Metade das pessoas empregadas na cidade deve ser dispensada.
Pontos comerciais e de turismo ainda fazem limpeza para voltar à rotina.
Moradores enfrentam desemprego após enchente que devastou São Luiz do Paraitinga (Foto: Juliana Cardilli/G1)
A enchente que devastou a cidade de São Luiz do Paraitinga, a 182 km de São Paulo, no dia 1º de janeiro, trouxe como consequência não apenas danos materiais para os moradores, mas também o desemprego. Segundo estimativa da prefeitura da cidade, pelo menos metade dos mil moradores que trabalham no comércio e no turismo da cidade devem perder o emprego.
Os cerca de 250 pontos comerciais da cidade ainda fazem o trabalho de limpeza para voltar à rotina, mas com os prejuízos, os comerciantes terão que dispensar funcionários.
Em um supermercado no centro histórico, os 22 empregados ajudam a retirar a lama e toda a mercadoria que não pode mais ser aproveitada. Com um prejuízo calculado em cerca de R$ 1 milhão, o proprietário afirmou que se vê obrigado a reduzir em 50% o número de funcionários.
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Para ajudar o comércio da cidade a se reestruturar, o governo do estado anunciou uma linha de crédito especial aos proprietários prejudicados pela enchente.
De acordo com a proposta, os empréstimos para capital de giro terão carência de seis meses. Já os financiamentos destinados a reforma e equipamentos o prazo de carência é de um ano, com juros de 0,96%.
Os comerciantes não aprovaram a proposta e fizeram um abaixo-assinado, encaminhado à prefeitura, pedindo melhores condições na linha de crédito. A prefeitura informou que vai encaminhar o abaixo-assinado dos comerciantes ainda essa semana ao governo do estado.
Carros afetados
A chuva que devastou São Luiz do Paraitinga destruiu, além de casas e prédios históricos, diversos carros. Inúmeros veículos estão empilhados em meio aos escombros. Em uma seguradora, são quase 30 pedidos de remoção e perda total.Estima-se que, pelo menos até 80 veículos foram afetados pela enchente. Durante a cheia, foi comum ver carros parecendo barcos. O corretor de seguros, Alexandre Menecucci, acionou o seguro para 28 clientes. E diz que todos devem ser ressarcidos sem problemas. Em geral, as seguradoras cobrem danos provocados por enchente.
“Não há o que se preocupar, em alguns casos algumas seguradoras vão querer dar perda parcial, tentar arrumar, higienizar, colocar pra rodar, o que inclusive não é aconselhável, mas a maioria das seguradoras tem por fim decretar perda total de imediato”, afirma o corretor.
ENQUANTO ISSO NA LULALÂNDIA O DINHEIRO DO BRASILEIRO NÃO BENEFICIA O PROPRIOS BRASILEIRO :
Redação SRZD | Nacional | 13/01/2010 17:37
Sidney RezendeDurante coletiva, Amorim confirma ajuda de US$ 15 milhões aos haitianos
Durante entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, informou que o presidente Lula já autorizou uma ajuda de US$ 15 milhões e que o governo está tentando disponibilizar esses recursos o mais rápido possível. "Nós vamos discutir nos próximos dias como esses recursos serão canalizados para ajudar a população do Haiti".
Amorim avisou que ainda há muita desinformação, pois a comunicação no país está muito complicada e que são raras as vezes em que se consegue falar com alguém. "Conseguimos algumas vezes contato através de celular ou e-mail, mas a comunicação no Haiti está muito precária".
O ministro disse que a embaixada brasileira no país foi muito danificada, mas não soube de feridos. "Os quatro funcionários e os três diplomatas que estavam no local estão bem. Estão alojados em um Centro Cultural Brasileiro". Ele informou que o maior problema será a distribuição desses mantimentos e ajudas que estão sendo encaminhados. "Na ausência das próprias instituições que lá são frágeis, acho que a primeira tarefa do Brasil no Haiti é de organização."
Sobre a morte de Zilda Arns, Amorim lamentou profundamente e informou que segundo as contas do governo, há cerca de 1,3 mil brasileiros no Haiti, maioria militares.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, está a caminho do Haiti. Duas aeronaves estão sendo enviadas ao país levando 20 toneladas de alimentos e 11 toneladas de água. A Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou oito aeronaves para apoiar, fazendo uma ponte aérea entre os dois países (Brasil e Haiti) para levar mais alimentos e água.
Sulamérica Trânsito
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