Em São Paulo
A ministra-chefe da Casa Civil entregou nesta quinta-feira (16) a sua carta de demissão ao presidente Luiz Inácio Lula ds Silva, se desligando do cargo.
O pedido foi entregue depois de novas denúncias ligarem familiares de Erenice a um suposto esquema de lobby dentro da Casa Civil.
Na carta, Erenice rebate todas as as acusações, que pesam sobretudo, contra dois de seus filhos: Israel e Saulo Guerra.
"Tenho respondido uma a uma, buscando esclarecer o que se publica e, principalmente, a verdade dos fatos, defrontando-me com toda sorte de afirmações, ilações ou mentiras que visam desacreditar meu trabalho e atingir o governo ao qual sirvo", diz a ex-ministra.
Segundo ela, "uma sórdida campanha para a desconstituição da minha imagem continua implacável" mesmo sem haver qualquer prova concreta contra a ex-ministra.
"Não desejo nem para o pior dos meus inimigos que ele venha passar por uma campanha de difamação como essa. (...) Preciso de tempo para me defender fazendo com que a verdade se prevaleça", diz.
Erenice encerra a carta agradecendo a "confiança" do presidente Lula "ao designar-me para a honrosa função de Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República, e solicito em caráter irrevogável que aceite meu pedido de demissão".
No lugar de Erenice, Carlos Eduardo Esteves, secretário-executivo da Casa Civil, assume o cargo interinamente. O nome mais cotado para assumir a pasta é o de Miriam Belchior, atual coordenadora do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), ex-cargo de Erenice.
Nenhum comentário:
Postar um comentário