Berlim,
10 out (EFE).- O governo alemão considera "inevitável" que a Grécia
declare falência e tenta convencer os membros comunitários que Atenas
proponha um "corte substancial" de sua dívida, informou nesta
segunda-feira o jornal "Financial Times Deutschland" citando fontes
governamentais.
O porta-voz do Executivo alemão, Steffen Seibert, não desmentiu nesta segunda-feira este prognóstico em entrevista coletiva e declarou que França e Alemanha estão trabalhando juntas para resolver de forma duradoura os problemas da eurozona, sem oferecer mais detalhes.
"Trabalhamos sob as premissas da confiança e confidencialidade", argumentou Seibert, evitando se pronunciar sobre um possível calote grego. Até agora, a posição do governo era que não seria necessária uma moratória grega, mas bastaria uma participação, voluntária e significativa do setor bancário europeu no segundo resgate, aprovado em julho.
Depois de ter assumido essa posição, o governo de Berlim ainda terá que convencer o restante dos países membros, já que tanto Bruxelas como Paris expressaram reservas a esse respeito.
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, advertiu nesta segunda-feira em entrevista publicada pelo jornal alemão "Bild" sobre o "grande perigo" que representa a queda da Grécia, pelo risco de contágio a outros países da eurozona.
"Estamos convencidos que a falência da Grécia não sairia mais barata aos envolvidos do que a ajuda de resgate", disse Barroso.
A França teme que a grande exposição de seus bancos à dívida grega afete diretamente a situação de suas entidades creditícias e, de forma indireta, as contas públicas da segunda maior economia da região.
A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, prometeram nesta segunda-feira lançar antes do fim do mês uma "solução duradoura" para os problemas de capitalização dos bancos e da crise da dívida grega.
O eixo do plano franco-alemão, um "pacote completo" de medidas do qual não deram detalhes, proporá "mais integração" econômica, mais mecanismos anticrise e a reforma de tratados comunitários, tudo dentro de uma "nova visão" europeia, na qual "Grécia é parte da eurozona" de forma irrevogável. EFE
O porta-voz do Executivo alemão, Steffen Seibert, não desmentiu nesta segunda-feira este prognóstico em entrevista coletiva e declarou que França e Alemanha estão trabalhando juntas para resolver de forma duradoura os problemas da eurozona, sem oferecer mais detalhes.
"Trabalhamos sob as premissas da confiança e confidencialidade", argumentou Seibert, evitando se pronunciar sobre um possível calote grego. Até agora, a posição do governo era que não seria necessária uma moratória grega, mas bastaria uma participação, voluntária e significativa do setor bancário europeu no segundo resgate, aprovado em julho.
Depois de ter assumido essa posição, o governo de Berlim ainda terá que convencer o restante dos países membros, já que tanto Bruxelas como Paris expressaram reservas a esse respeito.
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, advertiu nesta segunda-feira em entrevista publicada pelo jornal alemão "Bild" sobre o "grande perigo" que representa a queda da Grécia, pelo risco de contágio a outros países da eurozona.
"Estamos convencidos que a falência da Grécia não sairia mais barata aos envolvidos do que a ajuda de resgate", disse Barroso.
A França teme que a grande exposição de seus bancos à dívida grega afete diretamente a situação de suas entidades creditícias e, de forma indireta, as contas públicas da segunda maior economia da região.
A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, prometeram nesta segunda-feira lançar antes do fim do mês uma "solução duradoura" para os problemas de capitalização dos bancos e da crise da dívida grega.
O eixo do plano franco-alemão, um "pacote completo" de medidas do qual não deram detalhes, proporá "mais integração" econômica, mais mecanismos anticrise e a reforma de tratados comunitários, tudo dentro de uma "nova visão" europeia, na qual "Grécia é parte da eurozona" de forma irrevogável. EFE
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