Inspeção
La AFIP montó un operativo intimidatorio en Clarín
Entre 180 y 200 inspectores fueron enviados al edificio donde funcionan las redacciones de Clarín, Olé y La Razón. Y repartieron otros 50 en distintas dependencias del Grupo. Hoy, Clarín había denunciado la existencia de un subsidio irregular de la ONCCA.
Publicada em 10/09/2009 às 20h14m
ReutersBUENOS AIRES - Autoridades fiscais argentinas inspecionaram os escritórios do maior jornal do país nesta quinta-feira, aumentando as tensões entre o governo e um dos maiores grupos de mídia da América Latina. Mais de 200 fiscaischegaram à sede principal do jornal "El Clarín", de propriedade do Grupo Clarín, em Buenos Aires. Paralelamente, outros 50 inspetores foram enviados a sete empresas do grupo. Segundo empregados da empresa, alguns inspetores atuaram de forma agressiva e, em alguns casos, tentaram impedir a cobertura jornalística do incidente.
A operação ocorreu em meio às tentativas da presidente argentina, Cristina Kirchner, de aprovar uma nova proposta de reforma da radiodifusão no país. Analistas dizem que isso enfraquecerá a posição do Grupo Clarín como empresa de mídia dominante na Argentina.
" Este tipo de inspeção nunca ocorreu na história do Clarín "
O ex-presidente argentino e marido de Cristina, Néstor Kirchner, fez críticas públicas à cobertura do governo feita pelo Clarín, classificando-a de tendenciosa, e descreveu o grupo como um "monopólio". O jornal respondeu com uma intensa cobertura negativa da proposta de reforma.
O Grupo Clarín possui jornais, emissoras de rádio e televisão, assim como empresas de Internet e cabo. As ações da empresa caíram 1,6% nesta quinta-feira na Bolsa de Valores de Buenos Aires, enquanto emissoras locais cobriam a ação fiscal.
Um porta-voz da agência fiscal Afip disse que as buscas destinavam-se a examinar os balanços da companhia e eram similares a inspeções realizadas em outras empresas. Mas o porta-voz do Grupo Clarín, Martin Etchevers, questionou a ação e disse que a empresa havia sido selecionada.
- Este tipo de inspeção nunca ocorreu na história do Clarín - disse a um canal de televisão local.
Na semana passada, o diretor do órgão regulador de radiodifusão argentino disse ter vetado a fusão das duas operadoras de TV a cabo do país, controladas pelo Grupo Clarín, uma decisão criticada por representantes da empresa.
Deputados argentinos debatem a proposta de reforma apresentada pela presidente do país, que alteraria as regras da radiodifusão criadas durante a ditadura militar entre 1976-83.
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