colaboração para a Folha Online
Um dia depois das autoridades indianas explodirem a parede do centro judaico, Chabad Lubavitch, em Mumbai, na Índia --na tentativa de libertar os reféns dos atentados da última quarta-feira (26)-- o prédio corre o risco de desabar. A informação foi divulgada neste sábado pelo jornal local "Times of India".
"Os interiores dos cinco andares do prédio estão repletos de detritos, resto de explosivos e móveis quebrados. Apesar da polícia ter isolado a área na manhã deste sábado, o prédio corre o risco de desabar", informou o jornal que disse ainda que a polícia realizou uma análise detalhada no imóvel hoje.
Os ataques ocorridos na quarta-feira (26) mataram 195 pessoas e feriram cerca de 300. Foram atingidos pontos populares entre ocidentais, como os hotéis de luxo Taj Mahal Palace e Oberoi Trident, o centro judaico Chabad Lubavitch e o famoso Café Leopold, freqüentado por turistas e por profissionais de Bollywood, como é chamada a indústria cinematográfica indiana.
Nos hotéis e no centro judaico foram mantidos reféns. Os grupos foram libertados na sexta-feira (28). Os últimos terroristas, porém, --três que resistiam no hotel Taj-- foram mortos hoje.
Segundo a publicação, cerca de 12 pessoas moravam no prédio. Shagufta Sheikh, moradora do centro, soube dos atentados pela televisão. "Eu estava na casa dos meus pais quando o meu irmão mais novo me chamou para avisar que tinham atacado o centro", afirmou Sheikh ao jornal.
De acordo com um engenheiro, os explosivos usados pelas autoridades para libertar os reféns podem ter comprometido a estrutura do prédio. O centro judaico foi um dos locais mais dramáticos dos atentados ocorridos em Mumbai. No local, o rabino Gavriel Holtzberg, 29, e a mulher, Rivka, 28, pais de um bebê de dois meses, foram mantidos reféns e mortos pelos terroristas.
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