O Lula precisa entender de uma vez por todas que nenhum brasileiro quer que, a esta altura do fim do mundo, ele diga ao Ahmadinejad, na lata, que pensou melhor e acha imprudente encontrá-lo. “Me esquece, tá?!” Não precisa comentar nem em casa com dona Marisa que percebeu, enfim, que o companheiro iraniano é doido de pedra. Nada disso! Basta alegar às vésperas da viagem a Teerã um daqueles piques de pressão que, aliás, já o tirou de uma roubada em Davos e, pronto, todo mundo em Teerã vai compreender a ausência do cara.
Se, no entanto, insistir em manter o Irã na volta olímpica de seu governo, Lula precisa dar um jeito de avisar ao anfitrião para, desde já, dar um tempo nos absurdos que diz. Essa agora de chamar de “grande montagem” os atentados terroristas de 11 de setembro em Nova York e Washington, francamente, só perde para outra pérola demencial de Ahmadinejad: “a grande farsa do Holocausto”. A não ser que planeje convencê-lo a procurar tratamento, o melhor que Lula pode fazer agora pelo mundo é ficar longe desse tipo de maluco.
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