SP:
04 de abril de 2012
O corpo da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54 anos,
encontrada morta com o rosto desfigurado em uma estrada de Mairiporã
(SP), foi exumado na tarde desta terça-feira. O pedido foi feito pelo
Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo o
delegado titular da divisão de homicídios, Mauro Gomes Dias, um exame do
Instituto Médico-Legal (IML) constatou que ela consumiu veneno antes de
morrer. "Pedimos a exumação porque nós temos uma linha de investigação e
os laudos não condizem com nossa linha", disse o delegado.
Um laudo divulgado dias após a morte de Geralda apontou que ela havia
sido morta com um corte profundo no pescoço. A polícia quer saber agora a
quantidade de veneno que a dona de casa ingeriu e se isso foi
suficiente para matá-la. Segundo Gomes Dias, os novos laudos deverão
responder a mais de 30 quesitos formulados pela polícia.
O delegado também confirmou que parte do rosto da vítima foi desfigurado
por cães. "Testemunhas oculares que encontraram o corpo viram os
cachorros comendo parte do rosto. Não podemos descartar que alguém
também tenha arrancado a pele; é possível afirmar, entretanto, que os
cães estavam comendo o rosto da vítima", disse Dias.
A morte
Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54 anos, foi encontrada morta em uma
estrada no município no dia 14 de janeiro. Segundo imagens da câmera do
prédio onde morava, por volta das 23h30 do dia anterior, a mulher saiu
sozinha de casa sem acordar o marido e sem levar bolsa ou celular.
Considerada muito religiosa, Geralda tinha parado de tomar remédios
contra a depressão no fim do ano passado, segundo a família.
Desde essa época, falava com frequência em morte e passava horas na
internet. Quando o corpo da dona de casa foi encontrado em Mairiporã,
próximo ao veículo Chevrolet Tracker, a polícia encontrou as chaves no
contato e constatou que nada havia sido roubado. Por causa das condições
do corpo e da data (sexta-feira, 13 de janeiro), uma das suspeitas da
polícia é que o motivo do crime tenha sido um ritual de magia negra.
Outras linhas de investigação apontam para vingança ou mesmo que ela
tenha sido uma vítima aleatória.
03/04/2012 10:00
Informação sobre casal que viu Geralda ser atacada por cachorro demorou um mês para chegar na delegacia
Thaís Nunes
thais.nunes@diariosp.com.br
As testemunhas que provocaram uma
reviravolta na investigação sobre a morte de Geralda Lúcia Ferraz
Guabiraba, 54 anos, poderiam ter sido ouvidas dias após a morte da dona
de casa não fosse a burocracia da polícia paulista.
A Polícia
Militar demorou mais de um mês para encaminhar à Polícia Civil
informações sobre quem ligou para o 190 avisando que havia uma mulher
morta em frente à Pedra da Macumba, em Mairiporã, na Grande São Paulo,
em 14 de janeiro.
Foi através dessa informação que o DHPP (Departamento de Homicídios e
Proteção à Pessoa|) chegou até o casal que revelou ter visto cachorros
atacando o rosto de Geralda. Até então, a polícia acreditava que os
olhos e a pele do rosto da dona de casa tinham sido retirados em algum
tipo de ritual.
A Delegacia de Mairiporã encaminhou o ofício 113/12 à PM no dia 24 de
janeiro. O documento chegou ao batalhão da área dois dias depois, mas
só no dia 24 de fevereiro a resposta chegou à Polícia Civil. Cinco dias
depois o distrito policial foi informado que o caso seria encaminhado
para o DHPP, unidade especializada na investigação de homicídios.
Os registros com o conteúdo das ligações recebidas pelo 190, chamado
pela PM de “hard copy”, podem ser obtidos em minutos graças ao sistema
digitalizado da polícia.
O Comando da Polícia Militar em Guarulhos, responsável por Mairiporã e
outras cidades vizinhas, informou que a “burocracia e distância
geográfica” entre os batalhões foram responsáveis pela demora. Mesmo
assim, o Comando não admitiu erro no procedimento.
(não acredito nessa versão ridicula ! a policia não resolveu o caso e nem vai resolver os criminosos farão outras vitimas infelizmente . Já houve outros casos semelhantes em Saõ Paulo e ninguem foi preso, os casos estão sem solução há anos. quem viu as fotos sabe que não foi nenhum animal que atacou dona Geralda)
http://migre.me/8xQM8
http://migre.me/8xQQ1
http://migre.me/8xQSc
Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba :Desprezo amoroso aumentou depressão de Geralda
4/03/2012 10:07
Depoimento de terapeuta confirma que rejeição fez com que quadro de Geralda piorasse antes de sua morte
Thaís Nunes
Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54 anos,
vivia um amor não correspondido e a rejeição do pretendente agravou seu
histórico de depressão. A informação consta no inquérito policial que
investiga o assassinato da dona de casa, encontrada sem os olhos e a
pele do rosto na Pedra da Macumba, em Mairiporã, Grande São Paulo, no
dia 14 de janeiro. Esse é mais um elemento que corrobora com a
hipótese de que Geralda tenha cometido suicídio.
O caso está sob responsabilidade do DHPP (Departamento de Homicídios e
Proteção à Pessoa) há 15 dias. O delegado Jorge Carlos Carrasco,
diretor do DHPP, confirmou que a linha de investigação mais forte até o
momento é a de que Geralda tenha se matado. Mesmo assim, outras
hipóteses são investigadas pela polícia.
No histórico do computador de Geralda foram encontrados textos sobre
desilusões amorosas. Dias depois, uma pesquisa minuciosa sobre chumbinho
(veneno de rato) foi feita.
O terapeuta de Geralda prestou depoimento e confirmou que sua
paciente lhe confidenciou que sofria com o desprezo de uma pessoa por
quem se apaixonou. Ela chegou a se declarar, mas foi rejeitada. Nessa
época, ela foi internada em uma clínica de reabilitação na Grande São
Paulo.
Os exames do IML (Instituto Médico Legal) confirmam que a
dona de casa ingeriu chumbinho e medicamentos controlados antes de
morrer.
O DIÁRIO revelou ontem que o depoimento do casal que acionou a
Polícia Militar no dia do crime mudou os rumos da investigação. Eles
afirmam ter visto cachorros atacando o rosto de Geralda. A informação
enfraquece a tese de que a pele e os olhos dela teriam sido retirados
por alguém.
O DHPP aguarda os laudos técnicos para concluir os
tipos de ferimentos sofridos pela dona de casa. A causa da morte,
inicialmente apontada como por esgorjamento (corte no pescoço), também é
questionada. A camiseta branca de Geralda não tinha as marcas típicas
de quem morreu dessa maneira.
Para DHPP, carro prata em imagem é de testemunha
Nas
imagens de câmeras de segurança no trajeto entre o Lauzane Paulista, na
Zona Norte, e a Pedra da Macumba, em Mairiporã, a caminhonete Tracker
de Geralda parecia estar sendo seguida por um carro prata.
A investigação tentou levantar a placa desse veículo e um carro da
Congregação dos Guanellianos, ordem da Igreja Católica frequentada por
Geralda, chegou a ser encaminhado para exame. Os peritos não encontraram
nada de suspeito no automóvel.
Segundo levantamento do DHPP, o carro prata que aparece nas imagens
pertence às testemunhas que ligaram para a polícia e prestaram
depoimento. A placa foi indentificada e a possibilidade do carro ter
acompanhado Geralda até o local do crime foi totalmente descartada.
Outra hipótese desconsiderada é que a morte da dona de casa tenha
motivação religiosa. “Posso afirmar com toda a certeza que não tem
nenhuma relação”, disse o delegado Carrasco.
Pedra da Macumba é cercada por animais
A Pedra da
Macumba fica em uma região de mata nativa em Mairiporã. No inquérito, a
fotografias de cachorros que cercam a região. A perícia chegou a deixar
um porco no local para tentar provar esse tese. O resultado do exame
ainda não foi divulgado.
Roupas teriam sido jogadas no lixo
As roupas
usadas por Geralda teriam sido descartadas pela polícia técnica. Os
peritos admitiram que jogaram a camiseta e a calça de Geralda fora em
uma reunião na sede do IC (Instituto de Criminalística) em janeiro. Em
uma análise das fotografias da cena do crime, o DHPP diz que havia
marcas semelhantes a patas de cachorro nas roupas. A perícia deve
explicar onde estão as peças na próxima semana.
Testemunhas garantem que cachorros desfiguraram rosto de mulher encontrada morta na Pedra da Macumba
Thaís Nunes
Reprodução
A investigação sobre a morte da dona de casa Geralda teve uma reviravolta
A investigação sobre a morte da dona de
casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, de 54 anos, teve uma reviravolta
após o casal que chamou a Polícia Militar prestar depoimento ao DHPP
(Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) na semana passada. Na
ligação para o 190, eles avisaram que havia um corpo sendo atacado por
animais em frente à Pedra da Macumba. Foi através desse telefonema que a
polícia localizou Geralda.
Mais de dois meses após o início das investigações, essa foi a
primeira vez que o casal foi ouvido. Há 15 dias, o DHPP, unidade
especializada na investigação de homicídios, assumiu o caso após
determinação da alta cúpula da polícia.
Os investigadores encontraram as testemunhas através do registro de
atendimentos do Copom (Centro de Operações da PM). Esse documento ainda
não havia sido solicitado.
Moradores de um condomínio a poucos metros da Pedra da Macumba, os
namorados contaram que voltavam para casa por volta das 2h quando viram a
caminhonete Tracker de Geralda abandonada no meio da estrada e vários
cachorros em volta do rosto dela.
Para o DHPP, o testemunho ocular do casal é considerado um “elemento
fortíssimo” para que a hipótese dos olhos e a pele do rosto de Geralda
tenham sido retirados propositalmente seja descartada. Se os laudos
comprovarem que o rosto foi desfigurado por animais, todas as linhas de
investigação (leia abaixo) seguidas até então estavam erradas.
Além
dos depoimentos, uma mancha semelhante a pata de um cachorro na
camiseta branca usada pela dona de casa reforçam a nova tese da
investigação. A perícia deve indicar o significado da marca nas próximas
semanas.
Com os novos elementos levantados pela delegacia especializada, ganha
força a linha de investigação que aponta para o suicídio de Geralda.
Conforme o DIÁRIO revelou, o laudo do IML (Instituto Médico Legal)
confirma que a dona de casa ingeriu medicamentos controlados e chumbinho
(veneno de rato) antes de ser encontrada morta.
No computador
apreendido havia uma pesquisa minuciosa sobre os efeitos do chumbinho,
quantidade que deveria ser tomada para que a ingestão fosse letal e em
quanto tempo a substância levaria à morte.
No inquérito há depoimentos de familiares confirmando que Geralda
passava horas em frente ao computador. A hipótese de que ela tenha sido
assassinada ainda não foi completamente desconsiderada. A perícia
concluiu que a causa da morte da dona de casa foi esgorjamento (corte no
pescoço). A informação é questionada nessa nova fase da investigação.
Para o DHPP, o caso está próximo de ser esclarecido.
Geralda era
conhecida por ser uma mãe e avó dedicada. Religiosa, integrava o grupo
de apóstolas da Congregação dos Guanellianos e participava ativamente
dos trabalhos religiosos na paróquia que frequentava na Zona Norte.
Ela costumava rezar na casa de pessoas doentes e organizava missas e
eventos da igreja. Tinha medo de sair sozinha à noite e não possuía
inimigos.
Foi o perfil caseiro de Geralda e o simbolismo do
lugar onde ela foi encontrada que tornaram sua morte um dos maiores
mistérios da crônica policial recente. A Pedra da Macumba é um local
conhecido pela prática de rituais ligados a religiões de matriz
africana.
De formação católica, a dona de casa repugnava outras vertentes
religiosas e fez um escândalo quando encontrou uma oferenda em frente à
paróquia. “Ela exigiu que tirassem na hora”, contou o padre Geraldo
Ascari, à época. O pároco foi ouvido duas vezes pela Delegacia de
Mairiporã, que cuidava do caso, e vai prestar novos depoimentos. A
equipe do DHPP descarta qualquer envolvimento religioso na morte de
Geralda.
Antes de dirigir até a Pedra da Macumba, a dona de casa jogou os
medicamentos que tomava no lixo e saiu de casa sem bolsa, celular e
documentos. Até os anéis que ela usava todos os dias foram deixados para
trás. O marido não percebeu sua saída porque estava dormindo, sob
efeito de remédios para o coração. Geralda sofria de depressão e chegou a
ser internada.
ENTENDA O CASO
O corpo de Geralda Guabiraba foi
encontrado em frente à Pedra da Macumba, na Estrada da Santa Inês, em
Mairiporã, na madrugada do dia 14 de janeiro.
INÍCIO DO MISTÉRIO
Mulher de José Pereira
Guabiraba, diretor comercial do Grupo Estado, Geralda nunca sofreu
ameaças e tinha uma vida normal. Familiares dizem que ela falava muito
sobre morte.
NO COMPUTADOR
A polícia encontra pesquisas sobre
chumbinho e vídeos de mortes violentas. Geralda tomava remédios para
depressão e tinha suspendido o tratamento por conta própria.
VAZAMENTO DAS FOTOS
As fotos do corpo de Geralda
Guabiraba vão parar na internet e viram hit em sites especializados em
assuntos mórbidos. A polícia apura o vazamento das imagens.
CRIME E RELIGIÃO
A investigação passa a ser
conduzida com base nos indícios de que a morte de Geralda estava ligada à
congregação que ela frequentava. Nada foi comprovado.
PRESSÃO DA POLÍCIA
A demora no esclarecimento da
morte fez com que a alta cúpula da polícia encaminhasse o caso para o
DHPP, unidade especializada na investigação de homicídios.
Investigação foi de pai de santo até a fé em Santa Luzia
Foram muitas as tentativas de esclarecer a misteriosa morte de
Geralda Guabiraba. Conforme as evidências surgiam, novas linhas de
investigação eram seguidas e o trabalho da polícia ficava ainda mais
difícil.
No início, a Delegacia de Mairiporã divulgou à imprensa que o crime
se tratava de um ritual de magia negra. A delegada que conduzia o
inquérito chegou a ouvir um pai de santo para entender quais eram os
rituais praticados por religiões de matriz africana e seitas ligadas ao
ocultismo. Logo assumiu que a suspeita era infundada.
A dedicação de Geralda às atividades da igreja e o depoimento
contraditório de uma testemunha ligada à paróquia fizeram com que a mira
da investigação se voltasse para as atividades religiosas da dona de
casa. A forma como Santa Luzia, a quem Geralda tinha extrema devoção,
foi morta também chamou atenção dos policiais – as duas tiveram os olhos
retirados e teriam sofrido um corte profundo no pescoço. As
coincidências eram muitas: dentro da Congregação dos Guanellianos, na
Vila Rosa, Zona Norte, as orações eram realizadas em frente a uma rocha
idêntica à Pedra da Macumba. Um carro da igreja chegou a ser examinado,
mas a perícia não encontrou nada de suspeito. O DHPP desconsidera todas
as provas ligadas a essa parte do inquérito.
A POLÍCIA QUER ESCLARECER
Quais são os ferimentos de Geralda
O mais importante para a investigação neste momento é saber o
tipo de corte no rosto de Geralda. As marcas de mordidas de animais
(cachorros e roedores) são diferentes dos cortes provocados por objetos
contundentes. Os exames feitos pela perícia não tinham apontado, até o
momento, indícios de mordeduras. A Pedra da Macumba está localizada em
um local com mata nativa, onde circulam diversos animais.
A quantidade de veneno no sangue
A quantidade de chumbinho ingerida por Geralda pode revelar qual a
letalidade do veneno no organismo da dona de casa. A perícia também
deve explicar se o efeito é maior caso seja combinado com remédios
controlados.
A verdadeira causa da morte
A perícia concluiu que a causa da morte de Geralda foi
esgorjamento (corte profundo na frente do pescoço). Com as novas provas,
a investigação quer descobrir quem fez esse corte e onde a arma foi
jogada. A camiseta branca usada por Geralda não tinha marcas de sangue
compatíveis com as típicas em vítimas de esgorjamento. A polícia ainda
não sabe se os ferimentos foram feitos antes ou depois da morte.
O significado da Pedra da Macumba no caso
Independentemente da natureza do crime, a polícia sabe que o local
não foi escolhido aleatoriamente e está relacionado à motivação do caso.
Resta saber qual a importância da Pedra da Macumba no quebra-cabeça da
investigação.
23/03/2012 12h23
- Atualizado em
23/03/2012 12h50
Mulher morta em Mairiporã estava cercada por cães, diz testemunha
DHPP investiga se animais causaram ferimentos no rosto de dona de casa.
Vítima foi encontrada em estrada conhecida por rituais religiosos.
As duas primeiras pessoas a encontrarem o corpo da dona de casa Geralda
Lúcia Ferraz Guabiraba, de 54 anos, em uma estrada de Mairiporã, na
Grande
São Paulo,
em janeiro, disseram à polícia que ela estava cercada por cachorros. As
informações foram obtidas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à
Pessoa (DHPP), que voltou a ouvir testemunhas após assumir o caso. Os
animais podem ter causado os ferimentos no rosto da vítima, que estava
desfigurada, como informou o SPTV desta sexta-feira (23).
A informação pode modificar o rumo das investigações – até agora, a
única hipótese da polícia era a de homicídio, já que um laudo apontou
que a causa da morte foi um corte no pescoço. O DHPP quando assume uma
investigação, procura ouvir o depoimento da primeira pessoa que
denunciou o crime – no caso, um casal que viu o corpo da mulher na
Estrada de Santa Inês e o carro dela abandonado.
s
As testemunhas disseram que o corpo de Geralda estava cercado por
animais, e que os cachorros mordiam o rosto dela – o que pode explicar o
fato de a face da dona de casa estar desfigurado.
“Tem um laudo do IML [Instituto Médico-Legal] dizendo que teria sido um
corte no pescoço, mas tudo isso será investigado. Não é só o laudo
pericial que esclarece os crimes, é um conjunto de provas que nos
permite concluir se foi homicídio ou se foi suicídio”, disse o delegado
Jorge Carrasco, diretor do DHPP. “Nós temos que investigar o porquê.
Dentro na nossa experiência, tem alguns suicídios que a pessoa esta
envolta em uma série de situações para castigar alguém.”
Câmeras de segurança do prédio onde morava a dona de casa, na Zona
Norte de São Paulo, registraram a última vez que ela saiu, no dia 14 de
janeiro. Horas depois, a mulher foi encontrada morta na Estrada de Santa
Inês, em Mairiporã – um lugar cercado por mata e conhecido pela prática
de rituais religiosos.
O carro dela estava com a chave no contato e dentro havia uma garrafa
com um líquido esbranquiçado. O rosto da dona de casa estava
desfigurado. A perícia concluiu que a morte foi um corte no pescoço.
Geralda tomava remédios para depressão e tinha suspendido o tratamento
por conta própria. Dados encontrados no computador apreendido na casa
dela revelaram que a mulher havia feito pesquisas sobre veneno de rato,
conhecido como chumbinho, e assistido vídeos sobre mortes violentas.
Desde o começo da investigação a polícia trabalhou com duas hipóteses –
ritual macabro ou vingança. Várias pessoas foram ouvidas, mas nenhum
suspeito foi identificado.
24 comentários
Maria Miranda
os
cachorros até poderiam fazer isso,só que em estado avançado de
decomposição e os atrairia pelo odor,não poucas horas após a morte,isso
ta mal contado
13 horas atrás
Zero Berto
Agora
os "meganha" vem com esse fato? Polícia no Brasil parece piada. Um
bando de amadores sem igual. Desse jeito só em 2099 irão desvendar o
crime.
16 horas atrás
Fim Tempos
é estranho
16 horas atrás
Valéria Lima
Estranho isso agora!! pq os cachorros só comeu o rosto e o corpo não!! Ou tem alguma mordida de cachorro pelo corpo??
17 horas atrás
Pedro Henrique
Henrique
Lima e Geo Alves, vão achando que tudo lá nos EUA é facil como vocês
pensam... tem detetives (incluindo do FBI) que tentaram processar
programas como CSI, pois enquanto "casos veridicos" lá eles resolviam
projetos em um dia ou dois, na "vida real" demoravam meses... a
população acreditando no CSI, começou a taxar a policia americana de
"incopetente" ... quem sabe esse programa não seja no mesmo nivel e
vocês bobos acham que tudo lá é as mil maravilhas
17 horas atrás
Geo AlvesSuzano, SP
concordo com Henrique, ja assisti em em 48h la ja ta qse tudo resolvido, aki é 30 dias pra tudo..
17 horas atrás
Henrique Lima
Quem
já assistiu o Reality Show "The Firts 48" que acompanha os detetives de
homicídios norte-americanos (como um Polícia 24h, aqui) sabe que esse
caso é mais um dentre as centenas de casos fracassados no Brasil. Lá nos
EUA eles resolvem um caso como esse, ou piores, em apenas 48 horas.
Passadas as 48 horas sem nenhuma pista do suspeito o caso corre o risco
de fracassar.
18 horas atrás
Nena Pepa
No
começo das investigações disseram que o rosto dela havia sido
desfigurado cirurgicamente. E agora vem essa história dos cães. Tudo
isso está muito mal contado. Ou será que os cães usaram bisturi?
19 horas atrás
Soares
Pô,
será que os "CSI" de sampa não conseguem distinguir ferimentos causados
por animais e por instrumentos?? Isso foi crime cometido por mulher,
ou por encomenda demulher. Quem viver verá.
20 horas atrás
Larissa Dias
Naum muda em nada !
pra mim foi assassinato sim
20 horas atrás
Leonardo Blabla
Concordo
com a Elaine, os cachorros são serial killers com bacharel em medicina,
diabo dos olhos amarelosss kkkkkkkkkkkkk muito boa. San e Dean já
estão trabalhando no caso. srsr
20 horas atrás
Ricardao Peruzao
Culpa do Diabo dos olhos amarelo !
20 horas atrás
Elaine
*não acrescenta
21 horas atrás
Elaine
Certo,
mas isso não carescenta muito, visto que já informaram que encontraram o
corpo dela estirado no chão com um cesto em cada mão... Disseram também
que a pele do rosto foi removida por alguém que já tem prática. Ou
então os cachorros tem prática em devorar o rosto dos outros??
21 horas atrás
Rosedete Sena
Acredito
que o marido é o verdadeiro motivo do suícidio. Pois alguma coisa
aconteceu entre este casal para uma pessoa sair de casa ( casada há
décadas com a outra) e ninguém saber, questionar para onde estava indo.
Tem mulher nesta história podem escrever. Acho que ela se matou e ainda
quis fazer alguma bruxaria para alguém ou deixar alguém com sentimento
de culpa. Tem algo de muito PODRE NESTA HISTÓRIA! PENA QUE NOSSA POLÍCIA
É DEVAGAR QUASE PARANDO.
21 horas atrás
Jess Aparecida
no minimo estranho
21 horas atrás
Jess Aparecida
no minimo estranho..
21 horas atrás
Leonardo Blabla
HAHA,
e mais uma vez os jornais encobrindo as reais noticias para nao ocorrer
desornem na sociedade, kkkkkk é cada uma viu, e tem trouxas que ainda
acreditam.
22 horas atrás
Breno Queiroz
Suicidio com magia negra...
Que situação essa mulher estava passando, pra chegar a esse ponto.
É muita falta de Deus no coração.
22 horas atrás
Thais Dias
Iris Costa sei não mas se num foi suícidio essa aprontou porque ninguém morre do nada
23 horas atrás
Marcelo Moura
acho que essa mulher se entregou ao demo! afinal pq diabos saira de sua casa aquela hora para esse lugar macabro???
23 horas atrás
Nilson
Jornalzinho
desgraçado feito por desgraçados. Rituais religiosos? Estão querendo o
que com isso? Porque não colocaram "rituais de magia negra", "rituais
satânicos"? Mas não, colocam como se tudo fosse a mesma coisa.
23 horas atrás
Iris Costa
Não sou especialista, mas na minha opinião todas as evidências apontam para um suicídio!
23 horas atrás
Silvio Ferreira
Acho, que este crime, tem um pimenta neves melhorado, que nem deixou rastro!!!
Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba: Investigação da morte de mulher encontrada
Mudança teria acontecido para dar mais agilidade aos trabalhos da polícia
Rodrigo Villar/Futura Press/AE
Corpo de dona de casa foi encontrado em local conhecido como pedra da macumba, em Mairiporã, em janeiro deste ano
.
A
investigação da morte Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, que foi
encontrada, em janeiro deste ano, com o rosto desfigurado e sem os
olhos, foi transferida da delegacia de Mairiporã (Grande São Paulo) para
o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), no centro da
capital paulista.
O trabalho da polícia acontece sob segredo de Justiça. A equipe do DHPP
que irá dar continuidade ao caso está recusando parte da perícia feita
no local do crime. O trabalho aponta que um animal silvestre poderia ter
atacado a vítima e desfigurado o rosto dela.
A mudança para o departamento de homicídios teria acontecido para dar
mais agilidade à apuração do caso. O DHPP também prevê que as
investigações devam acontecer em outras cidades, além de São Paulo.
Ritual macabro
O corpo de Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba foi encontrado na
madrugada do dia 14 de janeiro deste ano, em um local conhecido como
Pedra da Macumba, na estrada Santa Inês.
A
morte da vítima foi provocada por um ferimento no pescoço feito por um
objeto cortante (como uma faca cega, ou um caco de vidro). Segundo a
polícia, o corte foi feito por uma pessoa que tinha um mínimo
conhecimento em como provocá-lo.
Ainda de acordo com as investigações, toda a ação – morte e retirada da
pele do rosto e dos olhos – durou entre cinco e 20 minutos. Não há sinal
de luta corporal, o que reforça a tese de que a vítima estava sedada.
Havia marcas de sangue dentro do carro.
À época do crime, a delegada titular da delegacia de Mairiporã, Claudia
Patrícia Dálvia, disse acreditar que a mulher foi vítima de algum ritual
macabro.
- Pelas características do corpo, a polícia acredita que se trata de um
crime de magia. Foi muita crueldade. Aquele lugar [estrada Santa Inês] é
usado para trabalhos religiosos.
Mesmo estando com o rosto desfigurado, a vítima teve o corpo reconhecido
pelo marido, que é executivo do Grupo Estado, e pelo único filho.
Segundo eles, Geralda era uma mulher muito religiosa – usava um
escapulário no pescoço quando foi morta - e sem inimigos. Durante
depoimento, os familiares afirmaram que ela sofria de depressão e tinha
parado de tomar os medicamentos.
Além disso, a vítima, que era dona de casa, ultimamente passava boa
parte de seu tempo navegando na internet. O equipamento chegou a ser
recolhido pela polícia.
http://migre.me/8cxhy
guilherme nardon (12) (10h45) há 2 horas
José Lopes (162) (10h25) há 3 horas
Leandro cordeiro (40) - SANTO ANDRE/SP(10h23) há 3 horas
marcos sousa (47) (09h29) há 4 horas
Genésio Martins (19) (07h56) há 5 horas
jorge hiroshi taniguchi (60) (07h42) há 5 horas
paulo quartarolli (1362) (07h35) há 5 horas
riva campos (6) (07h30) há 6 horas
Renato Pereira (602) (06h59) há 6 horas
new trading (10) (05h57) há 7 horas
Edir Pentellho (68) (05h50) há 7 horas
chilli pepper (1458) (02h36) há 10 horas
affff... conta outra
Lúcio Almeida (5733) (02h01) há 11 horas
mimi cury (125) (09h39) há 3 horas
Eduardo Censuradíssimo (466) (01h57) há 11 horas
iza ishiguro (368) (01h39) há 11 horas
Tiago Rachid (43) (01h33) há 11 horas
Ricardo Benedito (6) (01h13) há 12 horas
Vera Costa (216) (23h56) há 13 horas
"No Brasil cães se especializam em cirurgia plástica facial"
Henrique Lima (11) (23h34) há 13 horas
Taí. Agora eu quero ver. Nem a polícia sabe mais o quê aconteceu. Bem diferente da polícia americana que resolve casos como esses, ou piores, em menos de 48 horas. Duvida? Assista ao reality show "The First 48".
Henrique Lima (11) (11h59) há 1 hora
Foi engraçado!
Lúcio Almeida (5733) (02h03) há 11 horas
Carlos Henrique Xavier dos Santos (9) (23h14) há 14 horas
mimi cury (125) (09h37) há 3 horas
frederico laviso (1559) (21h31) há 16 horas
Trovão Azul (522) (21h21) há 16 horas
A Record fez uma reportagem muito boa mostrando que essa mulher guardava um segredo que envolvia o padre da sua paróquia.
Saiu pra rezar em um ponto de umbanda levando uma garrafinha d'água. Nada demais: é o sincretismo brasileiro. A pessoa vai à missa de manhã e acende a sua velinha pro orixá à noite.
Mas se foi de fato suicídio é mais uma prova de q cristão tb entra em depressão, a despeito da turma da bíblia se achar imune à esta doença.
Adilson Leão (85) (21h20) há 16 horas
neilsem carreires (225) (21h42) há 15 horas
EDSON LISBOA (3377) (20h45) há 16 horas
mariette pavano (2362) (20h44) há 16 horas
EDSON LISBOA (3377) (20h40) há 16 horas
Bruno Prado (484) (20h10) há 17 horas
Carlo Rodrigues (300) (19h58) há 17 horas
Mas diseram que os assassinos fizeram cortes cirurgicos no rosto dela!!!
Sera que esses caes feras fizeram curso de cirurgia plastica com o Ivo Pitanguy?!
Parem de brincadeiras, a familia dessa senhora deve estar sofrendo e querendo que achem e prendam os vermes que a mataram.
PHP . (2123) - SAO PAULO/SP(19h32) há 17 horas
guilherme roner (210) (19h29) há 18 horas
marcos Eduardo (952) (19h20) há 18 horas
Valderi Felizado da Silva (747) - SAO PAULO/SP(19h11) há 18 horas
É curioso.
Não é a primeira vez que isso acontece.
Mário Alves (395) (19h03) há 18 horas
José Lopes (162) (10h32) há 3 horas
Claudemir De Grecci (559) (18h18) há 19 horas
Daniel Costa (488) (18h10) há 19 horas
jão janjão (146) (18h08) há 19 horas
pedro rocha (595) (18h07) há 19 horas
rafael macedo (22) (18h06) há 19 horas
Larissa Maria (23) (17h57) há 19 horas
Fernando Diedrich Diedrich (571) (17h41) há 19 horas
Murilo Reiz (27) - RECIFE/PE(17h41) há 19 horas
Esses cachorros deveriam fazer plantão no SUS para ver se melhoraria a saúde pública brasileira. Aproveitem! Temos cães cirurgiões no país.
William Compton (50) (17h30) há 20 horas
José Lopes (162) (10h33) há 2 horas
oscar almeida (6) (17h12) há 20 horas
Ademir Amaral (1265) (16h50) há 20 horas
licinia albuquerque (1496) (17h04) há 20 horas
Depois de todo esse tempo e depois de todo o "furdunço" que a mídia fez é que essas testemunhas foram contar que cães atacaram a mulher?
Será que essas testemunhas não assistem TV? Não lêem jornais?
Todo mundo procurando um assa-ssi-no, essas pessoas sabiam que foram os cães e nem foram contar logo que tinham sido os cães?!
Mas, nem Freud explica isso!
RENATO BETIATTO (69) (16h49) há 20 horas
J. C. (276) (16h41) há 20 horas
licinia albuquerque (1496) (16h21) há 21 horas
Ora, mas exames já não foram feitos?
Não deveria ter sido feitos logo que encontraram a pessoa mor-ta?
Esperaram alguém aparecer(?) com uma história para depois examinar?
Brasil das perícias!
Ademir Amaral (1265) (16h54) há 20 horas
Brincadeira ?
"ÉÉÉÉ muiitu difici"
Francisco André (204) (16h14) há 21 horas
Caio Cipriano (26) (17h08) há 20 horas
J. C. (276) (16h47) há 20 horas
Sampa Yes (63) (16h08) há 21 horas
Augusto Sarrea (403) (16h08) há 21 horas