Da Redação
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A família de Jacqueline Ruas, a adolescente de 15 anos que morreu dentro do avião voltando da Disney, vai processar a agência responsável pela viagem. A jovem teve uma pneumonia diagnosticada em um hospital de Orlando, nos Estados Unidos, e não poderia ter viajado de avião.
Magda da Paz Santos, tia de Jacqueline, diz que a família só foi informada que a garota estava com pneumonia e suspeita de gripe suína depois que ela já estava morta.
O representante da agência de turismo Tia Augusta diz que uma guia acompanhou a adolescente nas consultas e manteve a família informada.
“Tivemos contatos periódicos. A família vinha se informando sim. A própria Jacqueline não queria assustar a família. Mas após a internação foi feito um contato e a guia tranquilizou a família sobre a gripe suína. A guia informou ainda que havia um quadro leve, mas sem restrições”, afirma Filipe Fortunato, da agência Tia Augusta.
O hospital em Orlando descartou a gripe suína com um teste que apresenta falso negativo para 50% dos casos. Os médicos detectaram, no entanto, uma pneumonia. Em dois momentos, o prontuário médico ressalta a necessidade de repouso.
Como os remédios que Jacqueline estava tomando poderiam causar sonolência, ela deveria evitar atividades arriscadas. Em outra parte do prontuário, sugere-se ainda que a paciente, com febre, permaneça em casa descansando.
No entanto, a menina foi a um parque e a um circo com a excursão. Depois, tomou dois voos para voltar ao Brasil.
A Tia Augusta chegou a marcar uma reunião com os pais das crianças que estavam na excursão. Os parentes de Jacqueline não foram convidados. Mas quando a empresa descobriu que a imprensa já sabia da reunião, desmarcou o encontro. A agência prometeu que vai falar com os pais de Jacqueline na quinta-feira.
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