da Efe, em Washington
colaboração para a Folha Online
O ex-senador Phil Gramm renunciou nesta sexta-feira ao cargo de assessor da campanha presidencial do republicano John McCain após se ver envolvido em uma polêmica por comentários nos quais qualificou os americanos de "resmungões" e afirmou que os EUA passam por "recessão mental".
Em comunicado divulgado pela campanha do candidato republicano, Gramm destacou que as críticas democratas contra si tinham se transformado em uma distração para McCain.
"Para colocar fim a esta distração e continuar com o verdadeiro debate, renuncio pela presente (mensagem) ao cargo de co-presidente da campanha de McCain e me uno aos partidários de base", destacou.
Em entrevista, Gramm, que assessorava McCain principalmente em assuntos econômicos, disse no início deste mês que os EUA não estão em recessão econômica, mas em "recessão mental" e que o país havia se transformado em uma "nação de reclamões".
Rapidamente, McCain se distanciou dessas declarações e disse que os comentários de Gramm não representavam suas opiniões.
O ex-senador pelo Texas tentou se retratar e disse depois que seus comentários se referiam aos políticos, e não à população em geral.
O comunicado também ressalta que os partidários do rival de McCain nas eleições de novembro, o senador democrata Barack Obama, não tinham perdido a oportunidade de atacá-lo, "em vez de discutir com McCain sobre os problemas econômicos importantes que o país enfrenta".
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