sexta-feira, 11 de setembro de 2009, 12:30 | Online
Fechamento das escolas pode reduzir procura de serviços de saúde em até 50% no auge da pandemia
Reuters
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As salas de aula tiveram seu papel na rápida transmissão da gripe H1N1 em Nova York e outras localidades. À medida que as instituições de ensino recebem seus alunos de volta às aulas no hemisfério norte, muitas estão analisando como reduzir os riscos de infecção.
Não há uma medida que por si só impeça totalmente a disseminação da gripe, mas certas ações podem brecá-la, afirmou o órgão da ONU a seus 193 países-membros.
A melhor solução é "fechar as escolas no início do surto, de preferência antes que um por cento da população adoeça", disse a OMS. "Em condições ideais, o fechamento das escolas pode reduzir a procura de serviços de saúde em estimados 30 a 50 por cento no auge da pandemia".
Reduzir o número de pessoas com necessidade de cuidados médicos é especialmente importante ao se combater as gripes, porque os hospitais e outras instituições de saúde correm o risco de ficar sobrecarregadas.
O vírus H1N1 já matou quase três mil pessoas após surgir em abril na América do Norte e no momento é o principal vírus de gripe circulando nos dois hemisférios, de acordo com a OMS.
"Se as escolas demorarem para fechar durante um surto em uma comunidade, a redução da transmissão provavelmente será muito limitada",disse a organização.
Estudantes, professores e funcionários devem providenciar um espaço para isolar qualquer pessoa que adoeça no recinto, acrescentou. Quando as escolas estiverem fechadas, medidas devem ser tomadas para limitar reuniões sociais de estudantes, disse a OMS, explicando: "Se os estudantes se reunirem em outro local que não a escola, vão continuar a espalhar o vírus, e as vantagens de se fechar as escolas serão reduzidas, senão anuladas".
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