Várias figuras públicas das letras e da política comentaram hoje a perda do escritor português.
"Perdemos não apenas o maior escritor português, mas uma referência luminosa de dignidade e grandeza à escala universal", José Manuel Mendes, presidente da Associação Portuguesa de Escritores
"É uma figura indiscutivelmente maior das nossas letras. Saramago vai durar o que durar a literatura portuguesa", Mário Cláudio, escritor
"José Saramago não tinha ódio a Portugal. Tinha era um grande confronto com a secretaria de Estado da Cultura", João Céu e Silva, jornalista
"Não era um homem de sorrisos. O acto de maior conciliação com Portugal, foi terem-lhe cedido a casa dos bicos para a Fundação. Quando foi visitar a obra, esteve aí uma hora com um sorriso nos lábios", João Céu e Silva, jornalista
"José Saramago é um dos grandes vultos da cultura portuguesa e representa uma perda para a cultura portuguesa", José Sócrates, primeiro-ministro
"Saramago obriga-nos ao lugar comum e o lugar comum é este: é um escritor que mudou a literatura portuguesa e é um escritor que pôs a literatura portuguesa na cena internacional", Carlos Reis, reitor da Universidade Aberta
"Era muito atento aos escritores mais jovens e eram um homem sem prosápia ou vaidade de grande senhor. Foi um homem a quem o sucesso nunca subiu à cabeça, portou-se com a mesma modéstia e elevação de sempre", Mário de Carvalho, escritor
"Por ventura o nosso maior escritor do século XX, que tem a particularidade de ser um século mais rico no tocante ao romance português", Mário de Carvalho, escritor