BRASÍLIA, 8 set (Xinhua) - A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nesta quarta-feira um relatório pedindo ao governo brasileiro para atender às necessidades de financiamento do sistema de saúde pública.
Segundo o documento, até 1988, metade dos brasileiros não têm qualquer cobertura, e duas décadas depois da criação do SUS (SUS), mais de 75 por cento da população depende única e exclusivamente sobre ele para os cuidados de saúde.
A OMS considera o Programa Saúde da Família uma "peça chave", que abrange 97 milhões de brasileiros e tem mais de 30 mil equipes participaram de "esforços concertados" para alcançar as comunidades mais pobres e isoladas do país.
Outros elementos positivos incluem a rede de serviços oferecidos, incluindo cirurgia cardíaca, laboratório de diagnóstico de alta tecnologia e exames médicos, bem como as campanhas nacionais de vacinação para a prevenção da doença e do programa de saúde oral.
O relatório destaca a importância da descentralização do SUS a partir de 1996, quando a legislação transferiu parte da responsabilidade financeira e de gestão para estados e municípios da rede, que deve investir 12 e 15 por cento dos seus orçamentos no setor, respectivamente.
Segundo a OMS, o problema é a falta de financiamento a nível federal, com gastos per capita de 252 dólares em 2007, atrás de países como Argentina e Uruguai.
A agência observou que a insuficiência de recursos está relacionado com os problemas de estrutura deficiente nos hospitais e na equipe reduzida de profissionais de saúde no país sul-americano.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
#POLITICA : OMS alerta para necessidade de maior financiamento do sistema de saúde Brasil
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