SÃO PAULO - Um pedreiro que prestava serviço para o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá voltou à cena dos depoimentos das testemunhas de defesa dos dois. Cartoze pessoas foram ouvidas pelo juiz Maurício Fossen nesta quarta-feira e pelo menos quatro, da mesma família, afirmaram que o pedreiro não voltou ao trabalho desde o dia do crime. Para o promotor Francisco Cembranelli, no entanto, a defesa está "atirando para todos os lados".
- Essa pessoa já foi localizada e continua trabalhando normalmente.(ENTÃO ONDE ESTÁ E PQ NÃO VOLTOU A TRABAHAR NOS LUGARES EM QUE ESTAVA?) O que eles querem é desviar o foco do que interessa.( SERÁ QUE SÃO ELES QUE ESTAO TENTANDO DESVIAR A TENÇÃO DE ALGUEM?!) O próprio porteiro do prédio e a mãe de Isabella passaram pelo constrangimento de ter perguntas que os colocava sob suspeita. ( PQ ELES ESTÃO ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA, POR ACASO?)Como dizem, eles estão atirando para todos os lados - afirmou Cembranelli.(ENQUANTO A PROMOTORIA, ATIRA SOMENTE NO QUE "DESEJA VER", BATE NA MESMA TECLA DE MANEIRA INFANTIL!)
Uma amiga de infância de Cristiane Nardoni, tia de Isabella, Nathália Domingos Severino, foi a primeira a contar ao juiz Maurício Fossen que o pedreiro, chamado Vando, não voltou mais ao trabalho, na casa dela, desde o dia 29 de março. O avó dela, Vasco Domingos, em seu depoimento acrescentou que o pedreiro deixou ferramentas na casa, mas não apareceu para terminar o serviço. A mãe e a moça de Nathália, que é estagiária no escritório do pai de Alexandre, Antonio Nardoni, ainda afirmaram que tentaram contato com o pedreiro, mas sem sucesso. Segundo a mãe de Nathália, Anete de Souza, dias após o crime, Vando ligou para ela apenas para reclamar que haviam passado o telefone dele para a imprensa.
- É lamentável esse comportamento( LAMENTAVEL É FICAR PRESO POR UM CRIME QUE NÃO COMETEU , TER A VIDA DESTRUIDA E PERDER A FILHA)(de tentar sugerir uma participação do trabalhador). Apesar das declarações, o trabalho dele foi elogiado e não há qualquer tipo de comportamento reprovável por parte dele - afirmou Cembranelli.
Um irmão de Nathália, Rafael Domingo Severino, e o namorado dela, Rafael Leitão dos Santos, também prestaram depoimento. Severino falou brevemente, afirmando que estava com a irmã de Alexandre Nardoni, quando ela soube que algo havia ocorrido à Isabella. Ele e uma amiga da garota, Flávia da Silva, disseram que não ouviram de Cristiane nada que pudesse incriminar o irmão dela. O dono de um bar ouvido pela polícia na época do crime disse que Cristiane, na saída do bar, afirmou que o irmão teria feito uma besteira. Ela nega a frase. Segundo as testemunhas, ela soube que algo grave ocorreu à menina e que ela havia caído do prédio, mas não havia detalhes do que teria ocorrido.
Santos, por outro lado, afirmou que ao chegar no edifício London, de onde Isabella foi jogada, percebeu que os portões do prédio estavam abertos. Outra linha da defesa, com os depoimentos desta quarta-feira, foi tentar provar que o local era inseguro.
Dois corretores que estiveram no local no dia do crime contaram que não precisaram apresentar documento para entrar no edifício. Joana Selma Andrade da Silva afirmou que esteve no dia 29 de março por volta das 14h com o chefe e um cliente no edifício. Segundo ela, o porteiro não exigiu qualquer documento para que eles entrassem.
( EU MORO NUM CONDOMINIO, DEPOIS DE UM ANO MORANDO NO MEU AP. ENTROU UMA CORRETORA PARA MOSTRAR O MESMO PARA UM POSSIVEL COMPRADOR, ( EU JÁ TINHA COMPRADO O MESMO HÁ UM ANO !!!)PASSARAM POR UMA PORTARIA CENTRAL, PELO MEU PORTEIRO E ABRIRAM A PORTA COM CHAVES, QUE POR SINAL DESCOBRI QUE ABRIA TB OUTROS APTOS, SIM TODOS TINHAM A MESMA CHAVE!!!!!, E NÃO MORO NUM LUGAR DIGAMOS "POPULAR", ESSA CORRETORA DISSE QUE IA NUM PREDIO E FOI NELE E EM OUTROS SEM AVISAR NINGUEM, TOMEI AS CHAVES QUE ESTAVAM C/ ELA E TROQUEI A FECHADURA!)
Ela afirmou que o porteiro apenas telefonou para um corretor que ficava de plantão no imóvel, que autorizou a entrada. Segundo Joana, o plantonista entregou chaves de vários imóveis e afirmou que eles poderiam abrir outros apartamentos à venda que não estavam trancados. Joana disse que os três ficaram cerca de 1 hora no prédio e que não foram abordados por ninguém. Ela contou que soube do crime no dia seguinte e ligou para a família para comentar da falta de segurança. Por causa disso, Antônio Nardoni pediu que ela prestasse depoimento.
O depoimento dela foi confirmado por outra testemunha, José Renato Sobral, dono da imobiliária onde Joana trabalha. Ele disse ao juiz Maurício Fossen que os documentos para entrar no prédio não foram pedidos e que isso não é praxe no setor. Segundo ele, em geral é pedida a identificação do corretor.
Uma outra testemunha, Márcia Regina Alves de Souza, que é dona da loja de móveis contratada pelo casal para projetar o apartamento do Edifício London, afirmou que foi diversas vezes ao imóvel e que os porteiros nunca pediram que ela se identificasse. Segundo Márcia, um portão lateral do prédio, por onde entravam os prestadores de serviço, estava sempre aberto.
Ela ainda contou que o casal teve um cuidado especial ao pensar no quarto que seria de Isabella. Eles teriam escolhido a cor preferida da menina, o lilás, para a decoração. Ela afirmou ainda que se ofereceu à família para prestar depoimento sobre a segurança do prédio.
Bom relacionamentoTodas as testemunhas foram questionadas pela defesa sobre a relação do casal. Nenhuma delas afirmou ter visto brigas entre Alexandre e Anna Carolina. Um tio de Alexandre, Marcio Alves de Moura, um dos últimos a depor, afirmou que o relacionamento do casal era o melhor possível. Ele ainda afirmou que na noite do crime esteve no prédio e que teria perguntado ao porteiro o que havia ocorrido. Segundo Moura, o porteiro afirmou que havia dado uma "saidinha" e que quando voltou Alexandre já estava no jardim.
Mas, para o promotor, as declarações das testemunhas foram precárias e ficam desmoralizadas pelo fato de a própria Anna Jatobá ter admitido que as brigas eram freqüentes entre eles.
- Não preciso de testemunha para dizer como o casal era. A própria Anna Jatobá disse que havia desentendimentos e que eles brigavam direto - afirmou o promotor.( CASAI NORMAIS QUE BRIGAM DE VEZ EM QUANDO OU SEMPRE, CUIDADO, VCS SÃO POSSIVEIS CANDIDATOS A CULPAS DE HOMICIDIO, SE HOUVER UM POR PERTO DE VCS, OU NAS SUAS FAMILIAS!!!!, QUER DIZER QUE CASAL QUE BRIGA, MATA DESDE QUANDO???E ELES BRIGAVAM ENTRE SI E NÃO COM A ISABELLA)
Os depoimentos continuam nesta quinta-feira. Pelo menos 13 pessoas devem ser ouvidas. Outras duas testemunhas devem ser ouvidas por carta precatória, nos estados em que moram, que são os peritos George Sanguinetti e Delma Gama.
Visita
No sábado, quando visitaram o filho na penitenciária de Tremembé, os pais de Alexandre Nardoni já negaram parte dos depoimentos das testemunhas de acusação. Elas reafirmaram em juízo que Anna Jatobá tinha ciúme de Isabella . Aparecida negou que tivesse medo de deixar a neta sozinha com a madrasta.
- Não, de maneira nenhuma - afirmou.
Em depoimento à Justiça, a outra avó de Isabella, Rosa Oliveira, afirmou que as duas famílias temiam pela neta e que a irmã de Alexandre fazia companhia para a menina, por medida de segurança. O pai de Alexandre também negou o fato.( UMA DAS COISAS MAIS CRETINAS DESSE CASO, SE AS FAMILIAS TEMIAM POR QUE A TIA CAROL IA LEVAR E BUSCAR A MENINA?, PQ O IRMÃO ESTAVA NA MESMA ESCOLA?, PQ A MÃE E A AVÓ MATERNA DEIXAVAM A MENINA COM OS" MONSTROS"?, SE VC TEM UM FILHO E VE ALGUM PERIGO , SIMPLESMENTE NÃO PERMITE NADA QUE O AMEACE POR PERTO, PQ ISABELLA GOSTAVA DE FICAR NA CASA DO PAI? NÃO TEM A MENOR LÓGICA!!!!!!)
( SE FOR VERDADE QUE A MÃE E A AVÓ MATERNA TEMIAM PELA SEGURANÇA DA MENINA , ELAS ENTÃO SÃO CUMPLICES OU OMISSAS, SÃO CULPADAS TB!)
- Eventualmente a Cristiane, se não me engano, foi dormir na casa do Alexandre. Ela foi porque a própria Isabella pedia para a madrinha dormir com ela - disse Antonio Nardoni.
Nesta segunda-feira, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um novo habeas corpus em favor do casal.
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