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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Família de Fernanda Lages espalha outdoors em Teresina clamando por justiça



10/10/11, 23:31
A
pós 45 dias da morte da universitária Fernanda Lages, fato ocorrido no dia 25 de agosto, sem que a Polícia Civil apresenta os nomes dos acusados de envolvimento no suposto crime, os familiares resolveram contratar uma empresa de publicidade e colocar em pontos estratégicos de Teresina vários outdoors para que o fato no esquecimento popular e, principalmente das autoridades de segurança.

Os outdoors espalhados pela cidade cobram uma elucidação do fato. Os outdoors são de duas formas e com frases de efeito diferentes, ou seja:  "Quem são os culpados", "O sangue de Fernanda Lages clama por justiça" e "A família e a sociedade querem justiça no caso Fernanda Lages". A família também criou uma comunidade no Orkut e uma página no facebook visando manter sempre o nome de Fernanda Lages na lembrança do povo.

A estudante Fernanda Lages foi encontrada morta na obra do Ministério Publico Federal, localizada na avenida João XXIII, no bairro São João, na zona Leste de Teresina. As investigações iniciais foram feitas pelos policiais lotados na delegacia do 5° Distrito, sob o comando do delegado Mamede Rodrigues, mas passados 10 dias, o secretário Raimundo Leite, da Segurança, avocou os autos e transferiu as investigações para a Comissão de Combate às Ações do Crime Organizado - Cico, onde o delegado Paulo Nogueira foi designado para presidir. Várias pessoas foram ouvidas e rein-quiridas e duas recons-tituições foram realizadas.

A procuradora geral do Ministério Público, Zélia Saraiva inicialmente designou o promotor Benígno Filho para acompanhar o trabalho policial, até como forma de legitimá-los, mas depois decidiu designar mais os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha.

Recentemente aconteceu um desentendimento entre o delegado Paulo Nogueira e os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha, o que levou o Ministério Público e o Sindicato dos Delegados de Carreira a divulgarem notas de apoio aos seus pares. 
A polícia agora tem 15 dias para concluir as investigações,  já após a dilação do prazo pelo Ministério Público.
Fonte: JL/DP












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