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quarta-feira, 14 de abril de 2010

CPI da Pedofilia convida juiz que soltou assassino de Luziânia


Psiquiatra que deu laudo para libertar criminoso também será ouvida.
Não há data para a realização das audiências no Senado.

Eduardo Bresciani Do G1, em Brasília



A CPI do Senado que investiga crimes de pedofilia convidou nesta quarta-feira (14) o juiz Luiz Carlos de Miranda, que concedeu progressão de pena e colocou em regime aberto o pedreiro Adimar Jesus da Silva. Após receber o benefício, Adimar confessou ter assassinado seis jovens em Luziânia (GO), cidade a 70 km de Brasília (DF).

Adimar recebeu em dezembro do ano passado o benefício de regime aberto e dias depois começou a cometer os crimes em Luziânia. O pedreiro estava preso pelo crime de atentado violento ao pudor desde novembro de 2005.

O presidente da comissão, Magno Malta (PR-ES), afirmou que a intenção é dar ao magistrado a oportunidade de explicar suas motivações para a concessão do benefício. “Se formar convicção que houve algum problema não terei problema em denunciar ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ)”. Como o juiz foi convidado, ele não é obrigado a comparecer. Malta, no entanto, afirmou que se Miranda não aparecer o convite será convertido em convocação.

A comissão aprovou também a convocação da psiquiatra que deu um laudo favorável à liberação de Adimar. Segundo Malta, o pedreiro afirmou nesta terça-feira (13) em depoimento à comissão que teria dito à psiquiatra que precisava de tratamento e ela teria se recusado a dar um laudo pedindo cuidados.

“Vamos trazer para que a psiquiatra diga como aconteceu. Porque ele disse para nós e está dizendo que a psiquiatra foi falada com ele e foi pedido ajuda porque ele disse que tinha alucinações de madrugada. Ela disse que não, que ele já estava perto de sair e um pedido de tratamento ia demorar um ano e meio ou dois”, disse o presidente da CPI.

A promotora que deu parecer contrário à saída do pedreiro foi também convidada a comparecer. Todas as audiências ainda não têm data para acontecer.

A CPI decidiu ainda pedir o auxílio de Ilana Casoy, que, segundo Malta, é especialista em assassinos em série. O presidente da CPI afirmou que a idéia é ouvir Adimar novamente e contar com a colaboração de Ilana para a realização de um laudo sobre o estado psíquico dele.

Na reunião, o presidente da CPI defendeu uma pena mais dura para crimes de pedofilia. Segundo Malta, estes crimes deveriam ter como condenação a prisão perpétua. O senador diz que vai lançar uma frente parlamentar para defender esta proposta.



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