Portugal está já a usar a reserva estratégica do antiviral. Apesar de estar à venda em farmácias, o director-geral de Saúde diz que os utentes não devem recorrer à automedicação.
A reserva estratégica de Tamiflu está a ser usada para o tratamento de doentes infectados com a gripe A, mas apenas um terço dos pacientes recebe este antiviral, garantiu o director-geral de Saúde.
Francisco George sublinhou que o fármaco apenas é prescrito em «determinadas condições» e sempre que o médico opte por essa administração. O responsável disse ainda que a eficácia do medicamento está hoje mais evidente cientificamente do que antes da pandemia.
Reservas de 2,5 milhões
O especialista em saúde pública garantiu que o Tamiflu dado aos doentes com a gripe A, assim como o que é administrado aos contactos próximos dos doentes, é proveniente da reserva estratégica de Tamiflu, que conta com um total de 2,5 milhões de tratamentos, que custaram 25 milhões de euros.
Apesar de o medicamento também se encontrar à venda em farmácia, o responsável aconselhou os utentes a não recorrer à automedicação.
Francisco George explicou ainda que a confirmação laboratorial da gripe A só é feita em alguns casos. «As análises de confirmação são feitas numa rede de oito laboratórios apenas a doentes com critérios de internamento, em crianças com menos de um ano de idade, a grávidas e a grupos de maior risco, como doentes crónicos.»
1200 pessoas no SAG
O Serviço de Atendimento da Gripe (SAG) Oriental, em Lisboa, recebeu 1200 pessoas com suspeitas de gripe A, em apenas um mês.
Já o centro de atendimento secundário da Linha Saúde 24, criado para responder sobretudo a casos de gripe A, abre esta semana em Coimbra.
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