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sábado, 22 de agosto de 2009

DEM vai ao MP contra destruição de imagens da segurança do Planalto que poderiam comprovar encontro de Lina com Dilma







Reação


Publicada em 22/08/2009 às 11h21m

Isabel Braga

O presidente do DEM, Rodrigo Maia, em foto de arquivo - Roberto Stuckert Filho

BRASÍLIA - O presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), informou neste sábado, por meio de nota à imprensa, que o partido vai solicitar ao Ministério Público Federal a abertura de investigação para apurar conduta do ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Jorge Félix. Na véspera, o GSI disse que as imagens feitas pelas câmeras de segurança do Planalto - que poderiam comprovar se Lina Vieira, ex-secretária da Receira, esteve, em dezembro de 2008, no prédio para se encontrar com a ministra Dilmasó ficam armazenadas por 30 dias . E que nomes de autoridades e placas de carros não são anotados. Rousseff (Casa Civil) -

Lina Vieira diz ter se encontrado com Dilma, em dezembro de 2008, e ouvido da ministra o pedido para que a Receita agilizasse as investigações sobre empresas da família Sarney - encontro que foi negado por Dilma.

"Caso fique comprovado que houve queima de arquivo público em benefício do próprio GSI ou do Palácio do Planalto, que o chefe do GSI seja responsabilizado pelos crimes de destruição de documento público ou ainda sonegação ou inutilização de livro oficial ou qualquer documento", diz um trecho da nota.

O DEM está aguardando ainda a resposta da Casa Civil sobre o requerimento, apresentado pelo líder do DEMna Câmara, Ronaldo Caiado (GO), em que solicita informações sobre a agenda oficial da ministra Dilma e requisita as gravações do circuito interno e externo do Palácio do Planalto, responsáveis pelo monitoramento do acesso de veículos e pessoas ao local.

O documento foi enviado na sexta-feira pela Câmara, e a Casa Civil tem até 30 dias para dar a resposta. A nota informa ainda que se as informações não forem prestadas, o DEM entrará com representação contra a ministra Dilma, acusando-a de crime de responsabilidade.








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