SP:
04 de abril de 2012
O corpo da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54 anos,
encontrada morta com o rosto desfigurado em uma estrada de Mairiporã
(SP), foi exumado na tarde desta terça-feira. O pedido foi feito pelo
Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo o
delegado titular da divisão de homicídios, Mauro Gomes Dias, um exame do
Instituto Médico-Legal (IML) constatou que ela consumiu veneno antes de
morrer. "Pedimos a exumação porque nós temos uma linha de investigação e
os laudos não condizem com nossa linha", disse o delegado.
Um laudo divulgado dias após a morte de Geralda apontou que ela havia
sido morta com um corte profundo no pescoço. A polícia quer saber agora a
quantidade de veneno que a dona de casa ingeriu e se isso foi
suficiente para matá-la. Segundo Gomes Dias, os novos laudos deverão
responder a mais de 30 quesitos formulados pela polícia.
O delegado também confirmou que parte do rosto da vítima foi desfigurado por cães. "Testemunhas oculares que encontraram o corpo viram os cachorros comendo parte do rosto. Não podemos descartar que alguém também tenha arrancado a pele; é possível afirmar, entretanto, que os cães estavam comendo o rosto da vítima", disse Dias.
A morte
Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54 anos, foi encontrada morta em uma estrada no município no dia 14 de janeiro. Segundo imagens da câmera do prédio onde morava, por volta das 23h30 do dia anterior, a mulher saiu sozinha de casa sem acordar o marido e sem levar bolsa ou celular. Considerada muito religiosa, Geralda tinha parado de tomar remédios contra a depressão no fim do ano passado, segundo a família.
Desde essa época, falava com frequência em morte e passava horas na internet. Quando o corpo da dona de casa foi encontrado em Mairiporã, próximo ao veículo Chevrolet Tracker, a polícia encontrou as chaves no contato e constatou que nada havia sido roubado. Por causa das condições do corpo e da data (sexta-feira, 13 de janeiro), uma das suspeitas da polícia é que o motivo do crime tenha sido um ritual de magia negra. Outras linhas de investigação apontam para vingança ou mesmo que ela tenha sido uma vítima aleatória.
O delegado também confirmou que parte do rosto da vítima foi desfigurado por cães. "Testemunhas oculares que encontraram o corpo viram os cachorros comendo parte do rosto. Não podemos descartar que alguém também tenha arrancado a pele; é possível afirmar, entretanto, que os cães estavam comendo o rosto da vítima", disse Dias.
A morte
Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54 anos, foi encontrada morta em uma estrada no município no dia 14 de janeiro. Segundo imagens da câmera do prédio onde morava, por volta das 23h30 do dia anterior, a mulher saiu sozinha de casa sem acordar o marido e sem levar bolsa ou celular. Considerada muito religiosa, Geralda tinha parado de tomar remédios contra a depressão no fim do ano passado, segundo a família.
Desde essa época, falava com frequência em morte e passava horas na internet. Quando o corpo da dona de casa foi encontrado em Mairiporã, próximo ao veículo Chevrolet Tracker, a polícia encontrou as chaves no contato e constatou que nada havia sido roubado. Por causa das condições do corpo e da data (sexta-feira, 13 de janeiro), uma das suspeitas da polícia é que o motivo do crime tenha sido um ritual de magia negra. Outras linhas de investigação apontam para vingança ou mesmo que ela tenha sido uma vítima aleatória.
03/04/2012 10:00
Informação sobre casal que viu Geralda ser atacada por cachorro demorou um mês para chegar na delegacia
A Polícia Militar demorou mais de um mês para encaminhar à Polícia Civil informações sobre quem ligou para o 190 avisando que havia uma mulher morta em frente à Pedra da Macumba, em Mairiporã, na Grande São Paulo, em 14 de janeiro.
Foi através dessa informação que o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa|) chegou até o casal que revelou ter visto cachorros atacando o rosto de Geralda. Até então, a polícia acreditava que os olhos e a pele do rosto da dona de casa tinham sido retirados em algum tipo de ritual.
A Delegacia de Mairiporã encaminhou o ofício 113/12 à PM no dia 24 de janeiro. O documento chegou ao batalhão da área dois dias depois, mas só no dia 24 de fevereiro a resposta chegou à Polícia Civil. Cinco dias depois o distrito policial foi informado que o caso seria encaminhado para o DHPP, unidade especializada na investigação de homicídios.
Os registros com o conteúdo das ligações recebidas pelo 190, chamado pela PM de “hard copy”, podem ser obtidos em minutos graças ao sistema digitalizado da polícia.
O Comando da Polícia Militar em Guarulhos, responsável por Mairiporã e outras cidades vizinhas, informou que a “burocracia e distância geográfica” entre os batalhões foram responsáveis pela demora. Mesmo assim, o Comando não admitiu erro no procedimento.
(não acredito nessa versão ridicula ! a policia não resolveu o caso e nem vai resolver os criminosos farão outras vitimas infelizmente . Já houve outros casos semelhantes em Saõ Paulo e ninguem foi preso, os casos estão sem solução há anos. quem viu as fotos sabe que não foi nenhum animal que atacou dona Geralda)
http://migre.me/8xQM8
http://migre.me/8xQQ1
http://migre.me/8xQSc
Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba :Desprezo amoroso aumentou depressão de Geralda
4/03/2012 10:07
Depoimento de terapeuta confirma que rejeição fez com que quadro de Geralda piorasse antes de sua morte
O caso está sob responsabilidade do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) há 15 dias. O delegado Jorge Carlos Carrasco, diretor do DHPP, confirmou que a linha de investigação mais forte até o momento é a de que Geralda tenha se matado. Mesmo assim, outras hipóteses são investigadas pela polícia.
No histórico do computador de Geralda foram encontrados textos sobre desilusões amorosas. Dias depois, uma pesquisa minuciosa sobre chumbinho (veneno de rato) foi feita.
O terapeuta de Geralda prestou depoimento e confirmou que sua paciente lhe confidenciou que sofria com o desprezo de uma pessoa por quem se apaixonou. Ela chegou a se declarar, mas foi rejeitada. Nessa época, ela foi internada em uma clínica de reabilitação na Grande São Paulo.
Os exames do IML (Instituto Médico Legal) confirmam que a dona de casa ingeriu chumbinho e medicamentos controlados antes de morrer.
O DIÁRIO revelou ontem que o depoimento do casal que acionou a Polícia Militar no dia do crime mudou os rumos da investigação. Eles afirmam ter visto cachorros atacando o rosto de Geralda. A informação enfraquece a tese de que a pele e os olhos dela teriam sido retirados por alguém.
O DHPP aguarda os laudos técnicos para concluir os tipos de ferimentos sofridos pela dona de casa. A causa da morte, inicialmente apontada como por esgorjamento (corte no pescoço), também é questionada. A camiseta branca de Geralda não tinha as marcas típicas de quem morreu dessa maneira.
Para DHPP, carro prata em imagem é de testemunha
Nas imagens de câmeras de segurança no trajeto entre o Lauzane Paulista, na Zona Norte, e a Pedra da Macumba, em Mairiporã, a caminhonete Tracker de Geralda parecia estar sendo seguida por um carro prata.
A investigação tentou levantar a placa desse veículo e um carro da Congregação dos Guanellianos, ordem da Igreja Católica frequentada por Geralda, chegou a ser encaminhado para exame. Os peritos não encontraram nada de suspeito no automóvel.
Segundo levantamento do DHPP, o carro prata que aparece nas imagens pertence às testemunhas que ligaram para a polícia e prestaram depoimento. A placa foi indentificada e a possibilidade do carro ter acompanhado Geralda até o local do crime foi totalmente descartada.
Outra hipótese desconsiderada é que a morte da dona de casa tenha motivação religiosa. “Posso afirmar com toda a certeza que não tem nenhuma relação”, disse o delegado Carrasco.
Pedra da Macumba é cercada por animais
A Pedra da Macumba fica em uma região de mata nativa em Mairiporã. No inquérito, a fotografias de cachorros que cercam a região. A perícia chegou a deixar um porco no local para tentar provar esse tese. O resultado do exame ainda não foi divulgado.
Roupas teriam sido jogadas no lixo
As roupas usadas por Geralda teriam sido descartadas pela polícia técnica. Os peritos admitiram que jogaram a camiseta e a calça de Geralda fora em uma reunião na sede do IC (Instituto de Criminalística) em janeiro. Em uma análise das fotografias da cena do crime, o DHPP diz que havia marcas semelhantes a patas de cachorro nas roupas. A perícia deve explicar onde estão as peças na próxima semana.
- Cães atacaram mulher achada morta em Mairiporã, dizem testemunhas
- http://migre.me/8ph1c
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gladimir long (32) (16h06) há 21 horas
OS PERITOS E AGENTES FEDERAIS DE POLICIA SÃO EXTREMAMENTE COMPETENTES, PARA DESVENDAR ESSE MISTÉRIO SEM MUITAS DELONGAS, BASTA QUEREREM...
PERGUNTO: QUEO OU O QUE ESTÁ EMPERRANDO ISSO?
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Augusto Sarrea (403) (16h06) há 21 horas
Onde foram adestrados esses cães? Nas melhores faculdades de medicina de SP?
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frederico laviso (1559) (16h03) há 21 horas
Faltou a astucia do CSI:Mairiporã.
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Felipe macauly (187) (16h02) há 21 horas
Daqui a pouco eles pegam um ze ninguem na esquina, e faz o coitado assumir ate ...
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Nanci C. (182) (16h02) há 21 horas
Ué, na época não disseram que a remoção da pele havia sido feita com precisão cirúrgica? Será que os cachorros usaram bisturi?
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Thamara Barros (29) (15h49) há 21 horas
Ahh tah bom.. daqui a pouco vão dizer que foi o chupa-cabra! Deixem os cachorros em paz!
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José Lopes (162) (10h26) há 3 horas
Daqui a pouco vão falar que os cachorros são os assassinos
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George Fox (66) (15h46) há 21 horas
policia meia-boca!
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alex espagnole (685) (15h35) há 21 horas
Vi as fotos do cadaver e posso afirmar com exatidáo que aquilo foi coisa d e profisisonal, nenhum cachorro, nem se fosse o super Cáo conseguiria arrancar os olhos e os musculos da face, pele e td mais com tamanha precisáo.Vergionha dessa policia, pqp! Pior que investigador meia boca!
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Suzana Luchesi (900) (10h34) há 2 horas
Você é veterinário? Biólogo? Especialista em comportamento animal?
Então cala-te. Cães de vários tamanhos diferentes conseguem perfeitamente limpar os ossos do rosto de alguém sem deixar restos. A arcada dentária deles evoluiu para permitir isso. Aliás, desde o começo dessa história as evidências apontavam para isso, essa historinha de magia foi invenção da delegada para aparecer na televisão.
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alessandra oliva (810) (07h12) há 6 horas
qual é o site? nao encontro
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Juliana Salvetti (104) (15h30) há 22 horas
De ritual de magia ne-gra a sui-cídio? Essa polícia parece que saiu de um filme dos trapa-lhões...
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Alexandre Magnus (67) (15h42) há 21 horas
É mais honesto falar que não têm idéia, não é?
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Adalberto Cesari (73) (15h30) há 22 horas
Pois é. e muitos correram para dizer que foi morta em rituais, que foi "coisa de macumbeiro", a crentaiada já foi jogando pedras no pessoal do Candomblé e Umbanda, acusando, como sempre, de que "são filhos do cão" e outras coisas baixas que usam em seu ódio.Pois tudo pode ter sido um suicidio e um ataque de cães ferais.Pedido de desculpas (caso tenha sido mesmo um suicídio) aos praticantes de religiões africanas?Duvido.A intolerância religiosa é uma das piores doenças sociais...-
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Adalberto Cesari (73) (22h37) há 14 horas
Depressão, parar de tomar remédios, comportamento estranho, procurar informações sobre venenos, uma garrafa com um líquido estranho, ir para um lugar isolado, TUDO aponta que ela tirou a própria vida.Mas como foi na tal pedra, voilá! "Ritual de magia"!Mas a opinião pública quer que seja um ritual. Muitos são os especialistas de plantão, que sabem tudo de cirurgia e anatomia.O óbvio estava lá. Desde o primeiro dia, até os tais caseiros haviam falado sobre os cães.Mas o Datena resolveu o caso. pff
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Adalberto Cesari (73) (22h28) há 15 horas
4. Quem disse precisão cirúrgica foi o delegado inicial, que aliás, por ter conduzido muito mal as investigações, foi substituído. Eu (infelizmente) vi as fotos e: não há nada de cirúrgico, o rosto não foi cortado, mas arrancado, por isso algumas partes (como o lábio inferior) estão lá, rasgadas. Os olhos estão lá. Dá para ver o "humor vítreo, já esbranquiçado, pelo tempo após o falecimento. Nada de "precisão cirúrgica". Mostre a foto a um anatomista e ele vai dizer que não foi corte, mas rasgo.
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Daniel Fernando (377) - SAO PAULO/SP(15h19) há 22 horas
Instituto de criminalística sucateado e funcionários públicos incompetentes.Não sabem diferenciar o que é um corte de faca e mordida de animais.Não precisa de tecnologia para isso, na teoria qualquer perito tem obrigaçãode saber o tipo de objeto que causa uma lesão.
Testemunhas garantem que cachorros desfiguraram rosto de mulher encontrada morta na Pedra da Macumba
Reprodução
A investigação sobre a morte da dona de casa Geralda teve uma reviravolta
Mais de dois meses após o início das investigações, essa foi a primeira vez que o casal foi ouvido. Há 15 dias, o DHPP, unidade especializada na investigação de homicídios, assumiu o caso após determinação da alta cúpula da polícia.
Os investigadores encontraram as testemunhas através do registro de atendimentos do Copom (Centro de Operações da PM). Esse documento ainda não havia sido solicitado.
Moradores de um condomínio a poucos metros da Pedra da Macumba, os namorados contaram que voltavam para casa por volta das 2h quando viram a caminhonete Tracker de Geralda abandonada no meio da estrada e vários cachorros em volta do rosto dela.
Para o DHPP, o testemunho ocular do casal é considerado um “elemento fortíssimo” para que a hipótese dos olhos e a pele do rosto de Geralda tenham sido retirados propositalmente seja descartada. Se os laudos comprovarem que o rosto foi desfigurado por animais, todas as linhas de investigação (leia abaixo) seguidas até então estavam erradas.
Além dos depoimentos, uma mancha semelhante a pata de um cachorro na camiseta branca usada pela dona de casa reforçam a nova tese da investigação. A perícia deve indicar o significado da marca nas próximas semanas.
Com os novos elementos levantados pela delegacia especializada, ganha força a linha de investigação que aponta para o suicídio de Geralda.
Conforme o DIÁRIO revelou, o laudo do IML (Instituto Médico Legal) confirma que a dona de casa ingeriu medicamentos controlados e chumbinho (veneno de rato) antes de ser encontrada morta.
No computador apreendido havia uma pesquisa minuciosa sobre os efeitos do chumbinho, quantidade que deveria ser tomada para que a ingestão fosse letal e em quanto tempo a substância levaria à morte.
No inquérito há depoimentos de familiares confirmando que Geralda passava horas em frente ao computador. A hipótese de que ela tenha sido assassinada ainda não foi completamente desconsiderada. A perícia concluiu que a causa da morte da dona de casa foi esgorjamento (corte no pescoço). A informação é questionada nessa nova fase da investigação. Para o DHPP, o caso está próximo de ser esclarecido.
Geralda era conhecida por ser uma mãe e avó dedicada. Religiosa, integrava o grupo de apóstolas da Congregação dos Guanellianos e participava ativamente dos trabalhos religiosos na paróquia que frequentava na Zona Norte.
Ela costumava rezar na casa de pessoas doentes e organizava missas e eventos da igreja. Tinha medo de sair sozinha à noite e não possuía inimigos.
Foi o perfil caseiro de Geralda e o simbolismo do lugar onde ela foi encontrada que tornaram sua morte um dos maiores mistérios da crônica policial recente. A Pedra da Macumba é um local conhecido pela prática de rituais ligados a religiões de matriz africana.
De formação católica, a dona de casa repugnava outras vertentes religiosas e fez um escândalo quando encontrou uma oferenda em frente à paróquia. “Ela exigiu que tirassem na hora”, contou o padre Geraldo Ascari, à época. O pároco foi ouvido duas vezes pela Delegacia de Mairiporã, que cuidava do caso, e vai prestar novos depoimentos. A equipe do DHPP descarta qualquer envolvimento religioso na morte de Geralda.
Antes de dirigir até a Pedra da Macumba, a dona de casa jogou os medicamentos que tomava no lixo e saiu de casa sem bolsa, celular e documentos. Até os anéis que ela usava todos os dias foram deixados para trás. O marido não percebeu sua saída porque estava dormindo, sob efeito de remédios para o coração. Geralda sofria de depressão e chegou a ser internada.
ENTENDA O CASO
O corpo de Geralda Guabiraba foi encontrado em frente à Pedra da Macumba, na Estrada da Santa Inês, em Mairiporã, na madrugada do dia 14 de janeiro.
INÍCIO DO MISTÉRIO
Mulher de José Pereira Guabiraba, diretor comercial do Grupo Estado, Geralda nunca sofreu ameaças e tinha uma vida normal. Familiares dizem que ela falava muito sobre morte.
NO COMPUTADOR
A polícia encontra pesquisas sobre chumbinho e vídeos de mortes violentas. Geralda tomava remédios para depressão e tinha suspendido o tratamento por conta própria.
VAZAMENTO DAS FOTOS
As fotos do corpo de Geralda Guabiraba vão parar na internet e viram hit em sites especializados em assuntos mórbidos. A polícia apura o vazamento das imagens.
CRIME E RELIGIÃO
A investigação passa a ser conduzida com base nos indícios de que a morte de Geralda estava ligada à congregação que ela frequentava. Nada foi comprovado.
PRESSÃO DA POLÍCIA
A demora no esclarecimento da morte fez com que a alta cúpula da polícia encaminhasse o caso para o DHPP, unidade especializada na investigação de homicídios.
Investigação foi de pai de santo até a fé em Santa Luzia
Foram muitas as tentativas de esclarecer a misteriosa morte de Geralda Guabiraba. Conforme as evidências surgiam, novas linhas de investigação eram seguidas e o trabalho da polícia ficava ainda mais difícil.
No início, a Delegacia de Mairiporã divulgou à imprensa que o crime se tratava de um ritual de magia negra. A delegada que conduzia o inquérito chegou a ouvir um pai de santo para entender quais eram os rituais praticados por religiões de matriz africana e seitas ligadas ao ocultismo. Logo assumiu que a suspeita era infundada.
A dedicação de Geralda às atividades da igreja e o depoimento contraditório de uma testemunha ligada à paróquia fizeram com que a mira da investigação se voltasse para as atividades religiosas da dona de casa. A forma como Santa Luzia, a quem Geralda tinha extrema devoção, foi morta também chamou atenção dos policiais – as duas tiveram os olhos retirados e teriam sofrido um corte profundo no pescoço. As coincidências eram muitas: dentro da Congregação dos Guanellianos, na Vila Rosa, Zona Norte, as orações eram realizadas em frente a uma rocha idêntica à Pedra da Macumba. Um carro da igreja chegou a ser examinado, mas a perícia não encontrou nada de suspeito. O DHPP desconsidera todas as provas ligadas a essa parte do inquérito.
A POLÍCIA QUER ESCLARECER
Quais são os ferimentos de Geralda
O mais importante para a investigação neste momento é saber o tipo de corte no rosto de Geralda. As marcas de mordidas de animais (cachorros e roedores) são diferentes dos cortes provocados por objetos contundentes. Os exames feitos pela perícia não tinham apontado, até o momento, indícios de mordeduras. A Pedra da Macumba está localizada em um local com mata nativa, onde circulam diversos animais.
A quantidade de veneno no sangue
A quantidade de chumbinho ingerida por Geralda pode revelar qual a letalidade do veneno no organismo da dona de casa. A perícia também deve explicar se o efeito é maior caso seja combinado com remédios controlados.
A verdadeira causa da morte
A perícia concluiu que a causa da morte de Geralda foi esgorjamento (corte profundo na frente do pescoço). Com as novas provas, a investigação quer descobrir quem fez esse corte e onde a arma foi jogada. A camiseta branca usada por Geralda não tinha marcas de sangue compatíveis com as típicas em vítimas de esgorjamento. A polícia ainda não sabe se os ferimentos foram feitos antes ou depois da morte.
O significado da Pedra da Macumba no caso
Independentemente da natureza do crime, a polícia sabe que o local não foi escolhido aleatoriamente e está relacionado à motivação do caso. Resta saber qual a importância da Pedra da Macumba no quebra-cabeça da investigação.
23/03/2012 12h23
- Atualizado em
23/03/2012 12h50
Mulher morta em Mairiporã estava cercada por cães, diz testemunha
DHPP investiga se animais causaram ferimentos no rosto de dona de casa.
Vítima foi encontrada em estrada conhecida por rituais religiosos.
24 comentários
A informação pode modificar o rumo das investigações – até agora, a única hipótese da polícia era a de homicídio, já que um laudo apontou que a causa da morte foi um corte no pescoço. O DHPP quando assume uma investigação, procura ouvir o depoimento da primeira pessoa que denunciou o crime – no caso, um casal que viu o corpo da mulher na Estrada de Santa Inês e o carro dela abandonado.
s
As testemunhas disseram que o corpo de Geralda estava cercado por
animais, e que os cachorros mordiam o rosto dela – o que pode explicar o
fato de a face da dona de casa estar desfigurado.“Tem um laudo do IML [Instituto Médico-Legal] dizendo que teria sido um corte no pescoço, mas tudo isso será investigado. Não é só o laudo pericial que esclarece os crimes, é um conjunto de provas que nos permite concluir se foi homicídio ou se foi suicídio”, disse o delegado Jorge Carrasco, diretor do DHPP. “Nós temos que investigar o porquê. Dentro na nossa experiência, tem alguns suicídios que a pessoa esta envolta em uma série de situações para castigar alguém.”
Câmeras de segurança do prédio onde morava a dona de casa, na Zona Norte de São Paulo, registraram a última vez que ela saiu, no dia 14 de janeiro. Horas depois, a mulher foi encontrada morta na Estrada de Santa Inês, em Mairiporã – um lugar cercado por mata e conhecido pela prática de rituais religiosos.
O carro dela estava com a chave no contato e dentro havia uma garrafa com um líquido esbranquiçado. O rosto da dona de casa estava desfigurado. A perícia concluiu que a morte foi um corte no pescoço.
Geralda tomava remédios para depressão e tinha suspendido o tratamento por conta própria. Dados encontrados no computador apreendido na casa dela revelaram que a mulher havia feito pesquisas sobre veneno de rato, conhecido como chumbinho, e assistido vídeos sobre mortes violentas.
Desde o começo da investigação a polícia trabalhou com duas hipóteses – ritual macabro ou vingança. Várias pessoas foram ouvidas, mas nenhum suspeito foi identificado.
24 comentários
- Maria Mirandaos cachorros até poderiam fazer isso,só que em estado avançado de decomposição e os atrairia pelo odor,não poucas horas após a morte,isso ta mal contado
13 horas atrás - Zero BertoAgora os "meganha" vem com esse fato? Polícia no Brasil parece piada. Um bando de amadores sem igual. Desse jeito só em 2099 irão desvendar o crime.
16 horas atrás - Fim Temposé estranho
16 horas atrás - Valéria LimaEstranho isso agora!! pq os cachorros só comeu o rosto e o corpo não!! Ou tem alguma mordida de cachorro pelo corpo??
17 horas atrás - Pedro HenriqueHenrique Lima e Geo Alves, vão achando que tudo lá nos EUA é facil como vocês pensam... tem detetives (incluindo do FBI) que tentaram processar programas como CSI, pois enquanto "casos veridicos" lá eles resolviam projetos em um dia ou dois, na "vida real" demoravam meses... a população acreditando no CSI, começou a taxar a policia americana de "incopetente" ... quem sabe esse programa não seja no mesmo nivel e vocês bobos acham que tudo lá é as mil maravilhas
17 horas atrás - Geo AlvesSuzano, SPconcordo com Henrique, ja assisti em em 48h la ja ta qse tudo resolvido, aki é 30 dias pra tudo..
17 horas atrás - Henrique LimaQuem já assistiu o Reality Show "The Firts 48" que acompanha os detetives de homicídios norte-americanos (como um Polícia 24h, aqui) sabe que esse caso é mais um dentre as centenas de casos fracassados no Brasil. Lá nos EUA eles resolvem um caso como esse, ou piores, em apenas 48 horas. Passadas as 48 horas sem nenhuma pista do suspeito o caso corre o risco de fracassar.
18 horas atrás - Nena PepaNo começo das investigações disseram que o rosto dela havia sido desfigurado cirurgicamente. E agora vem essa história dos cães. Tudo isso está muito mal contado. Ou será que os cães usaram bisturi?
19 horas atrás - SoaresPô, será que os "CSI" de sampa não conseguem distinguir ferimentos causados por animais e por instrumentos?? Isso foi crime cometido por mulher, ou por encomenda demulher. Quem viver verá.
20 horas atrás - Larissa DiasNaum muda em nada ! pra mim foi assassinato sim
20 horas atrás - Leonardo BlablaConcordo com a Elaine, os cachorros são serial killers com bacharel em medicina, diabo dos olhos amarelosss kkkkkkkkkkkkk muito boa. San e Dean já estão trabalhando no caso. srsr
20 horas atrás - Ricardao PeruzaoCulpa do Diabo dos olhos amarelo !
20 horas atrás - Elaine*não acrescenta
21 horas atrás - ElaineCerto, mas isso não carescenta muito, visto que já informaram que encontraram o corpo dela estirado no chão com um cesto em cada mão... Disseram também que a pele do rosto foi removida por alguém que já tem prática. Ou então os cachorros tem prática em devorar o rosto dos outros??
21 horas atrás - Rosedete SenaAcredito que o marido é o verdadeiro motivo do suícidio. Pois alguma coisa aconteceu entre este casal para uma pessoa sair de casa ( casada há décadas com a outra) e ninguém saber, questionar para onde estava indo. Tem mulher nesta história podem escrever. Acho que ela se matou e ainda quis fazer alguma bruxaria para alguém ou deixar alguém com sentimento de culpa. Tem algo de muito PODRE NESTA HISTÓRIA! PENA QUE NOSSA POLÍCIA É DEVAGAR QUASE PARANDO.
21 horas atrás - Jess Aparecidano minimo estranho
21 horas atrás - Jess Aparecidano minimo estranho..
21 horas atrás - Leonardo BlablaHAHA, e mais uma vez os jornais encobrindo as reais noticias para nao ocorrer desornem na sociedade, kkkkkk é cada uma viu, e tem trouxas que ainda acreditam.
22 horas atrás - Breno QueirozSuicidio com magia negra... Que situação essa mulher estava passando, pra chegar a esse ponto. É muita falta de Deus no coração.
22 horas atrás - Thais DiasIris Costa sei não mas se num foi suícidio essa aprontou porque ninguém morre do nada
23 horas atrás - Marcelo Mouraacho que essa mulher se entregou ao demo! afinal pq diabos saira de sua casa aquela hora para esse lugar macabro???
23 horas atrás - NilsonJornalzinho desgraçado feito por desgraçados. Rituais religiosos? Estão querendo o que com isso? Porque não colocaram "rituais de magia negra", "rituais satânicos"? Mas não, colocam como se tudo fosse a mesma coisa.
23 horas atrás - Iris CostaNão sou especialista, mas na minha opinião todas as evidências apontam para um suicídio!
23 horas atrás - Silvio FerreiraAcho, que este crime, tem um pimenta neves melhorado, que nem deixou rastro!!!
Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba: Investigação da morte de mulher encontrada
Mudança teria acontecido para dar mais agilidade aos trabalhos da polícia
Rodrigo Villar/Futura Press/AE
Corpo de dona de casa foi encontrado em local conhecido como pedra da macumba, em Mairiporã, em janeiro deste ano .
O trabalho da polícia acontece sob segredo de Justiça. A equipe do DHPP que irá dar continuidade ao caso está recusando parte da perícia feita no local do crime. O trabalho aponta que um animal silvestre poderia ter atacado a vítima e desfigurado o rosto dela.
A mudança para o departamento de homicídios teria acontecido para dar mais agilidade à apuração do caso. O DHPP também prevê que as investigações devam acontecer em outras cidades, além de São Paulo.
Ritual macabro
O corpo de Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba foi encontrado na madrugada do dia 14 de janeiro deste ano, em um local conhecido como Pedra da Macumba, na estrada Santa Inês.
Ainda de acordo com as investigações, toda a ação – morte e retirada da pele do rosto e dos olhos – durou entre cinco e 20 minutos. Não há sinal de luta corporal, o que reforça a tese de que a vítima estava sedada. Havia marcas de sangue dentro do carro.
À época do crime, a delegada titular da delegacia de Mairiporã, Claudia Patrícia Dálvia, disse acreditar que a mulher foi vítima de algum ritual macabro.
- Pelas características do corpo, a polícia acredita que se trata de um crime de magia. Foi muita crueldade. Aquele lugar [estrada Santa Inês] é usado para trabalhos religiosos.
Mesmo estando com o rosto desfigurado, a vítima teve o corpo reconhecido pelo marido, que é executivo do Grupo Estado, e pelo único filho.
Segundo eles, Geralda era uma mulher muito religiosa – usava um escapulário no pescoço quando foi morta - e sem inimigos. Durante depoimento, os familiares afirmaram que ela sofria de depressão e tinha parado de tomar os medicamentos.
Além disso, a vítima, que era dona de casa, ultimamente passava boa parte de seu tempo navegando na internet. O equipamento chegou a ser recolhido pela polícia.
guilherme nardon (12) (10h45) há 2 horas
José Lopes (162) (10h25) há 3 horas
Leandro cordeiro (40) - SANTO ANDRE/SP(10h23) há 3 horas
marcos sousa (47) (09h29) há 4 horas
Genésio Martins (19) (07h56) há 5 horas
jorge hiroshi taniguchi (60) (07h42) há 5 horas
paulo quartarolli (1362) (07h35) há 5 horas
riva campos (6) (07h30) há 6 horas
Renato Pereira (602) (06h59) há 6 horas
new trading (10) (05h57) há 7 horas
Edir Pentellho (68) (05h50) há 7 horas
chilli pepper (1458) (02h36) há 10 horas
affff... conta outra
Lúcio Almeida (5733) (02h01) há 11 horas
mimi cury (125) (09h39) há 3 horas
Eduardo Censuradíssimo (466) (01h57) há 11 horas
iza ishiguro (368) (01h39) há 11 horas
Tiago Rachid (43) (01h33) há 11 horas
Ricardo Benedito (6) (01h13) há 12 horas
Vera Costa (216) (23h56) há 13 horas
"No Brasil cães se especializam em cirurgia plástica facial"
Henrique Lima (11) (23h34) há 13 horas
Taí. Agora eu quero ver. Nem a polícia sabe mais o quê aconteceu. Bem diferente da polícia americana que resolve casos como esses, ou piores, em menos de 48 horas. Duvida? Assista ao reality show "The First 48".
Henrique Lima (11) (11h59) há 1 hora
Foi engraçado!
Lúcio Almeida (5733) (02h03) há 11 horas
Carlos Henrique Xavier dos Santos (9) (23h14) há 14 horas
mimi cury (125) (09h37) há 3 horas
frederico laviso (1559) (21h31) há 16 horas
Trovão Azul (522) (21h21) há 16 horas
A Record fez uma reportagem muito boa mostrando que essa mulher guardava um segredo que envolvia o padre da sua paróquia.
Saiu pra rezar em um ponto de umbanda levando uma garrafinha d'água. Nada demais: é o sincretismo brasileiro. A pessoa vai à missa de manhã e acende a sua velinha pro orixá à noite.
Mas se foi de fato suicídio é mais uma prova de q cristão tb entra em depressão, a despeito da turma da bíblia se achar imune à esta doença.
Adilson Leão (85) (21h20) há 16 horas
neilsem carreires (225) (21h42) há 15 horas
EDSON LISBOA (3377) (20h45) há 16 horas
mariette pavano (2362) (20h44) há 16 horas
EDSON LISBOA (3377) (20h40) há 16 horas
Bruno Prado (484) (20h10) há 17 horas
Carlo Rodrigues (300) (19h58) há 17 horas
Mas diseram que os assassinos fizeram cortes cirurgicos no rosto dela!!!
Sera que esses caes feras fizeram curso de cirurgia plastica com o Ivo Pitanguy?!
Parem de brincadeiras, a familia dessa senhora deve estar sofrendo e querendo que achem e prendam os vermes que a mataram.
PHP . (2123) - SAO PAULO/SP(19h32) há 17 horas
guilherme roner (210) (19h29) há 18 horas
marcos Eduardo (952) (19h20) há 18 horas
Valderi Felizado da Silva (747) - SAO PAULO/SP(19h11) há 18 horas
É curioso.
Não é a primeira vez que isso acontece.
Mário Alves (395) (19h03) há 18 horas
José Lopes (162) (10h32) há 3 horas
Claudemir De Grecci (559) (18h18) há 19 horas
Daniel Costa (488) (18h10) há 19 horas
jão janjão (146) (18h08) há 19 horas
pedro rocha (595) (18h07) há 19 horas
rafael macedo (22) (18h06) há 19 horas
Larissa Maria (23) (17h57) há 19 horas
Fernando Diedrich Diedrich (571) (17h41) há 19 horas
Murilo Reiz (27) - RECIFE/PE(17h41) há 19 horas
Esses cachorros deveriam fazer plantão no SUS para ver se melhoraria a saúde pública brasileira. Aproveitem! Temos cães cirurgiões no país.
William Compton (50) (17h30) há 20 horas
José Lopes (162) (10h33) há 2 horas
oscar almeida (6) (17h12) há 20 horas
Ademir Amaral (1265) (16h50) há 20 horas
licinia albuquerque (1496) (17h04) há 20 horas
Depois de todo esse tempo e depois de todo o "furdunço" que a mídia fez é que essas testemunhas foram contar que cães atacaram a mulher?
Será que essas testemunhas não assistem TV? Não lêem jornais?
Todo mundo procurando um assa-ssi-no, essas pessoas sabiam que foram os cães e nem foram contar logo que tinham sido os cães?!
Mas, nem Freud explica isso!
RENATO BETIATTO (69) (16h49) há 20 horas
J. C. (276) (16h41) há 20 horas
licinia albuquerque (1496) (16h21) há 21 horas
Ora, mas exames já não foram feitos?
Não deveria ter sido feitos logo que encontraram a pessoa mor-ta?
Esperaram alguém aparecer(?) com uma história para depois examinar?
Brasil das perícias!
Ademir Amaral (1265) (16h54) há 20 horas
Brincadeira ?
"ÉÉÉÉ muiitu difici"
Francisco André (204) (16h14) há 21 horas
Caio Cipriano (26) (17h08) há 20 horas
J. C. (276) (16h47) há 20 horas
Sampa Yes (63) (16h08) há 21 horas
Augusto Sarrea (403) (16h08) há 21 horas