apareciam mordidas pelos fãs, para ficarem semelhantes com o inconfundível logotipo da empresa americana.
Nos cartões colocados no lugar podiam ser lidas frases como “adeus mestre” ou “voe para um novo caminho”, enquanto a loja estava repleta de compradores e curiosos na busca pelas últimas novidades da Apple. “É um fato muito triste, seu espírito foi muito estimulante”, destacou a compradora de um tablet.
Moradores de Tóquio, no Japão, usaram flores, maçãs e até “velas digitais” em telas de iPads para homenagear Jobs. Na entrada do edifício da Apple do bairro comercial de Ginza, no centro de Tóquio, se amontoavam dezenas de buquês de flores e algumas mensagens que, em inglês, reverenciavam uma das figuras mais relevantes da indústria tecnológica do nosso tempo.
Autoridades
Nesta quinta, o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair disse que Jobs era um homem “extraordinário” e “inspirador”. Em declaração, Blair afirmou que o co-fundador da Apple mudou a vida das pessoas com “imaginação e determinação”. “Steve foi um ser humano extraordinário e criativo, um inspirador e inovador que acreditava que o mundo podia ser transformado com o poder das ideias”, destacou Blair em nota.
O presidente francês Nicolas Sarkozy homenageou Jobs em sua página do Facebook, dizendo que ele era uma das “grandes figuras do nosso tempo”. “Quero prestar uma homenagem a Steve Jobs, que foi um grande empresário, um grande inovador e um protagonista destacado da revolução digital que vivemos”, escreveu Sarkozy em sua página na rede social.
“A capacidade de Steve Jobs no momento de revolucionar setores econômicos inteiros por meio do poder da imaginação e da tecnologia é uma fonte de inspiração para milhões de engenheiros e empresários de todo o mundo”.
Homenagem em Nova York (Foto: Bernardo Tabak/G1)
05/10/2011 - 21h24
Internautas homenageiam Steve Jobs
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DE SÃO PAULO
Poucos minutos depois do anúncio da morte de Steve Jobs, fundador da
Apple, vários termos relacionados ao assunto ficaram entre os temas mais
comentados no Twitter nesta quarta-feira (5): : "RIP Steve Jobs"
(descanse em paz, Steve Jobs), "iDead" (iMorri), "iSad" (iTriste),
"iHeaven" (iCéu) e "iClouds" (iNuvens).
"Obrigado, Steve Jobs, por tantos momentos de 'uau, isso é demais'. Você mudou o mundo ao acreditar em seus sonhos", escreveu o humorista norte-americano Dane Cook no Twitter.
Reprodução/Apple.com | ||
Página principal do site da Apple, em homenagem a seu fundador, Steve Jobs, que morreu nesta quarta-feira (5) |
A Apple divulgou em seu site um endereço de e-mail (rememberingsteve@apple.com) para que as pessoas compartilhem "pensamentos, lembranças e condolências".
Alguns usuários do Twitter fizeram piada sobre a notícia. "Steve Jobs morreu do que? Desgosto por causa do iPhone 4S?", escreveu um deles.
Bill Gates lamenta morte de Jobs: 'Foi uma honra ter trabalhado com ele'
Por Redação do IDG Now!
Publicada em 05 de outubro de 2011 às 21h34
Atualizada em 05 de outubro de 2011 às 22h00
Co-fundador da Microsoft diz que o impacto do trabalho do ex-CEO da Apple irá "perdurar por gerações"; leia a íntegra.
Bill Gates, um dos fundadores da Microsoft, expressou em comunicado à imprensa sua tristeza pela morte de Steve Jobs. "Foi uma honra imensa ter trabalhado com ele", diz o texto.Jobs e Gates foram, durante muito tempo, os dois principais executivos no mundo da tecnologia, além de rivais.
Homenagem na home page da Apple
Leia a íntegra do comunicado:
“Estou realmente triste pela morte de Steve Jobs. Melinda e eu enviamos nossas sinceras condolências a sua família e amigos, e a todos que foram tocados pelo seu trabalho.
Steve e eu nos encontramos pela primeira vez há 30 anos, e fomos colegas, competidores e amigos durante mais da metade de nossas vidas.
O mundo raramente vê alguém que tenha tido o profundo impacto que Steve obteve, e cujos efeitos ainda irão durar por muitas gerações.
Para nós que tivemos sorte o suficiente de trabalhar com ele, foi uma honra imensa. Sentirei muito a falta de Steve."
'Steve Jobs definiu uma era', diz presidente da Disney -
05 de outubro de 2011 | 21h 34
PAULA MOURA - Agencia Estado
SÃO PAULO - Steve Jobs foi descrito como uma pessoa cuja
influência foi além dos produtos e definiu uma cultura, disse o
presidente da Walt Disney Co., Bob Iger, em comunicado à imprensa. Jobs
fazia parte do conselho da Disney.Segue a íntegra da nota:
"Steve Jobs foi grande amigo e conselheiro confiável. Seu legado se estenderá além dos produtos que criou ou do negócio que construiu. Serão as milhões de pessoas que ele inspirou, as vidas que ele mudou e a cultura que ele definiu.Steve foi um verdadeiro ''original'', com uma perfeição criativa, uma mente imaginativa que definiu uma era. Apesar de tudo o que conquistou, parecia que ele tinha apenas começado.Com seu falecimento, o mundo perdeu um homem raro, a Disney perdeu um integrante de sua família e eu perdi um grande amigo. Nossos pensamentos e orações estão com sua esposa Laurene e seus filhos durante esse momento difícil". As informações são da Dow Jones.
Morto, Steve Jobs entra para a história
Empreendedor ousado e visionário, Steve Jobs morreu, mas deverá ser lembrado como uma das figuras emblemáticas da época atual
Entre as habilidades de Steve Jobs, estava a de show man, encantando plateias ao anunciar novos produtos da Apple
São Paulo — Mesmo sem ser realmente surpresa, a morte de Steve Jobs,
nesta quarta-feira, causou comoção no mundo da tecnologia. Jobs morreu
aos 56 anos, depois de uma longa luta contra o câncer e um mês e meio
depois de renunciar ao posto de CEO da Apple.
A empresa que ele fundou o homenageou com uma grande foto em seu site
na web e uma mensagem onde ele é chamado de “ser humano impressionante” e
“gênio visionário e criativo”. Tratando-se de Jobs, essas palavras não
parecem exageradas.
A família de Jobs também divulgou um comunicado em que diz que ele
morreu tranquilo na companhia dos parentes próximos. Já o CEO da Apple Tim Cook
enviou uma mensagem aos empregados da companhia comunicando a morte do
fundador e dizendo que haverá uma celebração em breve na empresa.
Revoluções
Steve Jobs certamente teve altos e baixos ao longo da vida. Mas, desde que voltou à Apple, em 1996, até o dia em que renunciou ao cargo de CEO, em agosto deste ano, sua carreira foi uma sucessão de lances brilhantes e audaciosos. Sob seu comando, a Apple viabilizou o mercado de música digital por meio do iPod e do iTunes, redefiniu o conceito de smartphone com o iPhone e inaugurou a era dos tablets com o iPad.
E mesmo antes de tudo isso acontecer, ele já era parte da história. A fundação da Apple numa garagem, a criação do Apple II, em 1977, e a do Macintosh, em 1984, tiveram impacto profundo na então nascente indústria de computadores pessoais. Sua obcessão pelo design resultou em produtos elegantes e funcionais que marcaram tendências.
O fim
A morte de Jobs aconteceu depois de mais de sete anos de luta contra o câncer. Ele passou por uma cirurgia no pâncreas em 2004 e por um transplante de fígado em 2009. Mesmo vítima de uma doença tão grave, ele permaneceu o quanto pode à frente da Apple. Ao renunciar ao posto de CEO, em agosto, ele admitiu que não tinha mais condições de cumprir as obrigações do cargo. A mensagem em que anunciou a renúncia foi sua última comunicação pública.
Bill Gates, o fundador da Microsoft, divulgou uma mensagem em que diz estar “verdadeiramente triste” pela morte de Steve Jobs. Ele observa que conhecia Jobs havia quase 30 anos. “Fomos colegas, concorrentes e amigos ao longo de mais da metade das nossas vidas. O mundo raramente vê alguém que provoca um impacto como o que Steve provocou. Os efeitos serão sentidos por muitas gerações no futuro” diz. De fato, quando alguém for estudar a história do início do século XXI, no futuro, Jobs estará entre os protagonistas.
Leia Mais
- 05/10/2011 | Steve Jobs, o adeus a uma mente diferente
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- 05/10/2011 | 'O mundo perde um ser humano maravilhoso', diz Tim Cook
Revoluções
Steve Jobs certamente teve altos e baixos ao longo da vida. Mas, desde que voltou à Apple, em 1996, até o dia em que renunciou ao cargo de CEO, em agosto deste ano, sua carreira foi uma sucessão de lances brilhantes e audaciosos. Sob seu comando, a Apple viabilizou o mercado de música digital por meio do iPod e do iTunes, redefiniu o conceito de smartphone com o iPhone e inaugurou a era dos tablets com o iPad.
E mesmo antes de tudo isso acontecer, ele já era parte da história. A fundação da Apple numa garagem, a criação do Apple II, em 1977, e a do Macintosh, em 1984, tiveram impacto profundo na então nascente indústria de computadores pessoais. Sua obcessão pelo design resultou em produtos elegantes e funcionais que marcaram tendências.
O fim
A morte de Jobs aconteceu depois de mais de sete anos de luta contra o câncer. Ele passou por uma cirurgia no pâncreas em 2004 e por um transplante de fígado em 2009. Mesmo vítima de uma doença tão grave, ele permaneceu o quanto pode à frente da Apple. Ao renunciar ao posto de CEO, em agosto, ele admitiu que não tinha mais condições de cumprir as obrigações do cargo. A mensagem em que anunciou a renúncia foi sua última comunicação pública.
Bill Gates, o fundador da Microsoft, divulgou uma mensagem em que diz estar “verdadeiramente triste” pela morte de Steve Jobs. Ele observa que conhecia Jobs havia quase 30 anos. “Fomos colegas, concorrentes e amigos ao longo de mais da metade das nossas vidas. O mundo raramente vê alguém que provoca um impacto como o que Steve provocou. Os efeitos serão sentidos por muitas gerações no futuro” diz. De fato, quando alguém for estudar a história do início do século XXI, no futuro, Jobs estará entre os protagonistas.
05/10/2011 22h53
- Atualizado em
05/10/2011 22h57
Obama diz que Jobs era 'corajoso' e tinha talento para 'mudar o mundo'
'Steve vivia cada um de seus dias como se fosse o último', afirmou.
Cofundador da Apple morreu nesta quarta-feira aos 56 anos.
Veja a íntegra da nota:
Michelle e eu estamos entristecidos ao sabermos do falecimento de Steve Jobs. Steve estava entre os maiores inovadores americanos - corajoso o suficiente para pensar diferente, audaz o suficiente para acreditar que era capaz de mudar o mundo, e talentoso o suficiente para fazê-lo.
Ao construir uma das empresas mais bem sucedidas do mundo de sua garagem, ele exemplificou o espírito da criação americana. Ao transformar os computadores em pessoais e ao colocar a internet em nossos bolsos, ele fez a revolução da informação não apenas acessível, mas intuitiva e divertida. E ao voltar seus talentos para a arte de contar histórias, ele trouxe alegria a milhões de crianças e adultos. Steve gostava de dizer que ele vivia cada um de seus dias como se fosse o último. Por fazer isso, ele transformou nossas vidas, redefiniu indústrias inteiras, e atingiu um dos mais raros feitos da história da humanidade: ele mudou o jeito de cada um de nós de ver o mundo.
O mundo perdeu um visionário. E não haverá tributo maior ao sucesso de Steve que o fato de que muitos de nós fomos informados de seu falecimento por meio de um aparelho que ele inventou. Michelle e eu enviamos nossos pensamentos e preces à mulher de Steve, Laurene, sua família e todos aqueles que o amavam.
Homenagens ao visionário da tecnologia Steve Jobs
Plantão | 05/10 às 23h23 Reuters/Brasil Online SAN FRANCISCO (Reuters) - A morte do cofundador e ex-CEO da Apple Steve Jobs provocou uma onda de comentários e homenagens de pessoas dos setores político, tecnológico, entretenimento e dos negócios.Veja alguns dos comentários:
BARACK OBAMA, PRESIDENTE DOS EUA
"Steve estava entre os maiores inovadores norte-americanos - corajoso o suficiente para pensar de forma diferente, ousado o suficiente para acreditar que ele poderia mudar o mundo, e talentoso o suficiente para fazê-lo".
BILL GATES, COFUNDADOR E CHAIRMAN DA MICROSOFT
"Steve e eu nos conhecemos há quase 30 anos, e fomos colegas, concorrentes e amigos ao longo de mais de metade de nossas vidas. O mundo raramente vê alguém que teve o impacto profundo que teve Steve, cujos efeitos serão sentidos por muitas gerações. Para aqueles de nós que tivemos a sorte de trabalhar com ele, foi uma honra loucamente grande."
MARK ZUCKERBERG, FUNDADOR E CEO DO FACEBOOK
"Steve, obrigado por ser um mentor e um amigo. Obrigado por mostrar que o que você constrói pode mudar o mundo. Vou sentir saudades."
BOB IGER, CEO DA WALT DISNEY
"Steve Jobs foi um grande amigo, assim como um conselheiro de confiança. O seu legado vai muito além dos produtos que ele criou ou as empresas que ele construiu. Ele inspirou milhões de pessoas, as vidas que ele mudou, a cultura que ele definiu. Steve era um 'original', com uma mente completamente criativa, imaginativa, que definiu uma era. Apesar de tudo o que ele realizou, parece que ele estava apenas começando."
MITT ROMNEY, ASPIRANTE À CANDIDATURA REPUBLICANA À
PRESIDÊNCIA DOS EUA
"Steve Jobs é uma inspiração aos empreendedores norte-americanos. Ele fará falta."
ARNOLD SCHWARZENEGGER, EX-GOVERNADOR DA CALIFÓRNIA
"Steve viveu o sonho californiano todos os dias de sua vida, mudou o mundo e inspirou todos nós."
INVESTIDOR MARC ANDREESSEN
"Steve foi o melhor dos melhores. Assim como Mozart e Picasso, ele nunca poderá ser igualado."
PAUL ALLEN, COFUNDADOR DA MICROSOFT
"Perdemos um pioneiro único da tecnologia e um autor que soube fazer produtos incrivelmente bons. Steve travou uma longa batalha contra todas as probabilidades difíceis de uma maneira muito corajosa. Ele continuou fazendo coisas incríveis em meio a todas aquelas adversidades. Como alguém que teve seus próprios desafios médicos, eu não poderia deixar de ser encorajado pela forma como ele perseverou."
MICHAEL DELL, CEO DA DELL
"Hoje o mundo perdeu um líder visionário, o setor de tecnologia perdeu uma lenda icônica e eu perdi um amigo e fundador companheiro. O legado de Steve Jobs será lembrado pelas próximas gerações."
LARRY PAGE, CEO DO GOOGLE
"Ele era um grande homem com realizações incríveis e um brilho incrível. Ele sempre me pareceu ser capaz de dizer em poucas palavras o que você realmente deveria estar pensando antes de tê-lo pensando. Seu foco na experiência do usuário acima de tudo sempre foi uma inspiração para mim."
Jobs e suas frases mais marcantes
Por Juliano Barreto, da INFO
• Quinta-feira, 06 de outubro de 2011 - 00h41
SÃO PAULO – Avesso a entrevistas, Steve
Jobs nunca escondeu suas opiniões fortes sobre inovação, sua filosofia
de vida e a rivalidade com a Microsoft.
Durante seus discursos e nas raríssimas
entrevistas, Steve Jobs transbordava sinceridade e confiança. Sem nunca
apelar para a falsa modéstia, ele elogiou os seus lançamentos e
enalteceu a superioridade da sua empresa frente aos rivais. Confira, a
seguir, uma lista de frases marcantes ao longo da carreira de Jobs.
“Nós apostamos em nossa visão, preferimos
fazer isso do que fazer produtos do tipo “eu também”. Deixamos as outras
empresas fazerem isso. Par anos, a meta sempre será o próximo sonho”
(lançamento do Macintosh, 1984)
“Se, por alguma razão, nós cometermos
grandes erros e a IBM triunfar, meu sentimento é de que a computação
entrará numa Idade das Trevas por uns vinte anos”
“Você quer passar o resto da sua vida
vendendo água com açúcar ou quer uma chance de mudar o mundo?” (frase
usada para convencer o então CEO da Pepsi, John Sculley, a assumir a
Apple)
“É mais divertido ser um pirata do que entrar para a marinha”
“Infelizmente, as pessoas não se rebelam contra a Microsoft. Eles não conhecem nada melhor”
“Se eu soubesse, em 1986, o quanto eu iria gastar para manter a Pixar funcionando, duvido que eu teria comprado a empresa”
“Eu tenho um plano que pode salvar a Apple.
Só posso dizer que é um produto perfeito com a estratégia perfeita. Mas
ninguém me ouve” (Em 1995, quando estava exilado da própria empresa)
“Eu valia um milhão de dólares quanto tinha 23 anos, 10 milhões dólares aos 24 e 100 milhões aos 25. Mas isso não foi importante, pois nunca fiz nada por causa de dinheiro”
(entrevista cedida em 1996)
“O único problema da Microsoft é não ter bom
gosto. Eles absolutamente não têm bom gosto. Digo isso de uma forma
geral, no sentido de que eles não constroem ideias originais, não
colocam sua própria cultura nos produtos”.
“Fico entristecido, não pelo sucesso da
Microsoft, pois eles o mereceram. Meu problema está no fato de eles
sempre fazerem produtos de terceira linha”
“Devemos deixar de lado essa noção de que
para a Apple ganhar, a Microsoft tem de perder. Temos de abraçar a noção
de que para a Apple ganhar, a Apple tem de fazer um bom trabalho”
(durante a MacWorld Expo, em 1997, quando a Microsoft investiu 150
milhões de dólares para ajudar Apple)
“O iMac é computador do ano que vem por 1
299 dólares, não o computador do anos passado por 999 dólares”
(lançamento do iMac, em 1996)
“É muito difícil criar produtos baseando-se
em pesquisas. Muitas vezes as pessoas não sabem o que elas querem até
que você mostre a elas”
“Criamos botões que ficam tão bem na tela que você vai querer lambê-los”
(Em 2000, no lançamento da interface Aqua, para o Mac OS X)
“Eu trocaria toda a minha tecnologia por uma tarde com Sócrates”
“Nós pensamos que, basicamente, assistimos
TV para desligar os nossos cérebros e que trabalhamos no computador
quando queremos liga-los”
“Eu sou a única pessoa que conheço a perder
um quarto de bilhão de dólar em um ano... isso é bastante importante na
construção do caráter”
“Nossos amigos do norte gastam mais de cinco
bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento e tudo o que eles
parecem fazer é copiar o Google e a Apple”
(recado para a Microsoft no Worldwide Developer's Conference, em 2006)
“Ninguém quer morrer. Até as pessoas que desejam ir para o céu não querem morrer para chegar lá"
“Seu tempo é limitado, então não gaste o vivendo a vida de outra pessoa”Jobs pensou em produtos para próximos 4 anos
Por Monica Campi, de INFO Online
• Sexta-feira, 07 de outubro de 2011 - 16h42
São Paulo – O futuro da Apple sem Steve Jobs
era uma das principais preocupações de analistas e até mesmo dos fãs.
Mas fontes da própria empresa afirmam que Jobs deixou um legado que
poderá ser aproveitado pela maçã durante os próximos 4 anos.
Segundo o jornal Daily Mail, mesmo doente Jobs continuou trabalhando no último ano e ajudou a desenvolver projetos de produtos que poderão garantir à Apple uma sobrevida de 4 anos sem seu principal mentor.
As fontes ligadas à Apple ouvidas pelo Daily Mail afirmaram que Jobs participou do desenvolvimento do iCloud (serviço de armazenamento nas nuvens), lançado neste ano.
“Jobs liderou projetos para as novas versões do iPod, ipad, iPhone e Macbook, garantindo pelo menos 4 anos de produtos que ainda estão sendo projetados”, disseram as fontes ao jornal.
Recentemente, Jobs também participou efetivamente no projeto da nova sede da Apple, em Cupertino, que terá capacidade para 12 mil funcionários e um futurístico formato.
Steve Jobs faleceu na última quarta-feira (05) aos 56 anos após uma longa batalha contra um câncer no pâncreas. Segundo nota da empresa, ele morreu em casa ao lado de sua família.
Segundo o jornal Daily Mail, mesmo doente Jobs continuou trabalhando no último ano e ajudou a desenvolver projetos de produtos que poderão garantir à Apple uma sobrevida de 4 anos sem seu principal mentor.
As fontes ligadas à Apple ouvidas pelo Daily Mail afirmaram que Jobs participou do desenvolvimento do iCloud (serviço de armazenamento nas nuvens), lançado neste ano.
“Jobs liderou projetos para as novas versões do iPod, ipad, iPhone e Macbook, garantindo pelo menos 4 anos de produtos que ainda estão sendo projetados”, disseram as fontes ao jornal.
Recentemente, Jobs também participou efetivamente no projeto da nova sede da Apple, em Cupertino, que terá capacidade para 12 mil funcionários e um futurístico formato.
Steve Jobs faleceu na última quarta-feira (05) aos 56 anos após uma longa batalha contra um câncer no pâncreas. Segundo nota da empresa, ele morreu em casa ao lado de sua família.
Presidente da Sony lamenta morte da "principal figura" da era digital
06 de outubro de 2011 • 01h27
O presidente da multinacional japonesa Sony, Howard Stringer,
lamentou nesta quinta-feira o falecimento de Steve Jobs, co-fundador da
americana Apple, a quem considerou a "principal figura" da era digital.
"A era digital perdeu a sua figura principal, mas a inovação e a
criatividade de Steve inspirarão sonhadores e pensadores durante
gerações", indicou Stringer em um breve comunicado emitido pela empresa
japonesa.
A Sony enfrenta a dura concorrência da Apple especialmente no mercado de reprodutores de música digital, liderado pela companhia de Jobs, e compete agora também no seguimento dos tablets, no qual em setembro apresentou seus primeiros modelos.
A Sony enfrenta a dura concorrência da Apple especialmente no mercado de reprodutores de música digital, liderado pela companhia de Jobs, e compete agora também no seguimento dos tablets, no qual em setembro apresentou seus primeiros modelos.
Cinco livros para saber mais sobre Jobs
Por Juliano Barreto, da INFO
• Quarta-feira, 05 de outubro de 2011 - 23h09
SÃO PAULO – Trajetória do líder da
Apple inspirou várias obras que ajudam a entender o sucesso dos produtos
e a construção de um mito moderno.
Do começo na garagem ao lado de Wozniak até a
criação de um lucrativo império, passando pela invenção da Pixar e por
uma heroica luta contra o câncer, a vida Steve Jobs nunca deixou de ser
extraordinária. A seguir, listamos cinco obras que ajudam a entender
essa história.
Segunda Vinda de Steve Jobs, de Alan Deutschman (ed.Globo)
Lançada em 2001, essa biografia compreende um período anterior ao
lançamento do iPod e, portanto, menos conhecido das gerações atuais. Na
obra, o autor esmiúça a criação da Apple, a demissão de Steve Jobs e o
seu retorno triunfal à empresa.
A Cabeça de Steve Jobs, de Leander Kahney (ed.Agir)
Em formato leve e ágil, o texto do jornalista da Wired,
Leander Kahney, passeia pelas características que fizeram de Steve Jobs
um líder tão admirado quanto temido pelos seus funcionários. É possível
ver como o perfeccionismo e a perseverança de Jobs ajudaram a Apple a se
tornar uma das empresas mais valiosas do mundo.
Steve Jobs, de Walter Isaacson (ed. Companhia das Letras)
Primeira biografia autorizada de Jobs, o livro contou com a
colaboração do próprio para sua confecção. A edição brasileira está
prevista para chegar às prateleiras em 21 de novembro e já pode ser
encontrada em pré-venda nas livrarias.
Faça Como Steve Jobs e Realize Apresentaçõess Incríveis em Qualquer Situação, de Carmine Gallo (Editora Lua De Papel)
As técnicas das famosas apresentações de Steve Jobs são
dissecadas neste livro que dá dicas para caprichar na concisão e no
design. Só não espere reproduzir o suspense do “one more thing” e o
carisma de Jobs.
O Mundo Segundo Steve Jobs, de George Beahm (ed. Campus)
Avesso a entrevistas, Jobs foi autor de frases surpreendentes
e certeiras. Nos seus discursos, porém, o líder da Apple mostrava-se
sempre inclemente com os rivais e orgulhoso em relação aos seus acertos.
Este livro, traz uma coleção destas frases.Fundadores do Google agradecem a Jobs por conselhos
DE SÃO PAULO
Os fundadores do Google, Sergey Brin e Larry Page (atual executivo-chefe
da empresa), publicaram mensagens de condolência sobre a morte de Steve
Jobs nesta quarta-feira (5), em seus perfis na rede social Google+.
Leia, abaixo, a íntegra dos textos.
*
LARRY PAGE
Estou muito, muito triste por saber da notícia [da morte] de Steve. Ele era um grande homem com conquistas incríveis e um brilho espetacular. Ele sempre parecia dizer em poucas palavras o que você estava pensando antes mesmo de você pensar. Seu foco na experiência do usuário acima de tudo sempre foi uma inspiração para mim. Ele foi muito gentil ao me procurar quando me tornei executivo-chefe do Google e gastou tempo oferecendo seus conselhos e seu conhecimento, mesmo não estando bem de saúde. Meus pensamentos e os do Google estão com sua família e com a família toda da Apple.
Ben Margot - 15.jan.04/ Associated Press | ||
Os cofundadores do Google Larry Page (embaixo), executivo-chefe da empresa, e Sergey Brin, na sede |
Desde os primeiros dias do Google, quando Larry e eu procuramos inspiração para visão e liderança, não precisamos olhar para além de Cupertino [sede da Apple]. Steve, sua paixão pela excelência é sentida por qualquer um que já tenha tocado um produto da Apple (incluindo o MacBook em que estou escrevendo isto agora). E eu testemunhei isso pessoalmente nas poucas vezes em que nos encontramos.
Em nome de todos nós do Google e da tecnologia de forma geral, sentiremos muito a sua falta. Minhas condolências à sua família, aos seus amigos e aos seus colegas na Apple.
Astronauta presta tributo a "visionário" Steve Jobs
CABO CANAVERAL, Flórida (Reuters) - A notícia da morte do líder da Apple, Steve Jobs, chegou à Estação Espacial Internacional, onde um trio de astronautas vive e trabalha --ouvindo músicas em iPods."Toda geração tem grandes pensadores e pessoas que têm a visão do que pode existir, e possuem a energia, a habilidade a a genialidade para fazê-lo acontecer", afirmou o comandante espacial Mike Fossum durante uma entrevista na quinta-feira.
"Steve Jobs é, definitivamente, um indivíduo raro e o mundo vai sentir muito a sua falta", disse Fossum da estação de pesquisa que orbita a Terra 360 quilômetros acima da superfície.
Jobs morreu aos 56 anos na quarta-feira após uma longa batalha contra um raro tipo de câncer pancreático. Ele havia renunciado da presidência-executiva da Apple em agosto.
(Reportagem de Irene Klotz)
Vida pessoal de Jobs foi marcada por dramas e superações
Rejeitado duas vezes ao nascer, executivo foi adotado por casal de origem humilde, sofreu com pobreza e enfrentou câncer devastador
Leia tudo sobre a morte de Steve Jobs.
Filho biológico de Joanne Simpson e de Abdulfattah Jandali, que estudaram juntos na Universidade de Wisconsin (EUA), ele foi entregue para adoção assim que nasceu, em 24 de fevereiro de 1955, porque seu avô materno não aceitava a idéia de sua filha se unir a um homem sírio. Porém, o processo de adoção foi tortuoso. Joanne fazia questão de entregar o filho para um casal com formação universitária e já havia combinado a adoção com um advogado e sua esposa. O casal, entretanto, queria uma menina e não aceitou o bebê. Havia anos na fila de espera, a contadora Clara e o operário Paul Jobs receberam uma ligação no meio da noite e, questionados sobre a possibilidade de adotar um menino, eles quiseram "sim!", ficar com a criança. Ao saber que os futuros pais adotivos não tinham curso superior, a mãe biológica recusou-se a assinar os papéis e só mudou de ideia quando Clara e Paul se comprometeram a enviar o menino para a faculdade. O futuro criador da Apple foi adotado então pelo casal.
Top Tributes for iCon Steve Jobs
Today
the world has woken up to the sad and disorientating fact that Apple
founder Steve Jobs is no longer with us, having lost his battle with
pancreatic cancer late last night.
Naturally, tributes have been pouring in thick and fast
across the web as the world marked the passing of a true visionary.
Here’s a mere handful of the most creative, heartfelt and inspiring
tributes that are making the rounds online:Steve Jobs, the face of Apple
Nothing sums up the measure of the man better than putting his silhouette in the bite of the Apple that he created. “icon” is a word that’s being used an awful lot today to describe Steve Jobs and it’s one of the few words that truly fits. Though, perhaps in his case it should be “iCon”. This image shown above was created by designer Jonathan Mak Long.
Respect From Foes
Though it’s hugely simple, Google’s home page tribute speaks volumes as it honours the search giant’s biggest rival. Though Google and Apple have locked horns across so many technological battlefields, this quiet but heartfelt tribute shows that despite their differences, the Google team have huge respect for Steve Jobs.
Steve Jobs Rap
Though I’m not sure if Steve himself could have busted out those rhymes with such lyrical efficiency, there’s no denying the truth and the impact of this creation of the Pantless Knights/Seedless.
This tribute song “We Are Steve” is meant to convey just how much Steve Jobs influenced the world with his visionary brand of technology and its rippling effect on inspiring innovation and a desire for change.
A Trip Down Memory Lane
The layout of boingboing is a wonderfully fitting tribute to Steve Jobs, as it harks back to a time before Macs were the sexiest, slimmest things on the planet.
Gizmodo
Slightly more sombre, but just as heartfelt, Gizmodo’s tribute remembers how Jobs changed the world by smashing the status quo. Click for the tribute video.
Wired
Wander onto the Wired home page and you’ll find a artfully stylized wall of tribute quotes from prominent members of the worlds of politics, entertainment, technology and business.
Pavement Tribute
Much closer to home, the tributes were just as personal. On the pavement just outside of Steve Jobs’s home in Palo Alto, California, neighbors as well as mourners from across the US inscribed their own messages of love and well-wishing.
The huge outpouring of love, grief and respect from all over the globe leave no doubt that Steve Jobs will be sorely missed by both those who knew him personally and the untold millions who enjoyed the fruits of his labor.
RIP Steve Jobs.
READERS: Our idea is to add to the tribute list as more of them come to light. So, if you catch a particularly interesting, emotional or otherwise creative tribute to Steve Jobs, please let us know about it by posting a link in the comments section below.
Uma singela homenagem
- 6 de outubro de 2011|
Por Agências
Desenho criado por estudante de design de Hong Kong em homenagem a Steve Jobs se espalha pela webHONG KONG – Uma homenagem de um estudante de design de Hong Kong ao fundador da Apple Steve Jobs virou hit na internet nesta quinta-feira, 6, com seu simbolismo minimalista e emocionante, e acabou rendendo uma oferta de emprego a seu autor e sendo usada em produtos de merchandising.
—-
• Siga o ‘Link’ no Twitter e no Facebook
Jonathan Mak, estudante de 19 anos da Escola de Design da Universidade Politécnica de Hong Kong, teve a ideia de incorporar a silhueta de Steve Jobs na mordida da maçã do logo da Apple, simbolizando tanto a partida de Jobs quanto sua presença constante no coração da empresa.
O desenho se espalhou na rede, atraindo centenas de milhares de posts, além de aparecer em bonés e camisetas comercializadas no eBay. O logo chegou a ser usado como foto do perfil do ator Ashton Kutcher no Twitter.
“Foi um dia maluco para mim”, disse Mak à Reuters. “Estou animado e assustado ao mesmo tempo.” O estudante contou que recebeu uma oferta de emprego por causa do desenho. “Realmente estou sem palavras”, afirmou ele no Twitter.
O cofundador da Apple, que criou produtos revolucionários e mudou a maneira como o mundo aborda a comunicação pessoal e usa os computadores, morreu na quarta-feira, aos 56 anos.
Mak, que inicialmente criou o logo depois que Jobs deixou o comando da Apple em agosto, disse que o design não havia feito tanto sucesso até ser novamente divulgado na quinta-feira.
“Originalmente, eu ia colocar o logo preto modificado sob um fundo branco”, explicou Mak, que prestou homenagem a Jobs na loja da Apple em Hong Kong. ”Mas não pareceu melancólico o suficiente. Eu queria que fosse uma homenagem muito silenciosa. É a compreensão calada de que está faltando uma peça à Apple agora. Ele meio que sugere sua ausência.”
/ James Pomfret e Sisi Tang (REUTERS)
06/10/2011 - 11h08
Steve Jobs Day: participe da homenagemDia 14 de outubro já havia sido escolhido para homenagear executivo, mesmo antes da sua morte |
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O evento, que vai acontecer na próxima sexta-feira (14/10), consiste em realizar homenagens ao executivo de diversas maneiras. Uma delas é se vestindo como Jobs, usando uma gola olímpica preta e calça jeans. A outra é falar sobre ele em alguma rede social. As fotografias poderão ser enviadas para o site do evento ou postadas em blogs. Já os comentários devem se referir aos produtos da fabricante ou trabalhos memoráveis do executivo. Para fazer parte do evento, acesse o site. |
Vendas da biografia de Steve Jobs crescem 42.000% na Amazon
DE SÃO PAULO
A primeira biografia autorizada de Steve Jobs, ex-executivo-chefe da Apple, teve um aumento de 42.000% em vendas no site da Amazon desde que sua morte foi anunciada, segundo o site The Hollywood Reporter.
Reprodução | ||
Capa de "Steve Jobs", primeira biografia autorizada do ex-executivo-chefe da Apple, escrita por Walter Isaacson |
Antes do anúncio, a obra estava na 424ª posição na lista dos mais vendidos da Amazon, de acordo com o Hollywood Reporter. Agora, ocupa a primeira colocação.
Steve Jobs será lembrado ao lado de Leonardo da Vinci, diz executivo
Executivos da área de tecnologia lamentaram a morte de Jobs.
Co-fundador da Apple morreu na quarta-feira (5) vítima de câncer.
O executivo-chefe da General Electric (GE), Jeff Immelt, qualificou Jobs como "um herói para todos nesta geração" e definiu sua morte como uma tragédia. Segundo ele, Jobs era "tanto um sonhador como um fazedor", responsável por tornar a Apple "uma máquina de execução" em termos de desempenho, além de destacar sua atenção aos detalhes.
A Foxconn Technology, uma gigante de Taiwan do setor de tecnologia e grande fornecedora da Apple, qualificou Jobs como um "verdadeiro herói". Um comunicado do fundador da Foxconn, Terry Gou, destacou que Jobs ajudou a fazer da tecnologia algo belo, mudando a vida de pessoas pelo mundo.
Os dois executivos-chefes da fabricante de softwares alemã SAP disseram que o mundo perdeu "um visionário, um criador e uma boa pessoa". Bill McDermott e Jim Hagemann destacaram as ideias que representaram rupturas, "realizadas em uma escala quase ilimitada".
O chairman da China Mobile, Wang Jianzhou, enviou uma mensagem de condolências à Apple. Em nome da empresa, Wang destacou o extraordinário espírito inovador de Jobs. "Eu conheci o sr. Jobs, seu fervor e sua paixão por sua causa são inesquecíveis”.
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