Em depoimento, a polícia o homem informou que a quantia seria doada a uma emissora de rádio e televisão
Nayanne Santana, de O Estado de S.Paulo
RIO BRANCO - A Polícia Federal do Acre informou nesta quarta-feira, 8, que apreendeu R$ 472,130 mil que estavam dentro de uma caixa de papelão na posse de um homem, cujo nome não foi revelado, na última segunda-feira. Em depoimento, a polícia o homem informou que a quantia seria doada a uma emissora de rádio e televisão, que tem como uma das sócias uma candidata a deputada federal, foi acumulada ao longo de quatro anos e seria era parte do faturamento de seu estabelecimento comercial situado no interior do Estado do Amazonas.
Foto: Divulgação
A Polícia Federal não divulgou o nome da empresa, mas a reportagem apurou que se trata da Rádio e Televisão Boas Novas que tem como sócia a missionária e candidata a deputada federal Antônia Lúcia Câmara, mulher do deputado federal pelo Amazonas, pastor Silas Câmara.
De acordo com a Polícia Federal, os fatos estão sendo investigados em sigilo e os nomes dos acusados foram preservados para não interferira nas investigações. O inquérito vai apurar se os acusados cometeram abuso de poder econômico, corrupção eleitoral e doação financeira não declarada na Justiça Eleitoral nas eleições deste ano.
O dinheiro foi depositado na Caixa Econômica Federal e encontra-se à disposição do Juízo da 10ª Zona Eleitoral.
Outro caso
Casos de suposto abuso de poder econômico e denúncias de compra de votos envolvendo o nome de Antônia Lúcia Câmara já foram destaque no Acre.
No dia 29 de agosto, a Polícia Federal foi acionada pela Justiça Eleitoral para apurar denúncia informando que cabos eleitorais do PSC, partido que a missionária faz parte, estavam distribuindo ordem de combustível para eleitores que participassem de uma carreata dos candidatos deputado estadual que apoiavam a candidata a deputada federal.
Na ocasião, foram presos em flagrante o pastor Antônio José da Silva Santana, Luiz Augusto da Silva Azevedo e Emmanuel Rodrigues de Souza. Os três seriam ligados à campanha da missionária Antônia Lúcia Câmara.
Na última sexta-feira, 4, a desembargadora Eva Evangelista, negou o pedido de liminar em habeas corpus feito pela defesa dos acusados.
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