Segundo BBC, cantora será cremada após 45 minutos de cerimônia.
Cantora Kelly Osbourne e outras foram vistas com o penteado de Amy.
O funeral de Amy Winehouse está sendo realizado nesta terça-feira (26), em Londres, três dias após a morte da cantora de 27 anos, cuja causa ainda não foi esclarecida. Segundo a rede de TV BBC, parentes e amigos estão no cemitério Edgwarebury, em Londres.
Um porta-voz da família informou que a cerimônia será íntima. De acordo com a BBC, após 45 minutos de cerimônia para 200 pessoas, ela será cremada. A cantora Kelly Osbourne e outras convidadas foram vistas com o famoso penteado de Amy.
Winehouse nesta terça-feira (26) em Londres
(Foto: AP/Ian West)
Segundo o tabloide britânico "Metro", o ex-marido de Amy, Blake Fielder-Civil, foi banido da cerimônia a pedido do pai da cantora. "Seria um completo insulto ele estar lá", disse Mitch, pai de Amy. O jornal também diz que Blake foi deixado de fora do testamento de 10 milhões de libras, deixado pela cantora. O ex está preso cumprindo pena de 32 meses por roubo.
De acordo com publicações locais, incluindo o "Jewish Chronicle Online", fonte de informações da comunidade judaica britânica, a cerimônia segue preceitos da tradição judaica. A decisão teria sido tomada pelos pais de Amy, Mitch e Janis Winehouse, de famílias judias.
Polêmica com tatuagens
Pela religião judaica, o corpo deve ser enterrado o mais rápido possível após a morte. Na segunda, tabloides já especulavam sobre impedimentos para que o funeral da cantora seguisse estritamente as regras da lei judaica. Entre os eventuais empecilhos poderiam estar as tatuagens espalhadas pelo corpo da cantora.
"Muitas pessoas acreditam que pessoas tatuadas não podem ser enterradas de acordo com o padrão judeu, mas não é verdade. Tatuagens são proibidas no judaísmo, mas não há regras barrando pessoas com tatuagens de serem enterradas de acordo com os padrões judeus", afirmou ao G1 Vivian Goldring, funcionária da área de segurança da Comunidade Judaica de Londres que estava em frente à casa de Amy.
A informação é confirmada pelo rabino emérito Henry Sobel. "Não se deve mudar o corpo, tentar aperfeiçoá-lo. Se for viável, tiramos [as tatuagens]. Se não for viável, não tiramos. Não é obrigatório", explica.
Ambos ressaltam também que o corpo deve ser enterrado o quanto antes. Esse teria sido o motivo pelo qual o instituto médico legal de Londres teria apressado os procedimentos de necrópsia e devolvido o corpo de Amy para a família ainda nesta segunda.
"Amy deveria ter sido enterrada no sábado, quando foi pronunciada falecida. As tradições judaicas dizem que o corpo deve ser enterrado o mais rápido possível após o pronunciamento da morte", defende Goldring. “De acordo com a lei judaica, devemos realizar o sepultamento três dias após o falecimento. Por questão de respeito ao falecido”, completa Sobel.
Após a cerimônia funerária, inicia-se um período de sete dias chamado "Shiva", no qual a família recebe parentes e amigos para ser consolada. "A solidão provocada pelo falecimento é muito dolorida. Então tentamos aliviar a dor, realizando sete dias de reza, quando as pessoas vêm com palavras de consolo e gestos de carinho”, conclui Sobel.
Causa segue indeterminada
Uma necrópsia realizada nesta segunda-feira no corpo de Amy Winehouse obteve resultados inconclusivos sobre o motivo de sua morte. Amostras de sangue e tecidos foram colhidas para analisar a presença de drogas, álcool ou outras substâncias suspeitas no corpo de Amy.
(Foto: Pedro Caiado/G1)
Os resultados dos exames toxicológicos devem sair entre duas e quatro semanas.
Mais cedo, um porta-voz da Polícia Metropolitana de Londres havia descartado a existência de "circunstâncias suspeitas" em torno da morte de Amy Winehouse. Em outras palavras, a polícia não encontrou evidências de crime.
Segundo a BBC, o resultado do inquérito policial sobre as circunstâncias da morte não sairá antes 26 de outubro.
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