O ídolo, maior jogador do futebol argentino de todos os tempos, assume o cargo no lugar de Alfio Basile
Redação
O ex-treinador da Argentina, Carlos Bilardo, que comandou a seleção campeã da Copa do Mundo de 1986, no México, disse que vai trabalhar ao lado de Maradona.
"Eu vou estar com Diego, que é o novo técnico da seleção", declarou, após participar de uma reunião com o presidente da AFA, Julio Grondona. Bilardo será o diretor geral de seleções.
Maradona também esteve presente na reunião e deu uma rápida declaração após deixar o encontro. O ex-jogador afirmou que terá total autonomia no comando da equipe e poderá convocar a escalar quem quiser. "Mas vou sempre procurar escutar o Carlos Bilardo", declarou, em entrevsta concedida a uma emissora de rádio da Argentina. "Estou mais do que bem: satisfeito e muito tranqüilo", completou.
Antes do anúncio oficial, Grondona já havia cogitado a possibilidade de mais de um profissional estar no comando da seleção. "Neste momento, a responsabilidade não pode cair sobre apenas uma pessoa", destacou.
Quem também trabalhará na comissão técnica da Argentina é Pedro Troglio, atual técnico do Cerro Porteño, do Paraguai. Ele já havia sido convidado por Maradona para assumir o cargo de auxiliar caso realmente o ex-craque fosse confirmado como comandante da seleção.
Segundo Diego Maradona, Grondona disse a ele que havia se decidido pelo projeto e por isso nem chegou a pensar em outra pessoa para treinar a Argentina.
O ex-atleta havia regressado na manhã desta terça de uma viagem à Geórgia, onde ao lado de colegas argentinos disputou um amistoso contra um selecionado local.
TROCA NO COMANDO
O nome de Maradona vinha ganhando força desde a saída de Basile do posto. No entanto, a imprensa argentina especulava que treinadores mais experientes estariam na mira da AFA, como Carlos Bianchi, Miguel Angel Russo e Sergio Batista.
Já o ex-craque não treinou sequer um clube desde que pendurou as chuteiras (chegou a comandar o Racing e o Boca Juniors antes de sua aposentadoria definitiva, mas não obteve sucesso).
Agora, o ídolo terá a missão de utilizar sua vasta experiência com jogador para recuperar o ânimo do futebol argentino, que apesar de ter grandes craques como Messi e Riquelme não passa por uma boa fase (o último título em uma competição oficial conquistado pela seleção principal foi em 1993, na Copa América).
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