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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Suspeito no 'crime do papai noel' deixa prisão








Pai e avô de Renata Archilla ganharam liberdade nesta terça (21).
Advogado de defesa espera que decisão seja permanente.


Renato Grembecky(i) Archilla, acusado de mandar matar publicitária Renata Archilla, de 29 anos, em 2001 no caso conhecido como o 'crime do papai noel', deixou o 13º Distrito Policial, na Casa Verde, na noite desta terça-feira (21). Às 19h30, ele estava “livre e a caminho de casa”, segundo seu advogado, Gustavo Eid Bianchi Prates.

Renato e seu pai, Nicolau Archilla Galan, de 81 anos, que cumpria prisão domiciliar, tiveram o pedido de habeas corpus aceito pela 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo nesta terça.

Prates acredita que seus clientes devem permanecer livres. “Creio que eles vão permanecer em liberdade. Se haverá recurso ou não, cabe ao Ministério Público. Mas nós acreditamos muito e esperamos que a liberdade seja permanente, por que eles são inocentes”.

O advogado sustenta que seus clientes não estão relacionados à tentativa de homicídio de Renata. “Eles não têm nada a ver com esse fato. Quanto mais o processo avança, mais fica claro que eles não estão envolvidos”.

Recurso

O advogado Marcial Hollanda, assistente de acusação, disse que é "praticamente impossível" recorrer. "Fica complicado reverter isso porque os tribunais superiores não examinam a matéria de fato". Ele lamentou a decisão favorável aos réus por entender que, soltos, representam ameaça à vida de Renata. "Sempre é um risco pendente".


Para Hollanda, cabe agora "esperar a pronúncia" da juíza do caso (determina que os réus vão a júri popular), o que deve ocorrer em novembro, estimou o advogado.

Quando soube da decisão judicial, Renata Archilla, de não mostrou desânimo ao comentar a decisão da Justiça de São Paulo. “Isso (a decisão dos desembargadores) me dá força para batalhar para que a Justiça seja feita. Não sinto isso como uma derrota. Venci até agora de forma correta e tenho certeza de que eles vão a júri popular”, contou nesta terça a publicitária.



Por causa das ameaças que disse ter sofrido durante o processo, ela mora em outro estado brasileiro. Renata afirmou que a liberdade concedida ao seu pai e avô “não muda nada” até agora. “Eu acredito na Justiça. Tenho certeza de que vou sair vitoriosa”.

O caso


O crime ocorreu em dezembro de 2001. Renata foi atacada em um sinal de trânsito no Morumbi, Zona Sul de São Paulo, por um homem vestido de Papai Noel. “Parei o carro, ele me encarou. Achei estranho e, sem falar nada, começou a atirar”, lembrou Renata, em entrevista ao G1 em 12 de agosto, quando o pai e o avô dela foram presos em São Paulo. O ex-PM foi o único julgado no caso até agora e, em 2006, foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão pelo crime..

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