27 de agosto de 2011 • 08h58 • atualizado às 08h59
A ministra-chefe da Casa Civil, Gleise Hoffmann, enviou uma carta ao procurador-geral da República na última sexta-feira, questionando se foi lesiva aos cofres públicos a operação que a fez receber R$ 41 mil de multa ao deixar a diretoria de Itaipu para concorrer pela primeira vez ao Senado pelo Paraná, em 2006. O valor foi liberado embora a petista tenha deixado a empresa por iniciativa própria. As informações são do jornal Folha de S. Paulo .
Gleise declarou estar disposta a devolver o dinheiro caso o Ministério Público entenda que houve prejuízo ao erário. Com essa atitude, a ministra se antecipa à bancada do PSDB que pretende entrar com representação na Procuradoria-Geral para acusar que ela se beneficiou com pagamento indevido.
Gleise declarou estar disposta a devolver o dinheiro caso o Ministério Público entenda que houve prejuízo ao erário. Com essa atitude, a ministra se antecipa à bancada do PSDB que pretende entrar com representação na Procuradoria-Geral para acusar que ela se beneficiou com pagamento indevido.
A DANÇA DA IMPUNIDADE
Na semana passada,
depois que seu colega petista João Magno escapou da cassação, a deputada
Angela Guadagnin ensaiou uma dança comemorativa no plenário da Câmara.
Magno recebeu mais de 400 000 reais do valerioduto. O escândalo que foi
sua absolvição deveria ser recebido em silêncio, mas Angela achou por
bem festejar. Foi um retrato grotesco do cinismo na política.
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