Karina de Fátima Moraes e Sara Sousa Reis sumiram na manhã da última quarta (09/09) antes de entrar na escola
13/09/2010 - 21h55 . Atualizada em 13/09/2010 - 22h57
Luciana Felix
(Foto: Edu Fortes/AAN)
O desaparecimento de duas adolescentes de 17 anos na semana passada, em Jaguariúna, está mobilizando família e amigos que, estão espalhando panfletos com fotos na cidade e nos municípios vizinhos. Karina de Fátima Moraes e Sara Sousa Reis sumiram na manhã da última quarta-feira (09/09), quando seguiam até a escola em que estudam, no Bairro Dom Bosco.
A Polícia Civil, que investiga o caso, ainda não têm pistas das adolescentes. Segundo parentes, elas não teriam entrado na escola no dia em que desapareceram. Um amigo do colégio contou à polícia que as meninas disseram, dias antes de desaparecerem, que iriam fugir para Pedreira, onde conheceram um rapaz através do messenger (MSN) — serviço de bate-papo pela internet. Na tarde de anteontem, uma prima de Sara conseguiu conversar com Karina pelo MSN, e Karina afirmou que elas estavam bem e que não queriam ser encontradas. Antes de sair do bate-papo, a adolescente ainda teria dito que elas iriam fugir para mais longe, já que elas poderiam ser encontradas nos próximos dias. “Estamos espalhando os panfletos em todos os lugares.
Rodoviárias, hospitais, lojas e nas cidades de Pedreira, Amparo, Santo Antonio de Posse e até Campinas. Creio que uma delas viu o papel e por isso disseram que seriam encontradas”, afirmou o pai de Sara, o operador de produção Sebastião Silveira. “Estamos desesperados, só queremos que elas voltem. Temos medo do que pode acontecer com elas.”
O irmão de Karina, o estudante Luís Fernando Moraes, de 25 anos, disse que os pais estão desesperados e não acredita que elas tenham fugido. “Algo aconteceu com elas. Minha irmã é muito responsável. Estamos mobilizando as pessoas das cidades próximas e pedindo que espalhem os panfletos para encontrarmos o mais rápido possível as meninas.” Falar da filha desaparecida sem chorar é impossível para a auxiliar de educação Auricélia Sousa Silva Reis, de 42 anos. Desde o sumiço das meninas ela não consegue trabalhar e todo dia sai em busca de informação. “Dói demais não saber onde elas estão. Sei que Sara não gostava de morar aqui (a família veio de São Paulo há seis anos) mas não imaginava que era desse jeito. Só quero encontrar ela bem.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário