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Facção sindical ocupou cargos na Receita, diz Everardo Maciel
Publicada em 05/09/2010 às 23h49m
O GloboRIO - A crise na Receita Federal deflagrada pela violação de sigilos fiscais é resultado de um loteamento de cargos guiado por interesses políticos. A crítica partiu de Everardo Maciel, que comandou a Receita Federal nos dois mandatos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 2002. Everardo, sócio de uma consultoria fiscal em Brasília, disse, em entrevista ao repórter Fábio Brisolla, que os problemas começaram com as indicações de sindicalistas para posições estratégicas na gestão de Lina Vieira, que antecedeu o atual secretário Otacílio Cartaxo. Sobre as violações constatadas, o ex-secretário da Receira critica o ministro da Fazenda, Guido Mantega, por afirmar que a Receita sempre foi vulnerável: "É uma maneira de encobrir o que vem sendo praticado".
O GLOBO- Qual a sua avaliação sobre a violação do sigilo fiscal constatada dentro da Receita Federal?
EVERARDO MACIEL: É uma situação gravíssima. A Receita reúne informações extremamente importantes. O vazamento não só corresponde a crime, como favorece vários outros crimes, como roubo, calúnia e difamação. É uma plataforma para outros crimes.
O ministro Mantega afirmou que a Receita sempre foi vulnerável. O senhor concorda com essa afirmação?
EVERARDO:Vulnerabilidade existe em todos os sistemas de informação de qualquer órgão, em qualquer país que seja. Agora, é importante saber o grau de rigidez do sistema. Dizer que o sistema da Receita é vulnerável... Não é. Ou poderia dizer: é dos menos vulneráveis. Não significa que não pode acontecer. Mas também essa não pode ser a justificativa para as falhas que ocorreram. Isso é uma maneira de encobrir o que vem sendo praticado.
Qual seria a questão central a serobservada na investigação sobre a quebra de sigilo?
EVERARDO: É preciso olhar o aspecto mais importante nessa história toda. O problema não é vulnerabilidade da Receita. Essa é a ponta de um iceberg, um fragmento de uma questão mais ampla. Evidencia a existência de uma quadrilha que estava tentando obter informação cujas intenções eram as piores possíveis. Não estou fazendo acusações políticas. Mas as pessoas que fizeram tinham um interesse comercial, havia um negócio em andamento, com finalidade política.
Leia a íntegra da entrevista no Globo Digital (conteúdo exclusivo para assinantes)
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