10/04/2012 | 15h15min
A polícia acredita que a mulher de 54 anos encontrada morta neste
sábado (14) em Mairiporã, na Grande São Paulo, tenha sido vítima de um
crime relacionado à magia negra. Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba foi
localizada na altura do km 8 da Estrada de Santa Inês com o rosto
desfigurado, sem os olhos e a pele da face. Para a delegada titular de
Mairiporã, Cláudia Patrícia Dalvia, o local onde o corpo foi encontrado,
conhecido como Pedra da Macumba, tem relatos de outros crimes de magia
negra, o que contribui para a hipótese.
“Ela era uma dona de casa católica, pacata, bem tranquila”, definiu a delegada. Neste domingo (15), a polícia irá até a casa da vítima, em Lauzane Paulista, na Zona Norte de São Paulo, para recolher documentos, o celular e o computador usados por Geralda. A delegada também vai analisar as imagens de segurança do prédio. “Enquanto a família não trouxer informações que ajudem a polícia, fica difícil desvendar o crime”, disse Cláudia.
Segundo ela, o carro da vítima já foi periciado. No interior do veículo foram encontrados um copo de alumínio e uma garrafa plástica. Nos dois recipientes havia uma substância branca que será analisada. A polícia, entretanto, acredita que isso tenha sido usado para sedar a vítima.
Ainda segundo a polícia, ela foi morta do lado de fora do carro. O corpo foi encontrado após uma denúncia feita pelo telefone 190. Do lado do cadáver estavam três cestas de vime vazias. O corpo tinha um corte profundo no pescoço. Um pedaço de vidro foi encontrado no local, mas a polícia ainda não sabe se ele foi usado para ferir Geralda. A vítima usava um escapulário – objeto religioso usado por católicos.
Segundo a delegada, não havia sinais de luta ou violência no corpo. A delegada considerou o crime como brutal, e será investigado como homicídio duplamente qualificado – uso de crueldade e impossibilidade de resistência da vítima.
Segundo os familiares, Geralda não costumava sair de casa no momento em que foi vista deixando o prédio – entre 23h e 23h30 de sexta-feira (13). O porteiro informou à polícia que ela saiu de carro vestindo pijama. Entretanto, o corpo foi encontrado com outra roupa. A vítima não levou nem documentos nem celular.
O marido de Geralda tomava medicamento para dormir e, por isso, não viu a esposa sair de casa. Ele deverá prestar depoimento quando tiver condições, segundo a delegada, já que está muito abalado.
O corpo foi levado na noite deste sábado para o Cemitério Parque da Cantareira, na Zona Norte da capital, onde era velado neste domingo. O enterro foi marcado para as 10h.
G1 “Ela era uma dona de casa católica, pacata, bem tranquila”, definiu a delegada. Neste domingo (15), a polícia irá até a casa da vítima, em Lauzane Paulista, na Zona Norte de São Paulo, para recolher documentos, o celular e o computador usados por Geralda. A delegada também vai analisar as imagens de segurança do prédio. “Enquanto a família não trouxer informações que ajudem a polícia, fica difícil desvendar o crime”, disse Cláudia.
Segundo ela, o carro da vítima já foi periciado. No interior do veículo foram encontrados um copo de alumínio e uma garrafa plástica. Nos dois recipientes havia uma substância branca que será analisada. A polícia, entretanto, acredita que isso tenha sido usado para sedar a vítima.
Ainda segundo a polícia, ela foi morta do lado de fora do carro. O corpo foi encontrado após uma denúncia feita pelo telefone 190. Do lado do cadáver estavam três cestas de vime vazias. O corpo tinha um corte profundo no pescoço. Um pedaço de vidro foi encontrado no local, mas a polícia ainda não sabe se ele foi usado para ferir Geralda. A vítima usava um escapulário – objeto religioso usado por católicos.
Segundo a delegada, não havia sinais de luta ou violência no corpo. A delegada considerou o crime como brutal, e será investigado como homicídio duplamente qualificado – uso de crueldade e impossibilidade de resistência da vítima.
Para delegada, crime tem relação com práticas de
magia negra (Foto: Luna D'Alama/G1)
Comportamento estranhoEm depoimento informal
à polícia, o marido e o genro de Geralda afirmaram que ela estava
depressiva nos últimos tempos, falava muito sobre a morte, apresentava
um comportamento estranho e passou a usar muito a internet . Ela não
estava tomando remédios antidepressivos.magia negra (Foto: Luna D'Alama/G1)
Segundo os familiares, Geralda não costumava sair de casa no momento em que foi vista deixando o prédio – entre 23h e 23h30 de sexta-feira (13). O porteiro informou à polícia que ela saiu de carro vestindo pijama. Entretanto, o corpo foi encontrado com outra roupa. A vítima não levou nem documentos nem celular.
O marido de Geralda tomava medicamento para dormir e, por isso, não viu a esposa sair de casa. Ele deverá prestar depoimento quando tiver condições, segundo a delegada, já que está muito abalado.
O corpo foi levado na noite deste sábado para o Cemitério Parque da Cantareira, na Zona Norte da capital, onde era velado neste domingo. O enterro foi marcado para as 10h.
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