O governo de São Paulo afirmou neste domingo, em nota, que as internações realizadas pelo Instituto Emílio Ribas das duas pessoas que foram ao México recentemente e que estão com sintomas de gripe são fruto de "absoluta precaução" e que não há nenhum indício "de circulação do agente causador da gripe suína no Estado".
O primeiro caso é de um homem de 24 anos, morador de Osasco (Grande São Paulo), que retornou de uma viagem ao México no último dia 16 e que, preocupado, procurou o hospital com quadro de tosse e dores no corpo. Conforme o governo, porém, ele não é considerado sequer uma suspeita de gripe suína, já que "ele não apresenta febre".
Para o governo, --que "está consciente e tem bom estado geral"-- o homem pode ter dengue. O diagnóstico será confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz, que analisará amostras de sangue e secreção nasal dele.
O segundo caso é de uma mulher que esteve no México e nos Estados Unidos entre os dias 12 e 21 e que procurou a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, com sintomas de tosse, neste domingo.
"Ela foi encaminhada para o hospital Emílio Ribas para avaliação, e a principal suspeita é de que a paciente tenha sinusite. Como ela não apresenta febre, também não cumpre definição de caso suspeito de gripe suína, conforme os critérios do Ministério da Saúde", informou o governo paulista.
No México, a gripe suína já matou comprovadamente 22 pessoas --outras 65 mortes estão sob suspeita-- e atingiu mais de 1.300. Nos EUA, 20 pessoas têm gripe suína e, no Canadá, seis. Em diversos outros pontos do mundo, há casos de suspeita que aguardam diagnóstico.
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