Aos 24 anos, chefe de bando confessa 30 mortes

Jhonatas Goes Teixeira tem 24 anos e já tirou a vida de pelo menos 30 pessoas, fato que ele confessou de forma fria e tranquila. O primeiro homicídio foi aos 16 anos, mas não lembra quem foi a vítima. Mas o último, lembra muito bem: foi na última quarta-feira, um homem chamado Peter, no Tenoné. Na tarde de ontem, em São Brás, policiais da Divisão de Homicídio conseguiram prendê-lo.

Jhonatas, que também já usou a identidade de Diego Henrique dos Santos Araújo, foi flagrado na companhia de Widson Wagner da Silva, 30 anos. Eles estavam em um veículo Fiat Pálio, de cor prata. Os dois foram abordados e levados até a casa de Widson, onde os policiais encontraram a quantia de R$ 395,00, munições, um revólver calibre 32 e uma balança. Também foram presos Fabricia do Socorro Oliveira Costa, 18, e Davisson Cleber Goes Teixeira, 20, irmão de Jhonatas.

Jhonatas confessou que já tirou várias vidas. O delegado Gilvandro Furtado, diretor da Divisão de Homicídio, apresentou uma lista com nove supostas vítimas de Jhonatas, que aumentou a lista: “Foram uns 30, eu fazia isso por briga mesmo, era confusão de rua”, falou de forma banal.

Sobre o último crime, ele conta que invadiu a casa de Peter e o matou no momento em que acabara de entrar na residência. “Eu esperei ele entrar e fiz os disparos”, relembrou. Em seguida ele fugiu para Breves, onde aproveitou para passar o feriado da Semana Santa.

O delegado diz que a causa dos homicídios é a disputa pelo tráfico de droga. Para o delegado, na tarde de ontem, no mínimo o grupo estava preparado para assaltar. Todos foram autuados em flagrante pelos crimes de associação ao tráfico de droga, formação de quadrilha e porte ilegal de arma. (Diário do Pará)

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