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"Pre-tensão" e água benta…: Lula diz que só recebeu Hillary Clinton por pedido de Amorim
REUTERS
ITABORAÍ, RIO DE JANEIRO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira que o país precisa perder o seu "complexo de vira-lata" e que constatou como isso ainda está presente no Brasil na ocasião da visita da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.
Segundo ele, antes da chegada dela ao país a imprensa perguntava "se esse ou aquele assunto seria tratado com a secretária". Hillary visitou o Brasil na semana passada, em meio a uma viagem pela América do Sul.
"Ainda vi esses dias o que é a subserviência, quando veio a Hillary Clinton... é engraçado que a imprensa queria saber 'se o senhor vai tratar de tal assunto' com a Hillary Clinton. Não, quem vai tratar é o ministro Celso Amorim (Relações Exteriores)", afirmou o presidente durante discurso na cerimônia de assinatura de contratos para a implementação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
"Eu vou recebê-la numa deferência, porque o Celso Amorim pediu para recebê-la, mas a conversa é de ministro para ministro... quando for o Obama, e espero que ele vem ainda esse ano, aí eu converso", explicou, dizendo ser um caso de "hierarquia".
Segundo Lula, quando o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vier ao Brasil, ele dirá que não é "o cara", como foi chamado no ano passado pelo principal chefe de Estado mundial. "Vou dizer que eu governo um país com 195 milhões de 'o cara'", acrescentou.
(Reportagem de Denise Luna)
Segundo ele, antes da chegada dela ao país a imprensa perguntava "se esse ou aquele assunto seria tratado com a secretária". Hillary visitou o Brasil na semana passada, em meio a uma viagem pela América do Sul.
"Ainda vi esses dias o que é a subserviência, quando veio a Hillary Clinton... é engraçado que a imprensa queria saber 'se o senhor vai tratar de tal assunto' com a Hillary Clinton. Não, quem vai tratar é o ministro Celso Amorim (Relações Exteriores)", afirmou o presidente durante discurso na cerimônia de assinatura de contratos para a implementação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
"Eu vou recebê-la numa deferência, porque o Celso Amorim pediu para recebê-la, mas a conversa é de ministro para ministro... quando for o Obama, e espero que ele vem ainda esse ano, aí eu converso", explicou, dizendo ser um caso de "hierarquia".
Segundo Lula, quando o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vier ao Brasil, ele dirá que não é "o cara", como foi chamado no ano passado pelo principal chefe de Estado mundial. "Vou dizer que eu governo um país com 195 milhões de 'o cara'", acrescentou.
(Reportagem de Denise Luna)
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