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quinta-feira, 8 de julho de 2010

Delegado diz que goleiro #Bruno estava presente na casa quando Eliza foi assassinada


Publicada em 08/07/2010 às 13h50m

Ana Claudia Costa, Gustavo Goulart e Marcelo Portela - O Globo

O chefe do Departamento de  Investigações de Minas Gerais, Edson Moreira - arcelo Theobald / Extra

BELO HORIZONTE - A Polícia Civil mineira afirma que o goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes das Dores Souza, estava presente na casa do ex-policial civil Marcos Aparecido Santos quando Eliza Samudio, ex-amante do jogador, foi assassinada. Depois do crime, em Vespasiano, todos foram para a casa de Bruno, onde ele foi beber cerveja na piscina. Segundo o delegado Edson Moreira, ele era o único tranquilo, enquanto os outros estavam apavorados.

(Assassino disse a Eliza que ela não iria mais apanhar, e sim morrer)

A polícia afirmou que vai pedir a prisão preventiva de Santos, conhecido como Bola e Paulista e acusado de ter executado a jovem em sua casa, em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte.

A acusação é baseada no depoimento do primo de Bruno, Sérgio Rosa Sales, preso desde quarta-feira por ordem da Justiça, e em outras evidências não reveladas pela polícia. Sérgio já foi ouvido na própria quarta-feira e presta novo depoimento nesta quinta-feira.

(Acompanhe a linha do tempo do caso)

(Ouça a entrevista do tio do menor à Rádio Tupi, que provocou a reviravolta no caso)

O diretor de controle de presos da Polinter, delegado Orlando Zaconne, disse na manhã desta quinta-feira que o goleiro Bruno e o seu amigo Macarrão serão transferidos para o presídio Bangu 2, na Zona Oeste. Eles ficarão em uma ala especial para detentos provisórios. Na DH, na Barra, não há estrutura de carceragem.

Ainda de acordo com a polícia, Bruno, o braço direito do jogador, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e o e adolescente apreendido terça-feira na casa do goleiro no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, estavam no sítio do atleta em Esmeraldas, também na Grande Belo Horizonte, para onde Eliza foi levada antes de ser morta. Pelas investigações, o grupo pôs um aparelho de som em um quarto para fingir que havia uma festa, e a jovem era espancada para que ligasse para amigas dizendo que estava bem.

- Bruno acompanhou a ida de Eliza para o sacrifício e para sua morte. Segundo a declaração do menor, era o mais tranquilo. O menor chorava compulsivamente lembrando a cena - afirmou Moraes.

Segundo o chefe da Divisão Especializada de Investigação de Crimes contra a Vida (DICcV) da Polícia Civil mineira, delegado Wagner Pinto, Marcos estrangulou Eliza com as próprias mãos, na presença de Bruno, Macarrão e do menor, que, de acordo com o delegado, chorou muito ao voltar na casa.

- Fiz uma entrevista com o menor para buscar detalhes. Ele descreveu o local internamente. O depoimento é 70% ou 80% verídico - afirmou Wagner, referindo-se às declarações prestadas após a apreensão, ainda no Rio de Janeiro, que contam que Paulista jogou parte do corpo de Eliza para os cães comerem.

- Ele (Paulista) é adestrador de cães - emenda o chefe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP), delegado Edson Moreira. - Bruno é um ídolo de um grande time, mas um monstro para a polícia. Estamos muito chocados com a brutalidade do crime. Estamos acostumados a ver coisas bárbaras, mas este caso nos deixou muito emocionados - disparou Moreira.



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