BRASÍLIA (Reuters) - A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, negou nesta segunda-feira que seja um "poste" criado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sucedê-lo, mas afirmou que contará com a ajuda dele para governar se eleita em outubro.
A candidata governista ponderou que Lula é muito respeitoso e seria incapaz de fazer uma interferência indevida no próximo governo.
"Compreendo que alguns queiram dizer que eu sou um poste. Agora, acho que isso não me transforma num poste", disse a ex-ministra da Casa Civil durante o programa Roda Viva, transmitido pela Internet e que irá ao ar pela TV Cultura nesta noite.
"Vou querer que o presidente me ajude a aprovar reformas importantes, que o presidente participe com seus conselhos. Agora, tenho clareza que o presidente participará como ex-presidente."
Dilma defendeu uma reforma política que inclua o financiamento público de campanhas eleitorais, o voto em lista e outras medidas que melhorem a governabilidade e fortaleçam os partidos políticos.
"Seria prudente que fosse uma constituinte exclusiva, uma constituinte específica para tratar dessa questão."
Em relação à reforma tributária, ela defendeu a redução dos tributos que incidem sobre os investimentos, a folha de pagamento das empresas e o setor de energia, além da uniformização da cobrança do ICMS pelos Estados.
Ponderou, entretanto, que a cobrança de um imposto sobre grandes fortunas, prevista na Constituição mas ainda não regulamentada, não deve ser uma prioridade.
"É uma demanda que para ser aprovada no Brasil demandaria uma imensa energia política. Estamos numa fase muito importante para o Brasil que é de aumento de competitividade... nesse momento, vamos ter que falar sobretudo de redução (de tributos) sobre investimentos."
CASO DO DOSSIÊ
Dilma voltou a rebater as acusações de que seu comitê de campanha tenha sido responsável pela suposta tentativa de produção de dossiês contra pessoas ligadas à oposição, e cobrou a apresentação de provas de que isso tenha acontecido.
"Está em curso uma tentativa de atribuir a nós questões que não foram criadas no nosso ambiente político... há uma tendência de forçar essa interpretação."
MACROECONOMIA
A ex-ministra da Casa Civil também afirmou que não faz nenhum sentido o Brasil adotar a mesma receita para combater os efeitos da crise financeira global que os países desenvolvidos. No fim de semana, o G20 propôs a meta de redução pela metade dos déficits orçamentários dos países até 2013.
Para Dilma, os países em desenvolvimento não cometeram as mesmas "barbaridades" na área financeira que as economias desenvolvidas e, por isso, seria uma "solidariedade burra" adotar o mesmo receituário.
"Este remédio não é nosso", sublinhou, lembrando que o endividamento brasileiro vem caindo nos últimos anos.
Ela argumentou que o país caminha a "passos céleres" para a redução das taxas de juros e defendeu a manutenção da autonomia operacional do Banco Central.
"Para a gente reduzir (a Selic) de forma sustentável, vamos ter que ter duas coisas: decrescente a dívida líquida sobre o PIB e o déficit nominal", argumentou, acrescentando que um crescimento da economia de entre 4,5 por cento e 5,5 por cento entre 2011 e 2014 levaria a Selic a níveis internacionais.
Ela rechaçou, no entanto, um movimento repentino para reduzir a meta de inflação: "Nesse curto prazo, enquanto tiver essa conjuntura internacional, acho uma temeridade fazer isso".
(Reportagem de Fernando Exman)
Vamos rever a lei de anistia e abrir os arquivos?
As eleições no Chile trouxeram uma novidade inesperada para o cenário latino-americano. Qual seja, o povo está acordando do sono letárgico e desiludido com a esquerda, vislumbra novos horizontes.
O comunismo praticamente ruiu ou faliu moralmente e economicamente no mundo inteiro, mas renasceu travestido de socialismo nos trópicos e vinha ganhando adeptos.
O continente latino-americano já estava quase todo pintado de vermelho. A Colômbia foi o único país que resistiu e não se rendeu ao plano de poder da esquerda, sintetizado no Foro de São Paulo.
Mas a esquerda não tem projetos que se sustentam. Existe apenas um projeto de poder que visa criar uma grande União das Repúblicas Socialistas Latino-Americanas.
A exemplo do que temos visto no Brasil, na Venezuela, na Argentina e especialmente em Cuba, este regime seria uma cleptocracia populista, autoritária, despótica e ideologicamente incoerente.
A incoerência transpira por todos os atos e só não percebe quem não quer ou tem os sentidos embotados.
Cuba é o exemplo mais aberrante deste regime. Estranhamente aqueles que aqui no Brasil dizem ter lutado pela democracia e contra a ditadura, idolatram Cuba e endeusam Fidel Castro sem qualquer constrangimento. Lula, Dilma Rousseff, Franklin Martins, Carlos Minc, José Dirceu e todo grupo que puxa os cordéis do marionete Lula, fazem parte deste fã clube.
O comunismo “libertador” de Cuba matou mais de 100.000 cubanos que se opunham ao regime e continua matando.
A título de comparação, o regime militar, ou a chamada “ditadura” no Brasil, deixou um saldo de 500 (quinhentas) vítimas, entre assaltantes de bancos, sequestradores, terroristas e todo tipo de criminoso. A lista nominal destes indivíduos e suas respectivas fichas estão disponíveis na grande rede.
Estes números são oficiais e reconhecidos por entidades internacionais de direitos humanos como reais. As demais “vitimas” são estes indivíduos, que com base em propaganda enganosa e explorando a fantasia de terem sido “torturados”, hoje estão no poder e esbulham a nação brasileira.
Quem só conhece Cuba pela propaganda comunista, imagina um país onde a saúde, ensino e incentivo aos esportes, sejam um modelo para o mundo. Mas estes são cartões postais montados. Se a medicina é avançada, não chega ao povo, pois é apenas produto de exportação para campanhas publicitárias.
Quanto às demais maravilhas sobre Cuba e Fidel Castro, são tantas, que o povo só deseja fugir da ilha prisão, ainda que tal signifique arriscar a vida e deixar tudo e todos para trás.
Talvez estes fatos, que por tanto tempo foram ocultadas e deturpadas por maciças campanhas de desinformação, tenham permitido à esquerda renascer das cinzas.
A eleição no Chile tem dois aspectos interessantes.
Michelle Bachelet Jeria, a atual presidente tinha um elevado índice de aprovação. De acordo com pesquisas feitas antes das eleições este índice chegou a 80%. Contudo, Bachelet não conseguiu transferir sua popularidade ao seu candidato, que daria continuidade à esquerda no poder.
O candidato eleito foi o empresário de centro-direita, Miguel Sebastián Piñera (Alianza).
O fato do Chile, um dos países mais importantes da América do Sul, ter barrado a esquerda nas urnas, coloca em risco o projeto do Foro de São.
Esta eleição às vésperas de eleições brasileiras, onde Lula tem índices de aprovação semelhantes aos de Michelle Bachelet e pretende eleger Dilma Rousseff, mostra que podemos estar diante do melancólico ocaso da esquerda medíocre que domina o continente.
Marta Supliciy, já foi um presságio que não seria tão fácil transformar a popularidade de Lula em votos para sua cria política.
Está é uma das razões da esquerda brasileira estar fazendo tanto barulho para desenterrar um passado tão longínquo como o período do regime militar brasileiro.
Dilma Rousseff e a esquerda brasileira não têm um projeto a oferecer ao país. Passaram 8 anos prometendo projetos como PAC, um milhão de moradias, saúde, educação e segurança. De efetivo o que fizeram, foi destruir o sistema político e administrativo brasileiro, aparelhando o Estado e transformando corrupção em política de governo.
Agora só resta apelar para a receita antiga que no passado deu certo, pois transformou criminosos e terroristas em “libertadores” e “democratas”.
Aí está a razão desse esforço concentrado para reabrir os arquivos, mas só explorar o que foi feito pelos “algozes”.
O país precisa olhar para frente. Precisamos de propostas concretas para varrer a corrupção do cenário político e restabelecer princípio de moral e ética na administração pública. Precisamos de políticas públicas decentes e honestas que resolvam problemas crônicos como o abandono da saúde, a decadência do ensino e a violência. Na área administrativa o país precisa de uma série de reformas que vêm sendo adiadas. Na área internacional, onde Lula é “o cara”, precisamos nos impor como nação do futuro capaz de produzir alimento para o mundo e fornecer matéria prima para sustentar a indústria global.
Mas se a esquerda quer reduzir o debate de eleições à falsificação da ficha criminal de Dilma Rousseff que circula na rede e abrir os arquivos, que se abram os arquivos para definitivamente lavar toda roupa suja.
Dilma Rousseff, Franklin Martins, Carlos Mink Baumfeld e toda esta esquerda que pousa de vítima deveriam começar explicando o que foi feito com o dinheiro de tantos assaltos a bancos.
Esta lista não inclui receitas decorrentes de outros crimes com roubos a cofres particulares, pagamentos por resgates de sequestraos, entre outros.
Pior do que este balanço, é o rastro macabro de mortos e justiçados deixados por estes indivídus. Muitos destes mortos foram vítimas apenas por estarem no local errado, na hora errada.
Os autores destes crimes todos, que já ganharam gordas indenizações e esbulharam o país, querem agora repetir o teatro de vítimas de um regime que morreu há trinta anos e impediu que o Brasil fosse transformado numa gigantesca Cuba.
O país precisa acordar e não pode se deixar levar por desinformação. A mídia que vive afirmando ser guardiã da verdade e que seu papel é informar, deveria ajudar a por tudo em pratos limpos para que o Brasil possa seguir seu rumo.
SE ARGUS FALAR, DILMA CAI. OUTROS VÃO JUNTO.